sexta-feira, 17 de setembro de 2010




VEM AÍ "JORNAL DA FESTA DOS BANCÁRIOS 2010



TST reconhece direito de gerente bancário receber horas extras

O direito do empregado bancário ao recebimento de horas extras, quando exerce cargos de gerência, tem provocado frequentes discussões no Tribunal Superior do Trabalho. Dependendo da caracterização do cargo exercido, o trabalhador poderá ganhar como extraordinárias as horas trabalhadas depois da sexta ou oitava diária, ou até mesmo não receber nada. Para chegar a uma conclusão, os ministros precisam avaliar o quadro fático traçado pelos Tribunais Regionais do País, e detalhes levam a interpretações divergentes. Em julgamento recente, a Subseção I Especializada em Dissídios Individuais do TST analisou processo envolvendo ex-empregado do Banco Banestado (Banco Itaú) com esse tema. O empregado requereu horas extras pela jornada trabalhada além da sexta diária, quando exerceu o cargo de supervisor regional do banco, e horas extras a partir da oitava hora diária, no período em que foi gerente geral de agência. O Tribunal do Trabalho paranaense (9ª Região) reformou a sentença e concedeu as horas extras excedentes à sexta diária ao tempo em que ele fora supervisor regional, por entender que as atividades desempenhadas eram ordinárias (aplicação do artigo 224, caput, da CLT). Com relação ao período em que o empregado atuou como gerente geral de agência, o Regional manteve a condenação às horas extras excedentes à oitava diária (artigo 224, § 2º, da CLT). O ministro Aloysio Corrêa da Veiga foi o relator dos embargos apresentados pelo banco à SDI-1, depois que a Terceira Turma rejeitou (não conheceu) o recurso de revista da empresa. O ministro Aloysio votou pelo não pagamento das horas extras, tanto no período em que o empregado foi supervisor regional quanto gerente geral de agência. Segundo o relator, os cargos exercidos eram de gestão e autorizavam a exclusão das horas extras, nos termos do artigo 62, II, da CLT. Além do mais, o fato de haver submissão do gerente geral ao superintendente regional não o desqualifica como autoridade máxima na agência bancária para permitir a exclusão das horas extras. Mas o ministro Horácio Senna Pires, que já tinha sido relator da revista na Terceira Turma, divergiu do ministro Aloysio. O ministro Horácio defendeu o não conhecimento dos embargos, na medida em que o TRT comprovara que, num primeiro momento, o empregado exerceu o cargo de supervisor regional de produção, ou seja, era autoridade apenas do departamento comercial e estava subordinado a um superintendente. E ainda de acordo com o Regional, quando o empregado foi gerente geral de agência, não tinha poderes amplos e irrestritos, pois existiam dois departamentos com dois gerentes respectivos, logo, não era autoridade máxima da agência para se encaixar na hipótese do não recebimento de horas extras prevista no artigo 62, II, da CLT. A tese de não conhecimento dos embargos, adotada pelo ministro Horácio, saiu vencedora durante o julgamento, com os votos de apoio dos ministros Rosa Maria Weber, Vieira de Mello Filho, Maria de Assis Calsing, Augusto César de Carvalho e Lelio Bentes Correa. O ministro Horácio redigirá o voto final e, na prática, prevaleceu a decisão do TRT sobre a matéria. Votaram com o ministro Aloysio, os ministros Maria Cristina Peduzzi, João Batista Brito Pereira e Renato de Lacerda Paiva. O vice-presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, admitia a exclusão das horas extras, como o relator, mas apenas no período em que o empregado foi gerente geral de agência. Para o vice-presidente, o trabalhador era autoridade máxima no setor e, portanto, não tinha direito às horas extras

Fonte: Notícias do TST

Sem avanços econômicos e sociais, os bancários podem deflagrar greve

O Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban concluíram nesta quinta-feira, 16 de setembro, a quarta rodada de negociações da Campanha 2010, sem que os bancos apresentassem qualquer proposta para as principais reivindicações dos trabalhadores: reajuste de 11%, melhoria na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), valorização dos pisos salariais, elevação dos auxílios refeição/alimentação e creche/babá, combate às metas abusivas, fim do assédio moral, plano de carreiras, cargos e salários em todos os bancos, proteção ao emprego, mais contratações, auxílio-educação e segurança contra assaltos.A próxima rodada de negociação será realizada na quarta-feira, 22 de setembro, quando os bancos apresentarão uma proposta global para a categoria. O Comando Nacional já decidiu orientar os sindicatos a realizarem assembléias no dia 28 para discutir e deliberar sobre a proposta que vier a ser apresentada pela Fenaban. Em caso de rejeição da proposta, a categoria poderá deflagrar greve a partir do dia 29 por tempo indeterminado."Essa postura intransigente das empresas está empurrando os bancários para a greve", adverte Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "O descaso dos bancos na mesa de negociações ocorre no momento em que a economia brasileira passa pela maior fase de crescimento das últimas décadas e as instituições financeiras batem novos recordes de lucratividade", destaca.Os seis maiores bancos que operam no país (Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) apresentaram R$ 21,7 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre do ano, resultado quase 32% superior ao do mesmo período de 2009 e uma rentabilidade média sobre o patrimônio líquido de 25%. "Isso significa que os bancos quase dobram de tamanho a cada três anos, o que é uma rentabilidade que não tem paralelo no mundo, e mesmo assim eles se recusam a atender as reivindicações legítimas de seus trabalhadores", critica Carlos Cordeiro. RemuneraçãoA reunião desta quinta-feira fechou a quarta rodada de negociação, sobre o tema remuneração, que começou na quarta-feira 15, quando o Comando Nacional reafirmou as reivindicações de reajuste salarial de 11%, valorização dos pisos salariais e plano de carreiras, cargos e salários (PCCS). Clique aqui para ver como foi a negociação na quarta-feira. Nesta quinta-feira, as negociações com a Fenaban giraram em torno da PLR, dos auxílios-refeição e educação, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação, auxílio-creche/babá, previdência complementar e 14º salário.PLR O Comando Nacional defendeu a reivindicação de três salários mais R$ 4 mil fixos de participação nos lucros e resultados. Os bancos disseram que não querem mexer na fórmula atual, que prevê a regra básica e uma parcela adicional, e apenas corrigir os valores. "Discordamos dessa avaliação dos bancos, porque os lucros crescem tanto que a regra atual já não nos contempla. Queremos que a PLR acompanhe a evolução dos lucros dos bancos e por isso defendemos que seja de três salários mais os R$ 4 mil fixos", argumenta o presidente da Contraf-CUT.Auxílio-refeição e cesta-alimentaçãoO Comando Nacional também insistiu nas reivindicações de elevação para um salário mínimo (R$ 510) os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimentação e da 13ª cesta-alimentação, salientando que as verbas atuais são muito pequenas e insuficientes.Os representantes da Fenaban, no entanto, rejeitaram as demandas dos bancários e adiantaram que o reajuste desses auxílios acompanhará o mesmo índice de reajuste dos salários.Auxílio-creche/babáEm relação ao auxílio-creche/babá, os bancos não apenas rejeitam a reivindicação de elevação do valor para um salário mínimo (R$ 510), como querem reduzir a concessão dessa conquista dos atuais 6 anos e 11 meses para 5 anos e 11 meses, alegando que a lei de ensino fundamental reduziu a idade de ingresso escolar para 6 anos.O Comando Nacional defendeu a manutenção da período atual e reforçou a necessidade de aumentar o auxílio creche/babá, cujo valor atual não garante o pagamento da creche e o salário de uma babá. Auxílio-educaçãoApesar da exigência cada vez maior de formação superior dos bancários, os representantes dos banqueiros se negaram a atender essa reivindicação, já conquistada em alguns bancos. Eles disseram que essa demanda deve ser tratada banco a banco. Intransigentes, eles ainda se recusaram a incluir uma cláusula sobre auxílio-educação na Convenção Coletiva para que essa demanda possa ser negociada banco a banco.Previdência complementarO Comando Nacional defendeu a criação de planos de previdência complementar em todos os bancos, como forma de garantir uma renda para os bancários na aposentadoria. Mas a Fenaban se recusou a discutir a proposta, preferindo remeter o tema para a negociação empresa a empresa. 14º salárioO Comando Nacional propôs a concessão de um 14º salário, como forma de melhorar a remuneração dos bancários, diante da evolução dos lucros dos bancos. Mas a Fenaban negou a reivindicação.Calendário de negociação e mobilizaçãoO Comando Nacional definiu um calendário, que combina negociação e mobilização, visando intensificar as atividades dos sindicatos e construir a unidade, a luta e a vitória dos bancários de bancos públicos e privados. "É fundamental a participação de todos os trabalhadores para conquistar avanços econômicos e sociais. Outro banco é preciso, com as pessoas em primeiro lugar", convoca Carlos Cordeiro. Terça - dia 21 - dia nacional de lutaQuarta - dia 22 - negociação com a FenabanQuinta - dia 23 - indicativo de negociações com os bancos públicosTerça - dia 28 - assembléias em todos os sindicatosQuarta - dia 29 - indicativo de greve, em caso de rejeição das propostas Fonte: Contraf-CUT

Nova negociação com a Caixa discute Funcef e correspondentes nesta sexta

Nesta sexta-feira, dia 17, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, e a Caixa Econômica Federal dão continuidade às negociações específicas da Campanha Nacional 2010, dessa vez para tratar de temas como correspondentes bancários e Funcef/Prevhab. O encontro está marcado para São Paulo, às 9h30. Na véspera, dia 16, na sede da Contraf/CUT, acontece uma reunião preparatória da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações com a empresa. Nas rodadas realizadas até agora, a postura da empresa tem sido de intransigência, recusando-se a atender minimamente a maioria das reivindicações. Na última reunião, ocorrida no dia 10, em São Paulo, a Caixa disse não para os itens da isonomia, entre os quais a licença-prêmio e o Adicional por Tempo de Serviço (ATS). Também, até o momento, as negociações não registraram avanços significativos em relação à saúde do trabalhador, Saúde Caixa, condições de trabalho, carreira, jornada de trabalho, segurança bancária e reivindicações relativas aos aposentados. Com essa atitude intransigente, tal como a Fenaban, a Caixa empurra seus empregados para a greve. É hora, portanto, de mobilização. Para Jair Pedro Ferreira, coordenador da CEE/Caixa, é fundamental que os trabalhadores da empresa se preparem para lutar por novas conquistas na campanha salarial deste ano. Ele diz que, "somente com mobilização em todo o país, os bancários da Caixa vão forçar a empresa a avançar nas negociações". Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Remuneração, emprego e PCCS estarão em negociação com BB nesta sexta

