sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Felipão recua e diz a presidente do BB que não quis ofender funcionários

  
O Banco do Brasil informou, em nota, que o técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, fez contato na tarde desta quinta-feira (29) com o presidente da instituição, Aldemir Bendine, para dizer que não teve intenção de ofender os funcionários, ao declarar durante entrevista coletiva que quem não suporta pressão deve trabalhar no BB.

Na conversa, segundo o banco, Felipão disse que é cliente do BB há mais de 30 anos. "Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação", afirmou, segundo a nota divulgada.

Bendini afirmou que o episódio está superado e garantiu apoio dos funcionários do BB ao técnico, que retornou ao cargo hoje - ele comandou a seleção vitoriosa na Copa do Mundo disputada dez anos atrás. "Você vai ter aqui uma família de 120 mil pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002."

O recuo de Felipão ócorre após repúdio divulgado pela Contraf-CUT. "Felipão não apenas desrespeita os trabalhadores bancários, como demonstra total desconhecimento sobre a realidade do trabalho no sistema financeiro nacional", disse Carlos Cordeiro, presidente da Confederação.

"Cerca de 1.200 bancários são afastados do trabalho mensalmente, por razões de saúde, vítimas do assédio moral e da pressão violenta para que cumpram as metas abusivas de produção e vendas impostas pelas instituições financeiras, inclusive o Banco do Brasil", apontou Cordeiro. 

"Luis Felipe Scolari começou mal como novo técnico da Seleção Brasileira. Esperamos que ele não esteja tão desatualizado sobre futebol quanto está sobre as relações de trabalho nos bancos",concluiu o presidente da Contraf-CUT.



Fonte: Contraf-CUT com Rede Brasil Atual

PIB do Brasil cresce 0,6% no terceiro trimestre de 2012, anuncia IBGE

  
Alessandra Saraiva e Diogo Martins
Valor Econômico


O Produto Interno Bruto (PIB), que mede a soma de todas as riquezas produzidas pela economia do país, teve expansão de 0,6% no terceiro trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre, na série com ajuste sazonal, de acordo com o resultado das Contas Nacionais divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da estimativa média de 1,2% apurada junto a 11 analistas consultados pelo Valor Data. As estimativas variaram de 0,9% a 1,3%.

O PIB do terceiro trimestre também abaixo do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, e que indicou crescimento de 1,15% na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2012, na série com ajuste sazonal.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, previu esta semana que o desempenho do PIB do terceiro trimestre não seria 'nada espetacular', estimando uma taxa entre 1% e 1,3%.

No segundo trimestre de 2012, o PIB cresceu 0,2%, dado revisado de alta de 0,4% divulgada anteriormente, na comparação com o primeiro trimestre, na série dessazonalizada.

Setores

No lado da oferta, a indústria cresceu 1,1% no terceiro trimestre, ante o segundo. O setor de serviços mostrou estabilidade e a agropecuária teve expansão de 2,5%, na mesma base de comparação.

A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1% para a indústria, no terceiro trimestre ante o segundo. Para o setor de serviços, os analistas estimaram também avanço de 1% e, na agropecuária, aumento de 3,4% na mesma base de comparação.

Demanda

Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2012, ante o segundo de 2012. A demanda do governo aumentou 0,1% e a formação bruta de capital fixo (que representa o investimento em máquinas e equipamentos e na construção civil) caiu 2%, sempre na mesma base de comparação e na série com ajuste sazonal. A taxa de investimento atingiu 18,7% do PIB no terceiro trimestre.

A média apurada pelo Valor Data foi de alta de 1,2% para o consumo das famílias, elevação de 0,5% na demanda do governo e queda de 1% na formação bruta de capital fixo (FBCF), na passagem entre o segundo e o terceiro trimestre do ano.

Comércio externo

No setor externo, as exportações cresceram 0,2%, segundo o IBGE, enquanto as importações caíram 6,5% no terceiro trimestre, ante o segundo.

A média das previsões apuradas pelo Valor Data foi de aumento de 2% para as exportações e queda de 3,5% para as importações.


Fonte: Valor Econômico

Marcha abre Fórum Social Mundial Palestina Livre nas ruas de Porto Alegre


Crédito: Leonardo Severo - CUT
Leonardo Severo -  CUTMilhares de pessoas fizeram ecoar a solidariedade à luta por justiça

No dia que a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aceitou a entrada da Palestina como Estado Observador, com 138 votos a favor, Porto Alegre presenciou um grande ato de solidariedade ao Povo Palestino, no final da tarde desta quinta-feira, 29.

A Marcha dos Sem partiu da praça Otávio Rocha, onde os trabalhadores estavam concentrados, se somaram à Marcha de abertura do Fórum Social Mundial Palestina Livre no Largo Glênio Peres e juntos seguiram até a Usina do Gasômetro onde aconteceu o ato público. Também se agregaram à caminhada, professores do CPERS/Sindicato que realizaram, no início da tarde, uma assembleia em frente ao Palácio Piratini.

Durante o trajeto, o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, falava sobre o tema central da Marcha do Sem. "Estamos tomando as ruas para lutar pelo fim de todos os muros que gerem desigualdade, injustiça, racismo, machismo e destruição ao meio ambiente", afirmou.

O dirigente também explicou para os porto-alegrenses que acompanhavam a caminhada que a cidade sedia o FSM Palestina Livre. "Há pessoas de 36 países debatendo a situação da Palestina, lutando para garantir direitos básicos, para acabar com o muro que exclui os palestinos", disse.

Para ele, a verdadeira paz se faz baseada na justiça: "ainda temos um longo caminha para a liberdade, porém é necessário que se faça justiça para garantir dignidade ao povo palestino. E o que vemos nesta caminhada, mais do que solidariedade, é um pedido de justiça."

Com bandeiras e lenços do estado palestino, os participantes ouviram dirigentes sindicais, de movimentos sociais e representantes do povo palestino, intercalando com músicas que remetiam ao conceito de liberdade.

O palestino Taraf disse que sua participação no FSM Palestina Livre é fruto de um grande esforço. "E há alguns anos atrás, era impossível imaginar um evento como este." Ele contou que fez parte da primeira geração de oprimidos, atualmente já estão na terceira. "Precisamos acabar com isso, queremos Israel fora de nossas terras, queremos ser livres", afirmou o palestino.

Por volta das 18h30, a caminhada chegou no Gasômetro. Lá, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, afirmou que a ONU tem uma dívida histórica com o mundo e não apenas com a Palestina. "Defendemos um mundo em harmonia, as guerras não interessam as pessoas, as guerras só interessam as indústrias", declarou.

Sobre o FSM Palestina Livre, Vagmer acredita que é o momento de lutar contra a opressão e as agressões que vêm sendo cometidas contra os palestinos e exigir o imediato reconhecimento dos seus direitos fundamentais. "Temos aqui, neste ato, lutadores de todo o mundo, lutando pela liberdade de um povo, do mundo", finalizou o presidente cutista.

Após, diversas lideranças representantes das cerca de 200 organizações de 36 países presentes à capital gaúcha se manifestaram prestando apoio à causa. O FSM Palestina Livre acontece até sábado, em Porto Alegre.


Fonte: Renata Machado - CUT

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Bancários de São Paulo denunciam BB por perseguir funcionários

  
Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloManifestantes protestaram e expuseram faixas na Avenida Paulista

Um ato na Avenida Paulista denunciou a diretoria do Banco do Brasil por práticas antissindicais e outras medidas que trazem riscos à instituição, como débitos não autorizados, cobrança irregular de tarifas e serviços, vendas casadas e desrespeito a direitos dos trabalhadores que resultarão em aumento de seu passivo trabalhista. A manifestação, promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo nesta quarta-feira 28, faz parte do dia nacional de luta.

Além de distribuição de uma carta denúncia à população e funcionários, faixas foram expostas no cruzamento da Avenida Paulista e Rua Augusta, onde fica o prédio da diretoria do banco em São Paulo. O documento destaca a falta de funcionários, o primeiro lugar do BB na lista de instituições financeiras com reclamações do Banco Central, discriminação e ameaça aos bancários que lutaram, durante a greve, para que todos os funcionários tivessem aumento real e avanços importantes em outras reivindicações.