Três das principais reivindicações dos bancários do Banco do Brasil serão discutidas na segunda rodada de negociação específica, que ocorre nesta sexta-feira, dia 17, em São Paulo. Além de remuneração, emprego e Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, vai debater cláusulas sociais e itens relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados pelo BB, como a extinta Nossa Caixa."Há uma grande expectativa para que o banco apresente propostas positivas em relação à remuneração, ao emprego e ao PCCS. Não mediremos esforços para alcançar avanços no acordo coletivo de trabalho dos bancários", afirma Eduardo Araújo, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CE), que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco. Na primeira rodada de negociação, realizada no último dia 2, em Brasília, o Comando Nacional e o BB entenderam que os avanços alcançados no ano passado são o patamar mínimo para as negociações deste ano.Mesmo com o tom conciliador do debate e das boas perspectivas sinalizadas pelo BB, os bancários cobraram melhorias nas cláusulas relacionadas à saúde do trabalhador e questionaram a remoção das portas giratórias de algumas agências. As duas partes definiram um calendário oficial de discussões: 17 e 21 de setembro, sendo esta segunda data apenas indicativa e sujeita à confirmação do Comando Nacional. Portas giratóriasPreocupados com a retirada de portas giratórias de algumas agências, os representantes dos trabalhadores pediram explicações ao banco. Em resposta, o BB disse que não se trata da retirada do dispositivo de segurança. "A iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las", justificou o negociador.Segundo a empresa, a idéia inicial é reformar 45 agências em todo o país. "A retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes", disse o representante do banco. O banco pretende iniciar a mudança em 15 de outubro e não soube explicar se haverá ou não a extensão do projeto para outras unidades. De acordo com o banco, o projeto incluiria, inicialmente, as agências que concentram os clientes com alta renda. A estranha prática já é adotada por outros bancos, como o Itaú Unibanco."Não concordamos com esse projeto e faremos manifestações contrárias nos locais em que ocorrer a mudança, porém, aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a ideia. Com tanta insegurança no país, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias", critica Araújo.Outros assuntosOs bancários cobraram ainda a garantia da comissão de função aos funcionários afastados por doenças, a extinção das centrais de cobrança clandestinas, o programa de prevenção aos funcionários do teleatendimento, a reformulação do BB 2.0 e o aumento da idade dos filhos que poderão ser acompanhados pelos pais bancários em caso de consulta médica. Fonte: Contraf-CUT, com Rodrigo Couto - Seeb Brasília Remuneração, emprego e PCCS estarão em negociação com BB nesta sexta Três das principais reivindicações dos bancários do Banco do Brasil serão discutidas na segunda rodada de negociação específica, que ocorre nesta sexta-feira, dia 17, em São Paulo. Além de remuneração, emprego e Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, vai debater cláusulas sociais e itens relacionados aos funcionários egressos dos bancos incorporados pelo BB, como a extinta Nossa Caixa."Há uma grande expectativa para que o banco apresente propostas positivas em relação à remuneração, ao emprego e ao PCCS. Não mediremos esforços para alcançar avanços no acordo coletivo de trabalho dos bancários", afirma Eduardo Araújo, coordenador nacional da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CE), que assessora o Comando Nacional nas negociações com o banco. Na primeira rodada de negociação, realizada no último dia 2, em Brasília, o Comando Nacional e o BB entenderam que os avanços alcançados no ano passado são o patamar mínimo para as negociações deste ano.Mesmo com o tom conciliador do debate e das boas perspectivas sinalizadas pelo BB, os bancários cobraram melhorias nas cláusulas relacionadas à saúde do trabalhador e questionaram a remoção das portas giratórias de algumas agências. As duas partes definiram um calendário oficial de discussões: 17 e 21 de setembro, sendo esta segunda data apenas indicativa e sujeita à confirmação do Comando Nacional. Portas giratóriasPreocupados com a retirada de portas giratórias de algumas agências, os representantes dos trabalhadores pediram explicações ao banco. Em resposta, o BB disse que não se trata da retirada do dispositivo de segurança. "A iniciativa faz parte de um projeto do banco, baseado em pesquisas com clientes, de reformulação das agências. O BB havia iniciado essa mudança de layout em 2006, no entanto, suspendeu as mudanças e agora voltou a implementá-las", justificou o negociador.Segundo a empresa, a idéia inicial é reformar 45 agências em todo o país. "A retirada da porta de segurança implica na adoção de outras medidas para garantir a segurança dos bancários e clientes", disse o representante do banco. O banco pretende iniciar a mudança em 15 de outubro e não soube explicar se haverá ou não a extensão do projeto para outras unidades. De acordo com o banco, o projeto incluiria, inicialmente, as agências que concentram os clientes com alta renda. A estranha prática já é adotada por outros bancos, como o Itaú Unibanco."Não concordamos com esse projeto e faremos manifestações contrárias nos locais em que ocorrer a mudança, porém, aceitamos conversar com o banco para saber mais detalhes sobre a ideia. Com tanta insegurança no país, não dá para imaginar um banco sem portas giratórias", critica Araújo.Outros assuntosOs bancários cobraram ainda a garantia da comissão de função aos funcionários afastados por doenças, a extinção das centrais de cobrança clandestinas, o programa de prevenção aos funcionários do teleatendimento, a reformulação do BB 2.0 e o aumento da idade dos filhos que poderão ser acompanhados pelos pais bancários em caso de consulta médica. Fonte: Contraf-CUT

Bradesco promete reajuste só para alguns bancários e discrimina a maioria

A direção do Bradesco prometeu em reuniões internas conceder aos gerentes de agências reajustes salariais entre 12% e 24%. O percentual de reajuste de cada funcionário seria definido pelo gerente geral da agência. Além de diferenciar os gerentes sem qualquer avaliação baseada em critérios claros, a proposta discrimina os demais bancários, também responsáveis pelos altíssimos lucros alcançados pelo banco. As informações foram recebidas pela Contraf-CUT de funcionários do banco de várias regiões do país."Não que sejamos contra o aumento, os gerentes de contas certamente merecem essa valorização, que temos cobrado na mesa de negociação. O problema é a forma como ele chega, discriminando os demais trabalhadores e criando diferenciações entre os próprios gerentes", afirma Elaine Cutis, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) dos Bradesco."Além disso, durante a discussão na mesa de negociação permanente sobre a criação de um Plano de Carreira, Cargos e Salários com critérios transparentes, o Bradesco afirmou que já tem uma 'carreira fechada' dentro do banco. Mas quais são os critérios adotados para deixar de fora desse aumento tantos trabalhadores? O banco está se contradizendo e desvalorizando o processo de negociação", afirma a dirigente.Os trabalhadores cobram do banco a implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) transparente e com critérios claros para garantir a valorização de todos os funcionários e corrigir distorções que hoje ocorrem, com trabalhadores da mesma função e com o mesmo tempo de casa ganhando salários diferentes."Os funcionários do Bradesco estão insatisfeitos com isso já há bastante tempo, e uma atitude discriminatória como essa do banco está piorando a situação", afirma Elaine. "A criação de PCCS em todos os bancos é uma das reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, juntamente com aumento real de salário, PLR maior, fim do assédio moral e das metas abusivas e outras. É fundamental que os bancários do Bradesco participem para que posamos arrancar do banco estas conquistas", defende.Fonte: Contraf-CUT

Bancários de Petrópolis paralisam agências do Itaú Unibanco e cobram respeito

Devido ao descaso da Fenaban com a categoria durante as rodadas de negociação, no qual foram negadas todas as propostas, inclusive sobre os temas de assédio moral, saúde e emprego, o Comando Nacional dos Bancários orientou a realização nesta terça 14 de um Dia Nacional de Luta como forma dos bancários demonstrarem a sua indignação pela falta de respeito dos banqueiros com os trabalhadores.O Sindicato dos Bancários de Petrópolis (Seeb Petrópolis), por fortes relações com o tema do assédio moral, demissões, condições de trabalho, entre outros assuntos, promoveu um ato nas agências do Itaú e do Unibanco de Petrópolis para manifestar o seu desagrado.As agências do Itaú ficaram paralisadas até o meio-dia. Já as do Unibanco ficarão fechadas por todo o expediente. Mesmo após a concretização do processo de fusão, a empresa continua pregando o assédio moral e realizando demissões. A agência do Unibanco, paralisada no último dia 31 devido às obras, continua prejudicando seus funcionários, clientes e usuários sem condições de realizar um atendimento adequado. Portanto, nada mais justo que mostrar à população como os bancos tratam a categoria."Amanhã as negociações terão continuidade sob o tema da Remuneração. Este termo para os banqueiros é horrível. Quando se fala em dividir os lucros esquecem de quanto arrecadaram, mas, insistiremos em nossas propostas e vamos à greve, caso continuem dizendo não as reivindicações dos trabalhadores", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Claudio Rocha. Fonte: Seeb Petrópolis, com Contraf-CUT Bancários de Petrópolis paralisam agências do Itaú Unibanco e cobram respeito Crédito: Seeb Petrópolis Devido ao descaso da Fenaban com a categoria durante as rodadas de negociação, no qual foram negadas todas as propostas, inclusive sobre os temas de assédio moral, saúde e emprego, o Comando Nacional dos Bancários orientou a realização nesta terça 14 de um Dia Nacional de Luta como forma dos bancários demonstrarem a sua indignação pela falta de respeito dos banqueiros com os trabalhadores.O Sindicato dos Bancários de Petrópolis (Seeb Petrópolis), por fortes relações com o tema do assédio moral, demissões, condições de trabalho, entre outros assuntos, promoveu um ato nas agências do Itaú e do Unibanco de Petrópolis para manifestar o seu desagrado.As agências do Itaú ficaram paralisadas até o meio-dia. Já as do Unibanco ficarão fechadas por todo o expediente. Mesmo após a concretização do processo de fusão, a empresa continua pregando o assédio moral e realizando demissões. A agência do Unibanco, paralisada no último dia 31 devido às obras, continua prejudicando seus funcionários, clientes e usuários sem condições de realizar um atendimento adequado. Portanto, nada mais justo que mostrar à população como os bancos tratam a categoria."Amanhã as negociações terão continuidade sob o tema da Remuneração. Este termo para os banqueiros é horrível. Quando se fala em dividir os lucros esquecem de quanto arrecadaram, mas, insistiremos em nossas propostas e vamos à greve, caso continuem dizendo não as reivindicações dos trabalhadores", afirma o presidente do Sindicato, Luiz Claudio Rocha. Fonte: Seeb Petrópolis, com Contraf-CUT