Clique aqui para ler a carta denúncia à população.

"Nós saimos de uma greve, e achamos que o banco fosse apaziguar os conflitos no local de trabalho. Muito pelo contrário. Eles acirraram o conflito cobrando os horários de trabalho dos grevistas. A compensação das horas de greve não pode ser punitiva, pois esse é um direito do trabalhador", destaca Claudio Luis de Souza, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

O protesto também destacou a política do presidente Aldemir Bendine e sua diretoria, de retaliação e desrespeito a acordos e direitos dos trabalhadores.

"Queremos que o BB, por ser um banco público, seja uma referência de fato para os outros bancos. O slogan do banco Bom para Todos não é uma verdade. Ele é bom para poucos, quer seja na questão trabalhista, na relação com clientes ou na mudança para democratizar o crédito para as pessoas no Brasil", completa a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Adiada votação nesta semana do fim do fator previdenciário na Câmara

  
A votação do Projeto de Lei (PL) nº 3299/08 que estabelece o fim do fator previdenciário foi adiada na Câmara dos Deputados. Líderes partidários podem se reunir com o governo, na próxima semana, para discutir o impasse. 

O líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), reafirmou nesta quarta-feira (28) que a intenção do Planalto é não votar a matéria, mas vai pedir que a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, ouça os líderes sobre o tema. 

"Eu não posso dizer que vai haver negociação. Tem uma pressão para que seja votado. Nós respeitamos todos interlocutores, tanto aposentados, como sindicalistas. Agora, a posição do governo é que não deva ser votado, mas me comprometi a buscar a ministra Ideli para que se estabeleça algum grau de contato da ministra com os líderes da base."

Nesta quarta-feira, centrais sindicais e aposentados lotaram os corredores da Câmara para novas manifestações pela votação da proposta que cria uma fórmula alternativa ao fator previdenciário. Pelo texto, as aposentadorias não seriam reduzidas se a idade ao se aposentar somada ao tempo de contribuição resultar em 85 anos no caso das mulheres e 95 no caso dos homens.

O governo teme, no entanto, que ações na Justiça obriguem o pagamento integral aos aposentados que tiveram desde o ano 2000 o benefício reduzido pelo fator.


Fonte: Contraf-CUT com Agência Câmara

Bancários protestam contra práticas antissindicais e discriminações do BB

  
Os sindicatos promoveram nesta quarta-feira (28) um Dia Nacional de Luta contra as práticas antissindicais e as discriminação pós-campanha nacional promovidas pelo Banco do Brasil em relação aos bancários que exerceram o seu legítimo direito de greve. 

Houve protestos, manifestações e paralisações em várias capitais e cidades do país, com distribuição da carta aberta aos trabalhadores do banco e aos clientes elaborada pela Contraf-CUT, assessorada pela Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Clique aqui para ler a carta aberta.

"Mostramos um pouco da enorme indignação com as perseguições do BB contra os trabalhadores que fizeram a greve", afirma William Mendes, secretário de Formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "Vamos continuar lutando para combater e eliminar essas práticas ilegais que atentam contra a imagem de um banco público", destaca. 

O Sindicato dos Bancários de Brasília também entregou nesta quarta-feira uma carta à presidente Dilma Roussef, expressando preocupação com as mudanças promovidas pelo BB nas relações de trabalho com seus funcionários. 

Clique aqui para ler a carta para Dilma.

"Frustra-nos dizer que essa gestão, formada em sua maioria absoluta por funcionários de carreira, rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da campanha salarial de 2012, mas, principalmente, de reeditar práticas da administração pública neoliberal de governos anteriores", afirma o presidente em exercício do Sindicato, Eduardo Araújo de Souza, que assina a carta.

Próximos passos

A Contraf-CUT entrou no último dia 5 com uma representação contra o BB no Ministério Público do Trabalho (MPT), em Brasília. Uma audiência foi agendada para a próxima segunda-feira, dia 3 de dezembro. 

Além disso, a Contraf-CUT junto com outras entidades denunciou o BB em reunião realizada no dia 14 com o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República, José Lopes Feijóo, em Brasília. Houve entrega de três documentos com denúncias de problemas graves de gestão no BB, entre elas as perseguições aos bancários grevistas.

Banco viola acordo

Uma das condições para que os bancários assinassem o acordo coletivo 2012/2013 foi a de não haver desconto dos dias de greve ou mesmo qualquer outra medida contra os trabalhadores que exerceram esse direito assegurado pela Constituição.

"Mas o banco vem extrapolando o que está previsto na cláusula 56ª da Convenção Coletiva e soltou instrução normativa mandando seus administradores alterarem férias e demais licenças dos bancários que já estavam pré-agendadas", denuncia William.


Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TST condena Caixa a restituir comissão retirada após 10 anos de empregado

  
Com o entendimento de que a gratificação percebida pelo empregado por tempo superior a dez anos incorpora-se ao seu salário, a Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) não conheceu do recurso da Caixa Econômica Federal que se insurgiu contra a decisão que a obrigou a incorporar a gratificação ao salário de um empregado que teve a verba suprimida.

O empregado era gerente executivo quando, em agosto de 2010, perdeu o cargo e a função de confiança que exerceu por mais de dez anos. O juízo do primeiro grau indeferiu o pedido feito pelo empregado para incorporar a gratificação, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) reformou a sentença e condenou a Caixa a recompor a remuneração do bancário, "com o pagamento de diferenças salariais resultantes do direito à estabilidade financeira integral, a partir de 19/8/2010, em parcelas vencidas e vincendas, com reflexos em férias com 1/3, 13º salário, horas extras, licenças-prêmio, APIP's e FGTS".

No recurso ao TST, a Caixa alegou que a estabilidade financeira do empregado foi mantida com o adicional de incorporação de função, previsto no regulamento interno. Sustentou ainda que não existe norma legal que garanta a manutenção da gratificação de função nos caso em que o empregado reverta ao cargo efetivo.

Mas ao examinar o recurso na Quarta Turma, o ministro Vieira de Mello Filho, relator, afirmou que a decisão regional está em conformidade com o disposto no item I da Súmula 372 do TST, segundo o qual "a gratificação de função paga por tempo superior a dez anos incorpora-se ao salário do empregado, não podendo ser suprimida em razão do afastamento do exercício do cargo gratificado sem justo motivo".

Segundo o relator, a Quarta Turma já decidiu, no mesmo sentido, um caso análogo envolvendo a Caixa. Acrescentou ainda que a jurisprudência do TST é no sentido de que norma interna que determina pagamento de adicional compensatório por perda de função de confiança, proporcional ao tempo de percepção da respectiva gratificação, não afasta a incidência da Súmula 372.

Ao final, o relator citou diversos precedentes da Subseção I da Seção Especializada em Dissídios Individuais do TST. Seu voto não conhecendo do recurso da Caixa foi seguido por unanimidade na Quarta Turma.


Fonte: TST

Bancários garantem reedição do auxílio educacional do Mercantil do Brasil

  
O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte conquistou, na última semana, a reedição do programa de auxílio educacional do Banco Mercantil do Brasil para 2013. Os trabalhadores garantiram avanços no programa através de um acordo coletivo, com o aumento de 10% no reembolso mensal.

O programa disponibilizará, em 2013, 100 bolsas, prioritariamente para os empregados matriculados em cursos de graduação e também de pós-graduação, caso o limite não seja preenchido com os primeiros matriculados. O valor máximo da bolsa mensal passa a ser de R$ 220 e ficam garantidas até 12 parcelas.

Os critérios de seleção obedecem a seguinte ordem: menor salário bruto, maior tempo de contrato de trabalho e maior idade. Os bancários interessados devem participar do processo seletivo anualmente. 

As orientações serão divulgadas na intranet do banco, Estação MB, e o prazo para as inscrições vai até o dia 28 de fevereiro de 2013 ou até segunda ordem.

Para o funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, Marco Aurélio Alves, o auxílio educacional é uma conquista histórica dos bancários e a sua reedição é uma prova de que a luta do Sindicato faz a diferença. 