Após mobilização, BNB restabelece licença-prêmio para grupo de funcionários

Mais uma vitória foi conquistada na tarde desta segunda-feira, dia 13, em mesa de negociação, pelos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Diante de toda a pressão e mobilização da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) da Contraf-CUT, o banco apresentou, durante reunião da mesa permanente, no Passaré, uma proposta de acordo específico para o restabelecimento da licença-prêmio para todos os 1.724 funcionários do Banco que tinham o direito adquirido até 6/jan/2010 e não foram contemplados por acordo extra-judiciais. "Mais uma vez provamos que a mobilização do funcionalismo pode arrancar importantes vitórias. Durante oito anos, nós, da Comissão Nacional, temos pressionado pelo retorno desse benefício arbitrariamente retirado durante a gestão anterior. Agora, nossa luta é pela criação desse direito também para os novos e para que ela abranja ainda os funcionários com até 35 anos de serviços prestados", afirmou Tomaz de Aquino, coordenador da CNFBNB. Ele enfatizou ainda que a proposta do Banco, logo na primeira rodada de negociação, aponta para uma campanha salarial vitoriosa em 2010. "Mas a mobilização não pode parar, temos que manter o ritmo para arrancarmos novas vitórias", conclamou ele. Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Jaqueline Mello, a volta da licença-prêmio é mais uma vitória dos bancários contra os desmandos que assolaram os bancos públicos nos oito anos de governo FHC. "A turma do PSDB retirou grande parte dos direitos dos bancários com o objetivo de facilitar a privatização dos bancos federais. Nos últimos oito anos, os sindicatos lutaram junto com os trabalhadores para garantir o retorno desses direitos. Já conquistamos muitos avanços nesta luta e o restabelecimento da licença-prêmio no BNB é mais uma vitória, o que prova que com mobilização e pressão é possível ampliar os nossos direitos", comenta Jaqueline."Conseguimos essa importante vitória já no início das negociações específicas com o BNB. Mas ainda precisamos manter a pressão e a mobilização pois temos uma longa pauta de reivindicações para conquistar, entre elas, o pagamento da licença-prêmio para todos os funcionários, sem distinção", finaliza Jaqueline.A proposta Conforme a proposta de acordo específico do Banco, todos os funcionários que completaram quinquênio entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010 farão jus a 90 dias de licença-prêmio, dos quais 55% serão indenizados e 10% serão disponibilizados para gozo. É importante ressaltar que a adesão ao acordo será individual e o pagamento dos valores já será creditado em outubro próximo. Fonte: Seeb Ceará e Seec PernambucoApós mobilização, BNB restabelece licença-prêmio para grupo de funcionários Crédito: Seec Pernambuco Mais uma vitória foi conquistada na tarde desta segunda-feira, dia 13, em mesa de negociação, pelos funcionários do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Diante de toda a pressão e mobilização da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB) da Contraf-CUT, o banco apresentou, durante reunião da mesa permanente, no Passaré, uma proposta de acordo específico para o restabelecimento da licença-prêmio para todos os 1.724 funcionários do Banco que tinham o direito adquirido até 6/jan/2010 e não foram contemplados por acordo extra-judiciais. "Mais uma vez provamos que a mobilização do funcionalismo pode arrancar importantes vitórias. Durante oito anos, nós, da Comissão Nacional, temos pressionado pelo retorno desse benefício arbitrariamente retirado durante a gestão anterior. Agora, nossa luta é pela criação desse direito também para os novos e para que ela abranja ainda os funcionários com até 35 anos de serviços prestados", afirmou Tomaz de Aquino, coordenador da CNFBNB. Ele enfatizou ainda que a proposta do Banco, logo na primeira rodada de negociação, aponta para uma campanha salarial vitoriosa em 2010. "Mas a mobilização não pode parar, temos que manter o ritmo para arrancarmos novas vitórias", conclamou ele. Para a presidenta do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Jaqueline Mello, a volta da licença-prêmio é mais uma vitória dos bancários contra os desmandos que assolaram os bancos públicos nos oito anos de governo FHC. "A turma do PSDB retirou grande parte dos direitos dos bancários com o objetivo de facilitar a privatização dos bancos federais. Nos últimos oito anos, os sindicatos lutaram junto com os trabalhadores para garantir o retorno desses direitos. Já conquistamos muitos avanços nesta luta e o restabelecimento da licença-prêmio no BNB é mais uma vitória, o que prova que com mobilização e pressão é possível ampliar os nossos direitos", comenta Jaqueline."Conseguimos essa importante vitória já no início das negociações específicas com o BNB. Mas ainda precisamos manter a pressão e a mobilização pois temos uma longa pauta de reivindicações para conquistar, entre elas, o pagamento da licença-prêmio para todos os funcionários, sem distinção", finaliza Jaqueline.A proposta Conforme a proposta de acordo específico do Banco, todos os funcionários que completaram quinquênio entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010 farão jus a 90 dias de licença-prêmio, dos quais 55% serão indenizados e 10% serão disponibilizados para gozo. É importante ressaltar que a adesão ao acordo será individual e o pagamento dos valores já será creditado em outubro próximo. Fonte: Seeb Ceará e Seec Pernambuco

Sindicato do Rio consegue vitória histórica no STF contra interdito proibitório

No último dia 27 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) acolheu recurso do Sindicato dos Bancários do Rio, anulando todas as decisões judiciais favoráveis ao pedido de interdito proibitório movido pelo Santander, durante a greve de 2006. Com isto, o banco terá que devolver a multa de mais de R$ 93 mil que a Justiça Cível mandou retirar da conta do Sindicato por ter a entidade mantido as mobilizações durante a paralisação daquele ano."É uma vitória histórica e fundamental para a nossa luta contra o interdito e todos os instrumentos utilizados pelos bancos para tentar impedir um direito legítimo, que é a realização de greve", comemora o presidente do Sindicato, Almir Aguiar.O voto do relator, ministro Joaquim Barbosa, favorável ao Sindicato, foi seguido pelos demais ministros do STF. Além de anular todas "as decisões proferidas" pelas várias instâncias da Justiça Cível com sentenças que atendiam ao banco, o Tribunal determinou que a ação movida pelo Santander seja julgada pela Justiça Trabalhista. Em seu voto, Joaquim Barbosa lembra que a "Súmula Vinculante 23 do STF, seguindo o que determina a Constituição Federal, reconhece a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar ação possessória (interdito) ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve de trabalhadores da iniciativa privada".A diretora do Departamento Jurídico do Sindicato Cleyde Magno destacou a importância desta vitória. "Esta vitória vem num momento importante, em que estamos em plena campanha salarial e garante aos bancários um direito constitucional, que é o de fazer greve", disse a sindicalista. Fonte: Seeb Rio

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Contraf-CUT entrega reivindicações específicas ao presidente do Banco do Brasil


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT A Contraf-CUT entregou nesta sexta-feira 20 ao presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, a pauta específica de reivindicações aprovada no 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, que tem entre as prioridades a jornada de 6 horas para todos e a implementação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) que tenha como piso o valor de R$ 2.157,88. As reivindicações econômicas e sociais da Campanha Nacional 2010 que dizem respeito a toda a categoria bancária (como reajuste, emprego, PLR, fim das metas abusivas e do assédio moral) serão negociadas na mesa da Fenaban, que representa todos os bancos.
Veja aqui a minuta específica do funcionalismo do BB.
"Nesse momento em que a economia brasileira está crescendo como nunca, e o sistema financeiro vai ainda melhor, é o momento mais apropriado para as negociações da campanha deste ano, uma vez que não há razão para os bancos não atenderem as reivindicações dos bancários", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, ao entregar a pauta específica ao presidente do BB, em reunião realizada na superintendência do banco em São Paulo.
"Houve avanços nas negociações sobre algumas de nossas reivindicações específicas, como o Plano Odontológico e o Comitê de Ética, mas há outros temas importantes que precisam ser concluídos o mais rápido possível, como o PCCS, a jornada de seis horas para todos e o fim da lateralidade e dos desvios de função", cobrou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
A minuta específica do BB foi entregue um dia depois de o banco anunciar a implementação do plano odontológico aos funcionários, uma conquista da campanha e da greve de 2008.
'Assédio moral é resultado do modelo de gestão'
A Contraf-CUT também cobrou do presidente Aldemir Bendine maior protagonismo do BB para um desfecho nas negociações da Campanha Nacional 2010 com a Fenaban e um maior empenho para acabar com as metas abusivas e com o assédio moral no Banco do Brasil.
"A pesquisa nacional que acabamos de fazer mostra que de cada dez bancários oito reclamam que o assédio moral e as metas abusivas são hoje os principais problemas que os trabalhadores enfrentam nos locais de trabalho. E no BB é onde há as maiores reclamações", afirmou Carlos Cordeiro. "Está claro que esse tipo de violência organizacional não é um problema de um ou outro gestor, mas é resultado do modelo de gestão dos bancos."

Participaram ainda da reunião de entrega da minuta específica ao BB o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, a presidente do Sindicato de São Paulo, Juvândia Moreira, e todos os integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários. Pelo banco, além de Bendine estiveram presentes o vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha, e toda a comissão de negociação do BB.
As reivindicações específicas
A minuta de reivindicações entregue nesta quinta-feira 20 foi aprovada pelo 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado de 28 a 30 de maio, em São Paulo. As principais são as seguintes:

- Adotar a jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários.

- Licença-prêmio para os pós-98.

- Fim da lateralidade e dos desvios de função com a volta das substituições para todos os cargos.

- Continuar a negociação sobre a Gratificação Variável e VCPi dos incorporados do Banco Nossa Caixa.

- Efetivação de todos os caixas substitutos.

- Garantia da comissão para os afastados por licença saúde e licença maternidade, independente do tempo do afastamento garantindo os benefícios de vale refeição e alimentação.

- Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

- Combate à terceirização no serviço bancário.

- Fim do correspondente bancário.

- PCCS com melhoria do piso da carreira, fim dos descomissionamentos por GDC e crescimento horizontal na função, entre outros.


Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco paga correção dos valores nos programas próprios nesta sexta

Os funcionários do Itaú Unibanco que tiveram problemas com os valores creditados para os programas próprios Agir e RR (Remuneração por Resultado) receberão a diferença nesta sexta-feira, 27. Após cobrança da Contraf-CUT, o departamento de recursos humanos do banco admitiu o erro e afirmou que as correções serão feitas nessa data.
"Isso mostra que as denúncias dos funcionários valeram a pena, mostrando para o banco que houve erro. O episódio reforça a necessidade do banco discutir os programas próprios com o movimento sindical, dando mais transparência às regras do programas", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.
Nesta terça-feira, dia 17, diversos trabalhadores relataram distorções nos valores pagos nos programas próprios. Ocorreram casos de unidades em que nenhum funcionário da área comercial recebeu o pagamento. Os trabalhadores reclamaram da avaliação subjetiva e da falta de transparência, já que não sabem como é feito o cálculo dos valores. Outro problema aconteceu nas agências do Unibanco, nas quais os bancários tiveram creditados apenas quatro meses de RR e nada receberam pelos dois meses de Agir. Além disso, enquanto os caixas do Unibanco receberam pelo programa próprio os do Itaú nada receberam.

Fonte: Contraf-CUT, com Jair Rosa - Seeb SP

Bancários abrem as negociações com a Fenaban pelo tema assédio moral


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT Na primeira rodada de negociação da Campanha 2010, realizada nesta terça-feira 23 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, com foco no assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta-feira 1° de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária.

As discussões sobre assédio moral partiram dos resultados da mesa temática sobre saúde do trabalhador, cuja retomada foi uma conquista da campanha do ano passado, tendo já ocorrido três reuniões em 2010 - dias 20 de abril, 5 de maio e 24 de junho.

"Houve avanços tanto nas discussões da mesa temática quanto na rodada desta terça-feira, mas ainda existem pontos de divergência em aspectos importantes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Os representantes dos trabalhadores também abordaram na primeira reunião com a Fenaban as reivindicações contra as metas abusivas, isonomia de tratamento para os bancários afastados por problemas de saúde e avanços nos direitos dos trabalhadores com deficiência.

O assédio moral e as metas abusivas são os principais problemas enfrentados pelos bancários nos locais de trabalho, segundo apurou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e reforçada pelas consultas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da Campanha Nacional 2010.

Calendário de negociações

O calendário de negociações, definido nesta terça-feira entre o Comando Nacional e a Fenaban, é o seguinte:

1º e 2 de setembro - Saúde do trabalhador e segurança bancária.

8 e 9 - Emprego e condições de trabalho.

15 e 16 - Remuneração.

Mobilização

Reunido antes e depois da primeira rodada de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários marcou para 31 de agosto, véspera da segunda rodada de discussões, a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária.

"Chegamos a um momento importante da Campanha Nacional em que a participação dos bancários nas atividades é fundamental para pressionar a Fenaban a apresentar propostas que atendam a necessidade dos trabalhadores", convoca Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.




Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional define calendário da negociação específica com a Caixa


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deu início nesta quarta-feira, 25, às negociações específicas com a Caixa Econômica Federal. A reunião, realizada em Brasília, estabeleceu o calendário para as negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.

Foram agendadas duas rodadas para as próximas semanas, que serão realizadas na sequência das negociações da mesa principal entre o Comando e a Fenaban. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorrerá no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos. Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da Campanha Nacional.

"A Campanha Nacional já está nas ruas, com o início das negociações tanto na mesa unificada com a Fenaban quanto no debate das questões específicas com a Caixa. Vamos precisar de muita mobilização e luta dos bancários para conseguirmos manter a trajetória de conquistas que marca a categoria nos últimos anos", avalia Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações específicas com a Caixa.

Pendências

Os trabalhadores também discutiram com o banco pontos pendentes da mesa de negociação permanente. Um dos itens debatidos foi a instalação dos Comitês de Combate ao Assédio Moral. Os trabalhadores propuseram ao banco que os debates sejam encaminhados concomitantemente às discussões com a Fenaban. "Os dois programas têm algumas diferenças e não queremos criar estruturas diferentes para o mesmo fim", avalia Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa. "Nossa ideia é que o comitê combata o assédio moral, mas que também tenha o caráter de mediar conflitos no ambiente de trabalho", diz.

Outro tema abordado foi a promoção por merecimento, considerado pelos trabalhadores como o ponto negativo da discussão. A Caixa não trouxe respostas para possibilitar a implementação das promoções. "Na última reunião, o banco disse que teria resposta até o final de julho e agora, já no fim de agosto, não trouxe nada. Estamos no segundo semestre de 2010 e a avaliação deve ser feita em relação a 2009, o que pode prejudicar o processo", diz Plínio. "É lamentável, até porque o fato de não ter realizado ainda a promoção relativa ao segundo ano da implementação do Plano de Cargos e Salários coloca em risco a própria credibilidade do plano", avalia. A Caixa disse que está trabalhando para resolver o problema.

Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bancários abrem as negociações com a Fenaban pelo tema assédio moral

Na primeira rodada de negociação da Campanha 2010, realizada nesta terça-feira 23 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, com foco no assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta-feira 1° de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária. As discussões sobre assédio moral partiram dos resultados da mesa temática sobre saúde do trabalhador, cuja retomada foi uma conquista da campanha do ano passado, tendo já ocorrido três reuniões em 2010 - dias 20 de abril, 5 de maio e 24 de junho. "Houve avanços tanto nas discussões da mesa temática quanto na rodada desta terça-feira, mas ainda existem pontos de divergência em aspectos importantes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. Os representantes dos trabalhadores também abordaram na primeira reunião com a Fenaban as reivindicações contra as metas abusivas, isonomia de tratamento para os bancários afastados por problemas de saúde e avanços nos direitos dos trabalhadores com deficiência. O assédio moral e as metas abusivas são os principais problemas enfrentados pelos bancários nos locais de trabalho, segundo apurou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e reforçada pelas consultas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da Campanha Nacional 2010.Calendário de negociaçõesO calendário de negociações, definido nesta terça-feira entre o Comando Nacional e a Fenaban, é o seguinte: 1º e 2 de setembro - Saúde do trabalhador e segurança bancária.8 e 9 - Emprego e condições de trabalho.15 e 16 - Remuneração.Mobilização Reunido antes e depois da primeira rodada de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários marcou para 31 de agosto, véspera da segunda rodada de discussões, a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária."Chegamos a um momento importante da Campanha Nacional em que a participação dos bancários nas atividades é fundamental para pressionar a Fenaban a apresentar propostas que atendam a necessidade dos trabalhadores", convoca Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Estado de São Paulo80% dos clientes bancários não sabem que podem ter conta sem pagar tarifa

O Estado de São Paulo80% dos clientes bancários não sabem que podem ter conta sem pagar tarifa
Estudo do Idec revela falha da maioria dos bancos na transmissão de informações sobre pacotes de serviços essenciais, regulamentados pelo BC em 2008

Roberta Scrivano
SÃO PAULO - Desde abril de 2008, os brasileiros podem manter uma conta corrente sem pagar taxas mensais ao banco, por meio da utilização dos chamados ‘serviços essenciais’. No entanto, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), obtido com exclusividade pelo Estado, 80% dos consumidores não sabem dessa possibilidade.
Para detectar o motivo da falta de conhecimento dos clientes, o Idec avaliou como os dez maiores bancos do País – Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real Santander e Unibanco – têm tratado e transmitido as normas de 2008 aos clientes.
Em seis instituições – Banrisul, BB, Caixa, HSBC, Nossa Caixa e Unibanco – não é possível avaliar, por meio da tabela de tarifas, se os serviços essenciais podem ser contratados isoladamente. "Se não está na tabela, o cliente não tem como saber que pode usar esse recurso e acaba contratando uma conta com pacote de serviços pago", diz Ione Amorim, economista do Idec responsável pela pesquisa.
O conjunto de serviços essenciais gratuitos inclui cartão de débito, dez folhas de cheque por mês, compensação de cheques, quatro saques ao mês, dois extratos no caixa eletrônico, duas transferências entre contas do mesmo banco por mês, consultas ilimitadas pela internet e extrato consolidado discriminado, mês a mês, uma vez ao ano.
Febraban
Ademiro Vian, diretor adjunto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), contesta a informação do Idec e garante que todos os bancos têm cumprido as normas desde que o BC instituiu a regulamentação.
"Não conheço o estudo e tampouco a metodologia utilizada, mas garanto que não há esse gargalo. Até porque os bancos são fiscalizados pelo Banco Central", diz o diretor que, após algum tempo de conversa com a reportagem, admitiu que eventualmente pode "ocorrer o descumprimento de uma ou outra norma, mas não é uma prática".
Hoje, 80% dos 112 milhões de correntistas ativos no Brasil são usuários de pacotes pagos, segundo o executivo da Febraban O porcentual é o mesmo constatado no estudo do Idec como de consumidores que desconhecem a possibilidade de usar apenas serviços essenciais.
Acesso
O estudo da entidade também avaliou se o banco facilita o acesso à tabela de tarifas, o que garante ao consumidor a informação sobre quanto vai pagar por movimentação bancária. "Na Caixa, HSBC e Unibanco, essa tabela não se encontra na página inicial do site", afirma Ione.
Procurados, os bancos esclarecem a questão. O Unibanco, com a incorporação ao Itaú concluída, diz que a situação já está regularizada. O banco afirma que, sempre que o cliente demonstrou interesse sobre o tema, disponibilizou a abertura de conta somente com os serviços essenciais.
O HSBC explica que, na página inicial de seu site, há o recurso de busca e, se o correntista digitar "tabela de tarifas", o primeiro resultado será para o link "Tabela de Tarifas do Banco HSBC."
A Caixa diz que o acesso rápido às informações de taxas deve ser feito pelo link da tabela de tarifas do site.

A representante do Idec diz que é direito do consumidor e dever do banco disponibilizar a tabela na página inicial da internet, bem como fixá-la nas agências.
A economista recomenda atenção dos consumidores sobre o tema, principalmente porque as taxas são uma "boa fonte de renda ao banco", o que inibe a prestação de informação proativa por parte das instituições financeiras.
"A maioria dos correntistas poderia ter apenas os serviços essenciais, sobretudo pela possibilidade de utilizar o cartão de débito para pagamento, o que diminui a necessidade de saques, além das consultas de saldo e movimentações pela internet", observa Ione.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CAMPNHA SALARIAL 2010.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES:

*reajuste de 11% (inflação do período + 5% de aumento real)

*participação nos lucros e resultados(PLR) de três salários + R$4.000,00 para cada funcionários.

*Auxílio-refeição,cesta alimentação,13ª cesta alimentação e auxílio-creche/babá valor de l (um)salário mínimo para cada item

VEM AÍ A TÃO ESPERADA FESTA DOS BANCÁRIOS 2010.
Dia 10 de Setembro 2010.
Clube Palmeiras.
César Porto e Banda
*SOMENTE PARA BANCÁRIOS FILIADOS.