"Os bancários do Mercantil do Brasil devem intensificar a mobilização, solicitando formulários para requererem o benefício até a data estipulada. Quanto maior for a procura, mais forte será nossa cobrança para que o banco aumente a oferta de bolsas de auxílio educacional", afirmou.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

Gerente do BB é sequestrado e libertado com explosivos no corpo na Bahia

  
O gerente do Banco do Brasil de Caetité, no sudoeste da Bahia, foi sequestrado por homens armados na noite de segunda-feira (26), de acordo com a polícia local, e levado por criminosos à agência em que trabalha para retirar uma quantia em dinheiro na manhã desta terça-feira (27).

Segundo Fabiano Aurich, coordenador da Polícia Civil na cidade vizinha de Guanambi, a vítima foi localizada pela polícia nesta manhã com explosivos amarrados ao corpo na BR-262, trecho da cidade de Igaporã.

"Ele está sem ferimentos, mas com explosivos pelo corpo. Estamos monitorando a situação. Equipes especializadas em desarmamento de explosivos estão vindo de Salvador para retirar o material do corpo dele", informou Aurich.

De acordo com a Polícia Militar em Caetité, a vítima está com duas bananas de dinamite amarradas pelo corpo e conectadas, através de um fio, a um aparelho de celular. A PM informou que as equipes especializadas em desarmamento de explosivos orientaram a polícia local a colocar o rapaz em um lugar onde não há sinal de celular até que os especialistas cheguem.

A polícia ainda não tem detalhes do crime e nem informações sobre a quantia levada pelos criminosos.


Fonte: G1

terça-feira, 27 de novembro de 2012

TST garante equiparação de direitos entre terceirizada e empregados da Caixa

  
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) garantiu a uma terceirizada da Caixa Econômica Federal os mesmos direitos trabalhistas dos empregados do banco. Para os ministros, esse reconhecimento decorre do princípio da isonomia, um dos pilares do ordenamento jurídico brasileiro. A decisão se baseou no fato de que foi comprovado que a empregada terceirizada exercia funções tipicamente bancárias.

Em reclamação trabalhista ajuizada em primeira instância, a trabalhadora terceirizada sustentou que exercia a função de conferente/caixa no setor de habitação. E que havia empregados da Caixa que exerciam as mesmas atividades, recebendo remuneração superior. Com esse fundamento, pleiteou a equiparação, com o pagamento das diferenças salariais, com base no princípio da isonomia.

A sentença de primeiro grau foi favorável à trabalhadora, sendo deferidas as diferenças pleiteadas, com reflexos. Em sua decisão, o juiz chegou a mencionar que a terceirização, neste caso, poderia ser considerada ilícita.

Concurso público

As empresas que contrataram a trabalhadora, em períodos distintos, recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG). Alegaram que ela não exercia as mesmas tarefas que os empregados da Caixa, uma vez que os bancários tinham funções mais amplas. Além disso, afirmaram que a reclamante não foi aprovada em concurso público, não podendo receber o mesmo salário que os empregados da CEF. Por fim, sustentaram que não estariam presentes os requisitos da equiparação salarial de que trata o artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), pois os empregadores seriam diversos.

O TRT manteve a sentença de primeiro grau. Para a corte regional, o caso não trata de pedido de equiparação salarial com base no artigo 461 da CLT. Uma vez reconhecida a ilicitude da terceirização, com o enquadramento da reclamante como bancária, ela faz jus ao salário de ingresso da categoria, pela aplicação do princípio da isonomia, afirmou o acórdão regional.

Quanto à alegada exigência do concurso público, a falta de participação em certame apenas impede que a Caixa anote a carteira de trabalho da reclamante. "Mas não se pode aceitar, nem tolerar, que a CEF admita empregados de maneira fraudulenta, para burlar os direitos trabalhistas", expressou o acórdão do TRT.

Constituição

O caso chegou ao TST por meio de recurso da Caixa. A instituição sustentou que o TRT teria violado o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal de 1988, ao conceder à reclamante os mesmos direitos trabalhistas dos empregados da Caixa. Para a Caixa, tais direitos só seriam cabíveis se a terceirizada tivesse sido aprovada em concurso público.

Em seu voto, o relator do recurso, ministro Caputo Bastos, frisou que não houve reconhecimento de que a trabalhadora está investida em cargo ou emprego público. Ao contrário, o vínculo de emprego foi reconhecido exatamente com a empresa prestadora de serviços. Assim, concluiu o ministro, não existe qualquer violação do artigo 37, II, da Constituição Federal.