Bancos tentam meter a mão em dinheiro dos bancários através dos interditos

Os bancos continuam fazendo o jogo sujo da utilização dos interditos proibitórios, para tentar asfixiar financeiramente os sindicatos e assim enfraquecer a Campanha Nacional dos Bancários. No dia 12 de julho o Santander conseguiu obter na Justiça o bloqueio e, em seguida, a retirada de R$ 94 mil da conta corrente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Meteu a mão no dinheiro da categoria, através de uma ação de interdito movida em 2006, durante a campanha salarial, e que estabelecia uma pesada multa caso o Sindicato continuasse a cumprir a sua obrigação de fortalecer a greve dos bancários. Como o Sindicato não recuou, foi multado. Em outra ação de interdito, também movida em 2006, e somente agora executada, o Unibanco conseguiu que o Judiciário determinasse o bloqueio de R$ 157.666 do Sindicato, que recorreu da decisão. O valor da multa, neste caso, é maior, e, se executada, pode tirar mais de R$ 574 mil das finanças da entidade, ou seja, dinheiro das mensalidades pagas pelos bancários. Para que se tenha uma idéia do que significa este valor, o Sindicato gastou mais de R$ 708 mil na campanha de 2009. Do alto dos seus lucros bilionários, os bancos, em vez de jogar limpo e negociar, utilizam-se de expedientes como este da época da ditadura militar para impedir que os bancários alcancem sucesso na sua campanha salarial. Há em curso 37 processos de interdito proibitório na Justiça Cível e mais 28, na Justiça Trabalhista, contra os quais o Sindicato está lutando.Para coibir a greveO expediente jurídico usado pelos bancos para atacar os bancários e seus sindicatos é da época da ditadura militar. É o chamado interdito proibitório. Não se baseia numa lei trabalhista, não tem a ver com relações entre empregados e empregadores, greves ou negociações. Apesar disto, vem sendo sistematicamente usado para tentar inibir as greves da categoria bancária. Mas a finalidade verdadeira do interdito é outra. É geralmente concedido pela Justiça em conflitos da área rural para garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas. O interdito proíbe, ainda, grandes movimentações no entorno da propriedade, determinando, para isto, multas pesadas aos que desobedecerem à ordem judicial. Os bancos se utilizam de um artifício para inibir as greves, entrando com pedidos de interdito proibitório, como se a posse das agências estivesse ameaçada pela greve dos bancários. E solicita que os sindicatos sejam punidos com multas. Ao atender ao pedido de concessão de interdito, a Justiça não proíbe os bancários de entrar em greve, mas impede toda e qualquer manifestação nas agências, ou em frente a elas, e mesmo os piquetes de convencimento, ações que fazem parte de qualquer movimento grevista. Ou seja, na prática, com o interdito, os bancos tentam impedir a manutenção e o fortalecimento da greve, e, o mais grave, impõem, judicialmente, multas milionárias caso as entidades sindicais continuem, através destas movimentações, mantendo a paralisação das agências.Inconstitucional No ano passado vários juízes trabalhistas negaram pedidos de concessão de interditos proibitórios. Todos lembraram que a greve é um legítimo direito garantido pela Constituição Federal. Um deles, Hélio Monjardim, afirmou que as ações de interdito proibitório "se revestem de meio processual inadequado para impedir o legítimo direito de greve, sendo as ações, por si só, um ato de intimidação".Prática é denunciada à OITA Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denunciaram os bancos à Organização Internacional do Trabalho (OIT), em março último, por violação de convenções internacionais assinadas pelo Brasil e da Constituição Federal, ao usarem o interdito proibitório contra as greves dos bancários.O uso do interdito viola o direito de greve previsto na Convenção 98 da OIT. A convenção é ratificada pelo Brasil e versa sobre a liberdade sindical e a proteção do direito sindical. A OIT encaminhará a denúncia ao governo brasileiro, para que investigue a reclamação dos bancários. A denúncia internacional apresentada contra os bancos foi um passo importante na luta para acabar com essa prática autoritária e antissindical que viola o princípio constitucional do direito de greve. Cabe, agora, ao governo brasileiro apurar a denúncia contra esse abuso dos bancos. O interdito também desrespeita o direito de greve, que é garantido na Constituição Federal. Fonte: Seeb Rio de Janeiro Bancos tentam meter a mão em dinheiro dos bancários através dos interditos Os bancos continuam fazendo o jogo sujo da utilização dos interditos proibitórios, para tentar asfixiar financeiramente os sindicatos e assim enfraquecer a Campanha Nacional dos Bancários. No dia 12 de julho o Santander conseguiu obter na Justiça o bloqueio e, em seguida, a retirada de R$ 94 mil da conta corrente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Meteu a mão no dinheiro da categoria, através de uma ação de interdito movida em 2006, durante a campanha salarial, e que estabelecia uma pesada multa caso o Sindicato continuasse a cumprir a sua obrigação de fortalecer a greve dos bancários. Como o Sindicato não recuou, foi multado. Em outra ação de interdito, também movida em 2006, e somente agora executada, o Unibanco conseguiu que o Judiciário determinasse o bloqueio de R$ 157.666 do Sindicato, que recorreu da decisão. O valor da multa, neste caso, é maior, e, se executada, pode tirar mais de R$ 574 mil das finanças da entidade, ou seja, dinheiro das mensalidades pagas pelos bancários. Para que se tenha uma idéia do que significa este valor, o Sindicato gastou mais de R$ 708 mil na campanha de 2009. Do alto dos seus lucros bilionários, os bancos, em vez de jogar limpo e negociar, utilizam-se de expedientes como este da época da ditadura militar para impedir que os bancários alcancem sucesso na sua campanha salarial. Há em curso 37 processos de interdito proibitório na Justiça Cível e mais 28, na Justiça Trabalhista, contra os quais o Sindicato está lutando.Para coibir a greveO expediente jurídico usado pelos bancos para atacar os bancários e seus sindicatos é da época da ditadura militar. É o chamado interdito proibitório. Não se baseia numa lei trabalhista, não tem a ver com relações entre empregados e empregadores, greves ou negociações. Apesar disto, vem sendo sistematicamente usado para tentar inibir as greves da categoria bancária. Mas a finalidade verdadeira do interdito é outra. É geralmente concedido pela Justiça em conflitos da área rural para garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas. O interdito proíbe, ainda, grandes movimentações no entorno da propriedade, determinando, para isto, multas pesadas aos que desobedecerem à ordem judicial. Os bancos se utilizam de um artifício para inibir as greves, entrando com pedidos de interdito proibitório, como se a posse das agências estivesse ameaçada pela greve dos bancários. E solicita que os sindicatos sejam punidos com multas. Ao atender ao pedido de concessão de interdito, a Justiça não proíbe os bancários de entrar em greve, mas impede toda e qualquer manifestação nas agências, ou em frente a elas, e mesmo os piquetes de convencimento, ações que fazem parte de qualquer movimento grevista. Ou seja, na prática, com o interdito, os bancos tentam impedir a manutenção e o fortalecimento da greve, e, o mais grave, impõem, judicialmente, multas milionárias caso as entidades sindicais continuem, através destas movimentações, mantendo a paralisação das agências.Inconstitucional No ano passado vários juízes trabalhistas negaram pedidos de concessão de interditos proibitórios. Todos lembraram que a greve é um legítimo direito garantido pela Constituição Federal. Um deles, Hélio Monjardim, afirmou que as ações de interdito proibitório "se revestem de meio processual inadequado para impedir o legítimo direito de greve, sendo as ações, por si só, um ato de intimidação".Prática é denunciada à OITA Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denunciaram os bancos à Organização Internacional do Trabalho (OIT), em março último, por violação de convenções internacionais assinadas pelo Brasil e da Constituição Federal, ao usarem o interdito proibitório contra as greves dos bancários.O uso do interdito viola o direito de greve previsto na Convenção 98 da OIT. A convenção é ratificada pelo Brasil e versa sobre a liberdade sindical e a proteção do direito sindical. A OIT encaminhará a denúncia ao governo brasileiro, para que investigue a reclamação dos bancários. A denúncia internacional apresentada contra os bancos foi um passo importante na luta para acabar com essa prática autoritária e antissindical que viola o princípio constitucional do direito de greve. Cabe, agora, ao governo brasileiro apurar a denúncia contra esse abuso dos bancos. O interdito também desrespeita o direito de greve, que é garantido na Constituição Federal. Fonte: Seeb Rio de Janeiro

Representantes eleitos propõem e Previ reduz taxa de carregamento para 4%

A taxa de carregamento dos planos da Previ foi reduzida de 5% para 4%, em mais uma vitória dos associados. A medida foi proposta pelos diretores eleitos da Previ e aprovada pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 30/7.Antes chamada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante."Para os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas, a mudança representa uma melhoria importante no benefício. Se considerarmos menos 1% de desconto ao mês, ao final de 25 ou 30 anos, veremos que é uma diferença grande no valor da complementação de aposentadoria de cada bancário", explica Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ."É mais um compromisso de campanha dos representantes eleitos pelos trabalhadores e que agora estudos do fundo mostraram ser possível cumprir. Vamos continuar atentos à possibilidade de praticar uma taxa ainda mais baixa para melhorar os benefícios dos associados, desde que não coloque em risco o mínimo necessário para que a Previ continue a ser bem administrada", diz Mirian.Para os participantes do Plano 1, a redução da taxa não tem impacto no valor do benefício, já que este é calculado pela média dos 36 salários de participação anteriores à aposentadoria. Fonte: Contraf-CUT, com Previ Representantes eleitos propõem e Previ reduz taxa de carregamento para 4% A taxa de carregamento dos planos da Previ foi reduzida de 5% para 4%, em mais uma vitória dos associados. A medida foi proposta pelos diretores eleitos da Previ e aprovada pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 30/7.Antes chamada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante."Para os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas, a mudança representa uma melhoria importante no benefício. Se considerarmos menos 1% de desconto ao mês, ao final de 25 ou 30 anos, veremos que é uma diferença grande no valor da complementação de aposentadoria de cada bancário", explica Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ."É mais um compromisso de campanha dos representantes eleitos pelos trabalhadores e que agora estudos do fundo mostraram ser possível cumprir. Vamos continuar atentos à possibilidade de praticar uma taxa ainda mais baixa para melhorar os benefícios dos associados, desde que não coloque em risco o mínimo necessário para que a Previ continue a ser bem administrada", diz Mirian.Para os participantes do Plano 1, a redução da taxa não tem impacto no valor do benefício, já que este é calculado pela média dos 36 salários de participação anteriores à aposentadoria. Fonte: Contraf-CUT, com Previ

Lucro do Itaú Unibanco cresce 39,5% e atinge R$ 6,3 bilhões no 1º semestre

O lucro líquido do Itaú Unibanco aumentou 23% no segundo trimestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. O banco apurou ganho líquido de R$ 3,165 bilhões entre abril e junho deste ano, ante lucro de R$ 2,571 bilhões no mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro da instituição financeira cresceu 39,5%, para R$ 6,399 bilhões. "Os maiores bancos do país vêm sistematicamente apresentando resultados estrondosos, como o atingido pelo Itaú Unibanco nos primeiros seis meses deste ano. No entanto, não observamos contrapartidas na direção de suas responsabilidades sociais", destaca o funcionário do Itaú Unibanco e secretário de finanças da Contraf-CUT, Roberto von der Osten (Betão). Para ele, os bancos precisam colocar as pessoas em primeiro lugar e, por exemplo, ampliar sua presença nos municípios não atendidos, promovendo o conceito adequado de bancarização, que não pode ser feito por meio dos correspondentes bancários. "É dever dos bancos melhorar o atendimento, bem como acabar com a pressão pelo cumprimento das metas abusivas impostas aos seus empregados, dentre outras questões", afirma Betão. Mais números do balançoOs números incluem fatores extraordinários como provisões para contingências. Se esses elementos forem desconsiderados, o lucro recorrente no segundo trimestre foi de R$ 3,298 bilhões, volume 35,7% maior no confronto com abril-junho de 2009 (R$ 2,429 bilhões) e 4,1% superior ao ganho recorrente do primeiro trimestre de 2010, que somou R$ 3,168 bilhões. Por este critério, o retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 24,4% no segundo trimestre. Ainda em termos recorrentes, o Itaú Unibanco teve lucro de R$ 6,466 bilhões de janeiro a junho, o que representa uma alta de 29,5% ante o ganho em termos ajustados do primeiro semestre de 2009, de R$ 4,99 bilhões.A carteira de crédito do banco aumentou 4% na comparação com março, para R$ 296,2 bilhões. Em relação a junho de 2009, o estoque de empréstimos da instituição avançou 11,4%. Segundo o relatório de resultados do banco, um dos destaques foi o crédito imobiliário, cujo saldo de operações subiu 12,1% no trimestre, para R$ 10,5 bilhões. As provisões para liquidação de créditos duvidosos acompanharam o crescimento da carteira de crédito e avançaram R$ 153 milhões no trimestre, para R$ 4,019 bilhões. O Itaú Unibanco encerrou o mês de junho com ativos totais de R$ 651,58 bilhões, com alta de 9,3% em 12 meses e de 2,7% na comparação com o fim de março.Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

Bancários realizam protestos contra práticas antissindicais do Santander

Manifestações contra as práticas antissindicais do Santander foram realizadas nesta terça-feira, dia 3, em várias capitais de estados. O maior protesto ocorreu no Centro Administrativo Santander 1 (Casa 1), localizado na Rua Amador Bueno, zona sul de São Paulo, onde trabalham cerca de 1.600 pessoas, entre bancários e terceirizados, que paralisaram até as 10h, prestando solidariedade aos dirigentes sindicais que estão sendo perseguidos pelo banco."A adesão dos bancários foi emocionante. Eles entenderam o caráter do ato de repúdio ao desrespeito do Santander contra os direitos dos trabalhadores brasileiros", afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Marcelo Sá.O presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, participou da manifestação ao lado de representantes de entidades, como os Sindicatos dos Bancários do ABC, Guarulhos e Jundiaí, além da Afubesp, Fetec-CUT-SP e Contraf-CUT. Adi criticou a postura do banco ao utilizar o interdito proibitório contra as manifestações. "A política do Santander remonta à época da ditadura militar, quando tentavam impedir que os trabalhadores se organizassem, lutassem por seus direitos. Isso nós não toleramos e exigimos que o Santander respeite as leis brasileiras da mesma forma que faz na Espanha. Aliás, é chegado o momento de saber qual é o papel dessa instituição financeira no desenvolvimento econômico do Brasil". disse Adi."O Santander tem praticado em várias partes do mundo uma política colonialista. Só que os trabalhadores brasileiros não baixarão a cabeça e farão valer seus direitos. Exigimos e lutaremos por melhores condições de trabalho até que o Santander respeite seus funcionários não só no Brasil, mas em todas as partes do mundo", afirmou a diretora do Sindicato e funcionária do Santander, Rita Berlofa.Mato GrossoEm Cuiabá, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso realizou um protesto em frente à agência do Santander, condenando as práticas antissindicais do banco no Brasil e no mundo. "Nosso protesto é a resposta contra as ações que o Banco vem tomando em desrespeito aos trabalhadores. As medidas antissindicais não podem continuar nem colocar em risco nossas ações sindicais em favor dos bancários. Um banco que lucrou mais de R$ 3,529 bilhões no primeiro semestre não pode usar medidas que vão contra os principais responsáveis pelos lucros, que são os bancários", afirma o funcionário do Santander e presidente do Sindicato, Arilson da Silva.Contraf-CUT divulga carta aberta aos clientesA Contraf-CUT divulgou carta aberta aos clientes, denunciando as práticas antissindicais do Santander. O documento foi distribuído em manifestações e reproduzido em sites das entidades sindicais, reforçando a mobilização dos bancários e pressionando o banco espanhol a mudar a sua forma de atuação."O Brasil se igualou à Espanha no primeiro semestre, somando 22% do lucro mundial do grupo, e por isso é descabido o tratamento desigual aos trabalhadores, bem como a continuidade das práticas antissindicais e a recusa em negociar com a UNI Finanças o acordo marco global para garantir direitos fundamentais em todo mundo", destaca o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contrf-CUT, Ademir Wiederkehr.Veja a íntegra da carta aberta:BANCÁRIOS PROTESTAM CONTRA PRÁTICAS ANTISSINDICAIS DO SANTANDEROs bancários realizam manifestações nesta terça-feira, dia 3 de agosto, em protesto contra as práticas antissindicais do Santander. Em vez de acabar com esses tais procedimentos, o banco espanhol apela cada vez mais para medidas que atacam a organização dos trabalhadores.Nos últimos anos, o Santander tem abusado no ajuizamento de ações contra os sindicatos, buscando o interdito proibitório, a fim de impedir o exercício do direito constitucional de greve. Além disso, várias agências têm chamado a repressão policial para evitar a ação de piquetes dos grevistas. Em 2009, durante ato legítimo e pacífico dos bancários, dois dirigentes sindicais foram levados para uma delegacia em São Paulo, onde prestaram depoimento e liberados, após abertura de inquérito policial. Agora, o Ministério Público sugeriu "a suspensão do processo, por dois anos, sob a condição de que os denunciados, durante tal período, compareçam mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, bem como prestem, nos primeiros três meses de suspensão, seis horas de serviços à comunidade". Pode? Outro exemplo ocorreu há duas semanas, também envolvendo o Santander mas, desta vez, acompanhado do Bradesco e da empresa terceirizada Fidelity. Um diretor da Contraf-CUT e cipeiro eleito, que por isso tem estabilidade no emprego, foi demitido pela Fidelity. Na dispensa, o representante da empresa afirmou que a demissão era de comum acordo com os dois bancos, principais contratantes da terceirizada.Nos Estados Unidos, o Sovereign Bank, adquirido em 2009 pelo Santander, demitiu recentemente funcionários que estavam organizando a criação de um sindicato. Uma missão internacional da UNI Sindicato Global foi em julho até Boston, onde tentou se reunir com o presidente do banco, Gabriel Jaramillo, para discutir a reversão das demissões e o direito de sindicalização, mas não foi recebida.Em março deste ano, a UNI lançou uma campanha mundial por um acordo marco global com o Santander, em São Paulo, como o objetivo de garantir direitos fundamentais para os trabalhadores em todos os países onde atua, como o direito à sindicalização e à negociação coletiva. Entretanto, o banco se recusa a abrir negociações, mantendo, assim, tratamento desigual para quem trabalha na Espanha e noutras partes do mundo. As práticas antissindicais significam enorme desrespeito aos trabalhadores, principais responsáveis pelos ganhos do Santander. No primeiro semestre deste ano, o banco lucrou R$ 3,529 bilhões, um crescimento de 44,3% em relação aos R$ 2,445 bilhões da primeira metade do ano passado. Com isso, o Brasil já tem o mesmo peso que a Espanha na geração de lucro para o Santander, o equivalente a 22% dos ganhos mundiais do grupo e a mesma fatia da matriz espanhola. Por isso, os bancários exigem respeito e dignidade. A organização sindical não pode ter ingerência patronal e o direto de sindicalização precisa ser garantido sem retaliações, repressão ou discriminação. Basta de práticas antissindicais!Outro Santander é preciso, com as pessoas em primeiro lugar.Contraf-CUT, Sindicatos e Federações de Bancários Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Vem aí a "festa dos Bancários".....

Mercantil do Brasil abrirá agências em S.P.

O Banco Mercantil do Brasil fechou a captação de US$ 200 milhões em dívida subordinada e vai abrir mais 10 agências bancárias no interior paulista até o fim de setembro. "Foi melhor que a encomenda. O projeto era captar US$ 150 milhões, e alcançamos US$ 200 milhões", informou o diretor financeiro do Mercantil do Brasil, Cristiano Gomes.De acordo com o diretor, como a demanda superou três vezes a subscrição dos papéis, o banco optou por captar US$ 50 milhões adicionais à proposta original e negociar as taxas com os investidores estrangeiros."A taxa foi reduzida de 9,75% para 9,625% ao ano, com prazo de vencimento para 10 anos", contou Gomes. "Quando não há essa mercadoria na praça, não existe noção de taxa cara ou barata", ressaltou o executivo.O diretor argumentou sobre a questão, citando a renovação da linha externa. "Nós nos antecipamos ao vencimento de uma dívida subordinada de US$ 125 milhões que seria em 2011, com taxa de 10,625% ao ano", explicou.A operação foi conduzida por um grupo de executivos do Mercantil do Brasil em visita a Cingapura, Hong Kong, Reino Unido, Suíça, Portugal e Estados Unidos.A captação foi liderada por Bank of America Merrill Lynch e Banco Santander e contou com a participação do Banco Espírito Santo de Investimentos e do Jefferyes, dos Estados Unidos.De acordo com o diretor, o banco já estava capitalizado. "O índice de Basileia estava em 15,5% em 31 de março e os atuais acionistas fizeram uma oferta fechada que gerou R$ 50 milhões de aumento de capital", afirmou. "Estamos dando um reforço para os próximos três anos", projetou Cristiano Gomes. "Além disso, 75% dos nossos recursos são originados dos depósitos a prazo de nossa base de um milhão de clientes", ressaltou.Questionado pelo DCI sobre como o banco usará o capital, destacou a carteira diversificada. "Garantimos em um leilão do INSS o pagamento de 22 mil novos clientes todo mês, nos próximos cinco anos. Nossa carteira de consignado representa 20% do mix e tem um potencial gigantesco", vislumbrou Gomes.Mas, segundo ele, o banco não irá enfocar apenas o consignado. "Projetamos o crescimento da carteira de crédito em 30% este ano", apontou Gomes.De acordo com o executivo, além dos 20% do consignado, o banco possui 35% da carteira em capital de giro para empresas, 6% em financiamento de veículos, quase 6% no financiamento do agronegócio e 5% em recebíveis.O Mercantil do Brasil tem uma carteira de crédito de R$ 6,5 bilhões e ativos totais de R$ 8,6 bilhões, e sua presença está assim distribuída: 60% em Minas Gerais, 16% em São Paulo e 24% nos demais estados.

Contraf-CUT avança no debate de medidas contra discriminação com a Fenaban

Aconteceu nesta quinta-feira, 8, nova rodada de negociação da mesa temática de Igualdade de Oportunidades entre a Contraf-CUT e a Fenaban. Os trabalhadores apresentaram uma série de propostas baseadas no Plano de Ação dos bancos, trazido às mesa pela Fenaban na última reunião.A reunião começou com o retorno das empresas sobre a proposta feita pelo movimento sindical de realização de uma campanha conjunta de sensibilização e valorização da ampliação da licença maternidade para 180 dias, com foco na importância do aleitamento materno para a criação de uma geração mais saudável física e emocionalmente. Após a conquista, o movimento sindical detectou que alguns gestores pressionam suas funcionárias pela não opção aos 180 dias. Os bancos acenaram positivamente à proposta e pediram aos bancários um desenho de como poderia se dar esta campanha (conteúdo e formato) para analisarem e darem futuros encaminhamentos.Em seguida, a representação dos bancários apresentou um conjunto de propostas definidas durante reunião da Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Contraf-CUT em consequência da apresentação do Plano de Ações dos bancos para o combate à discriminação, feito na reunião anterior. São elas:- Participação do movimento sindical nos programa de sensibilização tanto de executivos, como de líderes e de funcionário para os temas da Igualdade de Oportunidades;- Elaboração de um Plano de Cargos Carreira e Salário com critérios objetivos e transparentes como indicador de evolução de carreira;- Democratização do acesso às promoções através de editais ou informativos internos;- Garantia do retorno sem prejuízo para as gestoras em licença maternidade, assim como para outros cargos e funções;- Ampliação da Licença Paternidade para 6 meses (biológico e adotivo) com base no princípio das relações compartilhadas;- Que conste da grade de treinamento de líderes e funcionários um módulo sobre a visão do movimento sindical no tema de igualdade de oportunidades;- Que a orientação sexual conste como indicador para o próximo censo sobre os bancários (Mapa da Diversidade);- Que o nível superior não seja critério para contratação;- Que os meios públicos de acesso às vagas (sites, publicações, imprensa, editais) sejam fonte privilegiada de recrutamento de pessoas com base nos indicadores de igualdade.Os bancos sinalizaram com possibilidade de acordo para a proposta de sensibilização de executivos, abrindo um espaço na mesa para participação dos sindicatos, assim como a introdução da visão do movimento sindical na grade de treinamento de líderes e funcionários.A inclusão do item orientação sexual para a próxima edição do Mapa da Diversidade foi acatada pelos bancos. A adoção dos meios públicos de acesso às vagas como fonte privilegiada de recrutamento também foi considerada para futuros encaminhamentos.Para as demais propostas do movimento sindical, os bancos solicitaram maior discussão sobre cada item.Os negociadores dos bancos informaram sobre as iniciativas já encaminhadas pela Febraban como fruto do debate da mesa temática de Igualdade de Oportunidades, como a utilização da classificação do IBGE para implementação de critérios uniformes de etnia (cor), como necessidade de alinhamento para garantir a comparação entre as instituições.Além disso, após proposta do movimento sindical de participação na campanha de Combate ao Abuso Sexual de Crianças e Adolescente, através de mensagem em extratos, holerites e terminais eletrônicos, foi tirado um calendário da diversidade com mensagens de valorização para Dia Internacional da mulher, Dia da Consciência Negra, Dia Nacional da Pessoa com Deficiência e Dia da Declaração dos Direitos Humanos. O movimento sindical propôs introduzir o dia Dia de Combate à Violência contra mulher entre as datas lembradas.Trabalhadores e bancos decidiram marcar uma nova reunião da mesa temática após maior debate interno de cada parte a respeito dos pontos pendentes. "Estamos diante de um grande desafio, pois não dá mais para fazer de conta que as discriminações e preconceitos não existem, e não basta constatar o fato. Temos que somar esforços para alterar este quadro de exclusão, pois este deficit social coloca em risco a democracia", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.Além de Deise, participaram do encontro Juvandia Leite, presidenta do Seincido de São Paulo, Magna Vinhal, representante da Fetraf MG, Adilma Nunes, do Sindicato do Trio de Janeiro, Iracini Veiga, da Feeb RJ/ES, Jair Sanches, da Fetec PR, Denise Correa, da Fetrafi RS, José Roberto, da Fetec SP, Neiva Maria dos Santos, representando a Fetec/SP, e Ângela Savian, da Feeb SP/MS. Fonte: Contraf-CUT

Bancos geram 2.840 novos postos de trabalho no primeiro trimestre de 2010

Os bancos que operam no Brasil criaram 2.840 novos postos de trabalho no primeiro trimestre de 2010, quando admitiram 11.053 trabalhadores e desligaram 8.213. Do ponto de vista salarial, no entanto, a remuneração média dos admitidos foi 37,85% inferior em relação à dos desligados (R$ 2.197,79 contra R$ 3.536,38). A disparidade maior é em relação às mulheres. As bancárias foram admitidas recebendo remuneração 32,71% inferior à dos homens (R$ 1.770,20 contra R$ 2.630,59). Esses são alguns dos principais resultados da quinta edição da Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) realizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As duas entidades realizam esse levantamento desde o ano passado, com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Clique aqui para conhecer a pesquisa completa.O resultado relativo ao estoque de emprego entre janeiro e março de 2010 contrasta com os dados de 2009, quando os bancos fecharam 1.354 postos de trabalho naquele primeiro trimestre. E representa um crescimento de 95,2% em relação ao quarto trimestre do ano passado, período em que as instituições financeiras geraram 1.455 novos empregos. "A geração de novos postos de trabalho no setor financeiro é uma ótima notícia para a categoria bancária, que na campanha nacional do ano passado tinha a defesa do emprego como uma de suas principais bandeiras", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Em 2009 assinamos acordo com o Banco do Brasil e com a Caixa Federal assegurando a contratação de 15 mil novos trabalhadores. As consultas que estamos fazendo com os bancários indicam que o emprego será novamente uma das principais reivindicações na campanha deste ano."Na comparação com outros segmentos da economia, no entanto, os dados do Caged mostram que o sistema financeiro foi um dos que menos gerou empregos no primeiro trimestre do ano: apenas 0,43% dos 657.259 novos postos de trabalho criados por toda a economia brasileira no período. O setor que criou mais vagas de trabalho foi o da construção civil, que apresentou um saldo positivo de 127.694 empregos (19,43% do total da economia), seguido do comércio e administração de imóveis, que produziu 95.198 novos postos de trabalho (14,48% do total).Desligados se concentram na alta remuneraçãoA Região Sudeste apresentou o melhor desempenho, com a criação de 2.227 postos de trabalho, enquanto a Região Norte apresentou o menor resultado positivo (111).

Comissão de Trabalho da Câmara aprova PL de isonomia nos bancos federais

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, dia 7, o Projeto de Lei 6259/05, o chamado PL da isonomia, que estende aos novos funcionários dos bancos federais os mesmos direitos dos antigos.A proposta abrange os empregados do Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia, além dos servidores da Casa da Moeda.O projeto - de autoria do agora senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) - ainda será analisado pelas Comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tramita em caráter conclusivo, se passar por mais estas duas, não vai necessariamente à plenário.Além disso, será encaminhado ainda ao Senado Federal que, aprovando o projeto sem alterações, o enviará para a sanção do presidente da República para que se torne lei. Ano da isonomia na Caixa Durante encontro realizado em 18 de dezembro de 2009, dirigentes sindicais da Caixa deliberaram que 2010 é o ano da isonomia. Por conta disso, uma série de manifestações e protestos vem sendo realizados nos estados. O mais recente deles aconteceu em 29 de junho, Dia Nacional de Luta, conforme deliberação aprovada pelo 26º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), realizado em maio desse ano. Na Caixa, os contratados desde 1998 foram registrados como técnicos bancários, sem direito a uma série de benefícios concedidos aos demais trabalhadores. Essa realidade de distorções começou a ser mudada, como resultado direto das greves e mobilizações dos bancários, na campanha salarial de 2003. Direitos como Apip de cinco dias e parcelamento de férias em até cinco vezes foram estendidos aos técnicos bancários. A luta do movimento dos empregados conseguiu também a ampliação do reembolso do adiantamento de férias para todos, dessa vez em dez parcelas. Desta forma, a Contraf-CUT, sindicatos, federações e Fenae consideram 2010 como o "ano da isonomia" para pressionar a Caixa na mesa de negociação.A isonomia de direitos é uma reivindicação antiga dos bancários. O governo federal aprovou em 1995 e 1996 resoluções que prejudicaram os empregados contratados a partir de 1998 com a retirada de direitos. Alguns deles foram recuperados quase na integralidade nas campanhas salariais a partir de 2003, mas ainda faltam alguns itens, como a licença-prêmio.Segundo estimativas, o impacto do projeto de lei sobre as folhas de pagamento dos bancos seria de 0,5% a 1,5%, dependendo das estruturas internas de remuneração. Olho nelesO diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará, Eider Vasconcelos, que acompanhou a votação desta quarta-feira na CTASP, destacou o empenho do relator do projeto, o deputado Eudes Xavier (PT/CE), em favor da aprovação da matéria. Segundo ele, o PL 6259, já passou por outros relatores, que não conseguiram decisão favorável. Ele disse ainda que as representações dos empregados dos bancos federais vão continuar mobilizadas no Congresso, a fim de conseguir que o projeto seja aprovado o mais rápido possível.Fonte: Contraf-CUT, com Seeb São Paulo e Fenae

segunda-feira, 14 de junho de 2010

FINAL TORNEIO BANCÁRIO

Torcida Organizada do Bradesco
Bradesco(vermelho) Campeão.Itaú/Mercatil vice
Entreaga do Troféu de Campeaõ pela Diretora Cristina

Encerrou-se no último sábado,12/06 do Torneio de Futebol Society dos Bancários,uma realização do Sindicato da Categoria,onde o Bradesco sagrou-se campeão ao derrotar o Itaú/Mercantil por 6 a 0.
O evento contou com a participação de todas as agências bancárias de Teófilo Otoni, o que levou grande número de "torcedores/funcionários" ao Espaço Alternativa para torcer pelos colegas que estavam participando do torneio.
A diretora do Sindicato dos Bancários Maria Cristina fez a entrega do troféu de Campeão ao seu colega e capitão do time do Bradesco, o "jogador" Anderson Nunes que comemorou muito e fez agradecimentos, parabenizando a toda diretoria do Sindicato pela realização,onde sugeriu que o Sindicato dos Bancários realizasse o torneio anualmente.

Patrões tentam barrar discussão sobre segurança bancária no MTE

A Bancada dos Empregadores na Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) voltou a se recusar a criar um grupo de discussão sobre a proposta apresentada pela Bancada dos Trabalhadores de criação de uma Norma Regulamentadora (NR) de Segurança no Ramo Financeiro.
O tema foi retomado em reunião da comissão, ocorrida na quarta e quinta-feira, dias 9 e 10 de junho, em Brasília, a partir de questionamento da Bancada dos Trabalhadores. Em resposta, os representantes do MTE informaram que o Ministério pretende realizar estudos sobre o tema, que considera de grande importância para os trabalhadores.
Segundo Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e um dos representantes da CUT na Comissão, "foi a primeira vez desde a instituição da CTPP que houve recusa de qualquer uma das partes envolvidas em discutir um tema pautado".
"Os trabalhadores manifestaram em ata sua contrariedade à intransigência dos patrões, consideraram uma mancha na história da comissão e se colocaram à disposição do governo para colaborar com a discussão", disse o dirigente sindical.
Apesar de se recusarem a participar das discussões, os patrões pediram para serem mantidos informados a respeito do andamento dos estudos.
A decisão patronal foi manifestada em mensagem enviada à CTPP pelo coordenador da Bancada dos Empregadores, Luís Sérgio Mamari. No texto, ele explica que a bancada "se manifesta contrária à inclusão de qualquer tema sobre segurança pública ou privada nas discussões da CTPP, uma vez que essa matéria foge ao escopo de atuação da comissão".

Proposta

A iniciativa de encaminhar uma proposta para criação da NR de Segurança surgiu do Coletivo Nacional de Segurança Bancária e foi apoiada pelo Coletivo Nacional de Saúde da Contraf-CUT. A medida foi apresentada para a bancada dos trabalhadores na CTPP pela Contraf-CUT em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV). A proposta foi bem recebida também pela bancada de governo.
O objetivo dos trabalhadores com a criação da NR é responsabilizar os bancos, juntamente com as empresas de segurança privada, para assegurar condições adequadas de segurança aos trabalhadores, a fim de proteger sua integridade física, mental e a própria vida, frente aos riscos da atividade e das sucessivas ocorrências de assaltos e sequestros de que são vítimas.

O que é a CTPP
A CTPP é formada por seis representantes de cada bancada, que envolve trabalhadores, patrões e o governo federal. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) possui dois representantes. A Comissão é responsável por toda decisão tomada sobre as NR´s que tratam da saúde do trabalhador no âmbito do Ministério do Trabalho.

Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VEM AÍ FINAL DO CAMPEONATO DOS BANCÁRIOS




Nesta terça feira,01 de Junho foi definida a final do campeonato de futebol dos bancários.Na primeira semi final o Itaú/Mercantil eliminou o Banco Nordeste/Brasil (4 a 3) e na segunda o Bradesco eliminou o Santander (10 a 1).

BANCÁRIOS PRESTIGIAM CAMPEONATO DE FUTEBOL



Na ùltima terça feira, 01 de junho bancários,familiares e amigos compareceram no "Espaço Alternativa",para a semi final do campeontao.Veja fotos acima.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CCJ da Câmara aprova falta ao trabalho para cuidar de filho doente

CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a permissão para que os trabalhadores faltem ao serviço, sem ter desconto no salário, por até 30 dias, para cuidar do filho de até 12 anos que esteja doente.
O projeto será analisado agora pelo Senado, caso não haja recurso para votação pelo plenário da Câmara. O prazo para que isso aconteça é de cinco sessões.
Hoje, segundo prevê a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), as faltas sem desconto no contracheque ocorrem em caso de casamento (três dias), alistamento eleitoral (dois dias) ou morte de cônjuge ou filho (dois dias).
Para obter a dispensa, o trabalhador deverá apresentar o laudo médico que ateste a necessidade de assistência ao filho em horário incompatível com o do serviço.
'Já está comprovada a grande importância da assistência dos pais na recuperação das crianças enfermas, especialmente em caso de internação, o que reduz, em muito, o período necessário ao tratamento do paciente', afirma o deputado Chico Lopes (PC do B-CE) em seu relatório.
Vale-cultura
A comissão da Câmara também aprovou nesta segunda alterações no projeto do vale-cultura, benefício de R$ 50 para que trabalhadores gastem em atividades ou produtos culturais. As modificações ainda serão analisadas pelo plenário da Casa.
A proposta estende o benefício para comprar periódicos e publicações culturais em qualquer formato ou mídia.
Fonte: Folha On Line

Bancários alertam contra terceirização e defendem emprego no Santander

A Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp alertaram o Santander Brasil que lutarão contra qualquer tentativa de transferência dos funcionários dos centros administrativos (CASAs) 1, 2 e 3, em São Paulo, para as recém-criadas subsidiárias Geoban, Gesban e Santander Global Facilities, que já atuam na Espanha e em diversos outros países. "Os bancários estão insatisfeitos com essa história de terceirização e já mostraram disposição de lutar porque sabem que essa transferência poderá gerar perdas inevitáveis com a precarização do trabalho", afirma Marcelo Sá, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.O alerta foi feito nesta terça-feira, dia 18, durante a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, na capital paulista. Os representantes do banco reafirmaram que não existe nada de concreto sobre o assunto, a exemplo do que disseram no encontro anterior, no dia 29 de abril. "Haverá forte resistência do movimento sindical", reforçou Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.Mais empregos"Ao invés da terceirização, defendemos a manutenção dos empregos com medidas concretas para evitar demissões e melhorar as condições de trabalho e o atendimento na rede de agências", destacou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Os bancários cobraram a retomada do Centro de Realocação, criado no ano passado para remanejar trabalhadores das áreas de sobreposição no processo de fusão.Os representantes do banco disseram que 207 funcionários foram aproveitados na rede, através do programa Recrutamento Interno (RI). Os dirigentes sindicais cobraram a reversão do quadro de demissões. Segundo dados dos balanços, o Santander fechou 1.652 postos de trabalho, em 2009, na comparação com o ano anterior, o que é inaceitável diante do lucro de R$ 5,508 bilhões no mesmo período."Além disso, o banco anuncia que abrirá 150 agências, em 2010. Não há motivo para dispensar trabalhadores", frisou o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo Garcez.O banco concordou em fazer uma reunião específica para tratar das questões de emprego, especialmente centro de realocação e RI, em data a ser agendada nos próximos dias. Direito de opção por férias de 30 diasOs dirigentes sindicais voltaram a denunciar a falta de funcionários na rede de agências e a cobrança de metas abusivas, acarretado muitos problemas aos trabalhadores como, por exemplo, alto índice de adoecimento e o impedimento de gozo de 30 dias de férias previstos na legislação.Após debate, os representantes do banco disseram que será respeitada a opção do funcionário e ficaram de discutir o assunto com as áreas envolvidas para regularizar o procedimento.Condições de trabalhoO banco aceitou a proposta das entidades sindicais de promover uma reunião específica sobre condições de trabalho, para discutir temas como:- fim das metas individuais;- fim das metas para os caixas e os funcionários da área operacional das agências;- fim das reuniões diárias para a cobrança de metas nas agências;- venda responsável de produtos financeiros;- pagamento de horas extras em campanhas de abertura de contas universitárias em atividades juntos às faculdades.Proibição de metas para caixasAs entidades sindicais reclamaram que o banco tem descumprido o que foi acordado em reuniões anteriores do CRT de que não deva ter metas para os funcionários exercentes da função de caixa. São muitas as denúncias da obrigatoriedade de vendas de produtos por parte dos caixas, inclusive com um ranking das metas atingidas. Foi reivindicado que seja dada ampla divulgação na rede, sobre esta proibição, bem como, foi reivindicada a punição com medidas administrativas dos gestores que descumprirem essa orientação.O assunto será discutido na reunião específica sobre condições de trabalho.Bolsas de estudoEm resposta às entidades sindicais sobre os pedidos de auxílio-educação, o banco informou que foram concedidas 2.022 bolsas de estudo, em 2010, ficando de apresentar na próxima reunião um relatório separando as bolsas em Santander e Real para verificar a existência de eventuais vagas.Assistência médica e odontológicaOs dirigentes sindicais voltaram a reivindicar a manutenção dos planos de assistência médica e odontológica após a aposentadoria, independente do tempo de banco que possua o funcionário, além da inclusão dos pais como dependentes, a exemplo do que ocorre na Cabesp, e a criação de um conselho de usuário para cada plano existente. Também foi solicitado ao banco cópias do plano de saúde e da apólice de seguro.O banco ficou de reavaliar o assunto.Previdência ComplementarO banco respondeu às reivindicações dos bancários, reafirmando que não tem intenção de retirar o patrocínio dos fundos de previdência do Sanprev e Bandeprev. Também entregou cópia dos estatutos do HolandaPrevi.Quanto à proposta dos bancários de transparência dos processos eleitorais, o banco informou que haverá eleições no Holandaprev, em 2012, e no Sanprev, em 2011, para a escolha dos representantes dos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal. Os dirigentes sindicais cobraram novamente cópia do material das últimas eleições, prometido várias vezes pelo banco, bem como pediram a divulgação dos dirigentes desses fundos de pensão nos respectivos sites na internet.PCCS e programas próprios de remuneração variávelVisando transparência e eliminação de injustiças, as entidades reivindicaram a instalação de um grupo de trabalho paritário para discutir um Plano de Cargos, Salários e Careiras (PCSC) que, acima de tudo, elimine as discrepâncias salariais existentes entre funcionários exercentes da mesma função. O banco propôs o agendamento de uma data para fazer uma apresentação ao movimento sindical sobre o assunto, bem como sobre todos os programas próprios de remuneração variável da empresa.Funcionários com deficiênciaOs dirigentes sindicais solicitaram que o banco informe o número de trabalhadores contratados conforme a Lei nº 8.213/91, função exercida e lotação, bem como o número de funcionários com deficiência que foram promovidos após o ingresso no Banco.O banco concordou em agendar uma reunião específica para tratar do assunto.Call CentersOs bancários reclamaram das condições de trabalho no Disque Real, onde sobram metas elevadas e práticas de assédio moral. Há também muito barulho no trabalho, pois os supervisores falam muito alto, tumultuando o ambiente e atrapalhando os assistentes no momento do atendimento ao cliente.O banco informou que o chocalho acabou. O instrumento era usado pelos supervisores como forma de pressão para pedir vendas no meio do corredor.Foi reivindicado o fim das metas abusivas, equipamentos adequados para os trabalhadores, telas com orientações claras e precisas para os atendentes e melhores condições de trabalho com a redução do barulho.O banco concordou com a realização de uma reunião específica para tratar do assunto.Acesso aos locais de trabalhoFoi reivindicado novamente o acesso dos dirigentes sindicais aos trabalhadores lotados nos prédios da Torre, Call Centers e Aymoré. O assunto está sendo discutido em Grupo de Trabalho, com três representantes dos bancários e do banco. As entidades defenderam acesso imediato, a exemplo do que ocorre na rede de agências, alertando que o cerceamento significa prática antissindical.Ambulatório na Bráulio GomesApós anos de luta das entidades sindicais, o banco informou que o ambulatório será aberto provisoriamente até o final de maio, com recepção e local para atendimento, sendo que funcionará em caráter definitivo no prazo de 60 dias.SegurançaAs entidades sindicais reivindicaram que, nos casos de depoimento do funcionário na polícia para reconhecimento de suspeitos, este deverá estar acompanhado de um advogado do Banco para assessorá-lo. Também foi denunciado que, em recente assalto em São Paulo, o banco queria que os funcionários fizessem o reconhecimento no camburão, o que é um absurdo. O procedimento foi impedido por um dirigente sindical que estava no local. O banco respondeu dizendo que o assunto está em discussão na mesa temática de segurança na Fenaban.Ação preventiva de saúde para funcionários atendidos pela CabespA representação sindical reivindicou que o banco estenda aos funcionários atendidos pela Cabesp as ações preventivas de saúde que já são ofertadas para os trabalhadores atendidos pelas demais operadoras de saúde.Os bancários também reivindicaram o reembolso de vacinas, desde que reconhecidas pela Secretaria Nacional de Saúde, como meningite e HN1, visto que nem todos são incluídos pelas campanhas de vacinação.O banco informou que vai fazer um estudo com prazo de 30 dias para a apresentação de resultados.Fonte: Contraf-CUT