Ao se manifestar pelo desprovimento do recurso, o relator lembrou que o TST vem firmando entendimento no sentido de que "ao trabalhador terceirizado devem ser garantidos os mesmos direitos - salários e vantagens - alcançados pelos empregados da empresa tomadora de serviços, desde que comprovado o exercício de funções da mesma natureza, em aplicação, por analogia, do disposto no artigo 12 da Lei nº 6.019/74".

Com esse argumento, e ressaltando ter ficado comprovado nos autos que a terceirizada exercia funções tipicamente bancárias, o ministro concluiu que se impõe a isonomia de direitos com os empregados da Caixa.

A decisão da Turma, pelo desprovimento do recurso de agravo de instrumento, foi unânime.


Fonte: TST

Fim do Fator Previdenciário deve ser votado na Câmara nesta quarta


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) promoverá manifestação nesta quarta-feira (28), em Brasília, para pressionar os parlamentares a votarem pelo fim do fator previdenciário. O ato acontece no mesmo dia em que deve ocorrer a votação do tema na Câmara dos Deputados.

A emenda que será votada é aglutinativa ao substitutivo do deputado Pepe Vargas (PT-RS) sobre o Projeto de Lei (PL) 3.299/08, que prevê a chamada fórmula 85/95. Essa proposta defendida pela CUT estabelece a soma do tempo de contribuição e a idade do trabalhador para a aposentadoria integral. Dessa forma, quando o resultado for 95, para os homens, e 85, para as mulheres, a aposentadoria será de 100%.

A emenda estabelece ainda redutor de 2% do benefício para cada ano que restar até atingir a fórmula 85/95 e um acréscimo também de 2% para cada ano que o trabalhador permanecer na ativa após cumprir os requisitos.

Atualmente, para se aposentar, um trabalhador precisa ter 35 anos de contribuição e 63 anos e quatro meses para ter direito a 100% do benefício. Já as mulheres devem ter 33 anos de contribuição e 61 de idade. Com a nova regra, bastaria ao trabalhador atingir o fator 85/95 para ter direito à aposentadoria integral.

EXEMPLOS

Homens

Um homem que já trabalhou 35 anos e tem 60 anos de idade, se quisesse se aposentar hoje, receberia apenas 87,9% do benefício. Isso por causa da regra do fator previdenciário, pois ele ainda não teria completado a idade para se aposentar com o valor integral (63 anos e 4 meses). Então, caso ele tivesse direito a uma aposentadoria de R$ 1 mil, só receberia R$ 879,00 - perderia R$ 121 todo mês.

Entretanto, se as novas regras já estivessem valendo hoje, ele se aposentaria imediatamente com 100% do benefício - no caso, R$ 1 mil. Isso porque já teria atingido o fator 95, previsto no caso dos homens.

60 (idade) + 35 (tempo de contribuição) = 95

Mulheres 

Na situação de uma mulher com 34 anos de trabalho comprovados e 51 anos de idade, ela somaria hoje o fator 85, cálculo previsto no caso das mulheres. Portanto, essa trabalhadora teria o direito de se aposentar hoje com 100% do benefício, caso a fórmula 85/95 estivesse em vigor. Porém, pelas regras atuais, ela perderia 30% do benefício. Se tivesse direito a ganhar R$ 1 mil, ganharia apenas R$ 700.

51 (idade) + 34 (tempo de contribuição) = 85


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Após sequestro de gerente, agência do Bradesco sofre explosão em BH

  
Crédito: Seeb BH
Seeb BHA falta de investimento em segurança fez mais vítimas no Bradesco com ocorrência de dois crimes envolvendo uma mesma agência. A família do gerente de uma agência do banco localizada às margens da BR-381 foi sequestrada no início da semana passada e liberada após o bancário ter sido levado à unidade de trabalho para a retirada de dinheiro. Essa mesma agência foi alvo na madrugada da última sexta-feira, dia 23, de invasão e explosão de um dos terminais, com quebra dos vidros e do forro de gesso do teto.

O sequestro de gerentes tem se tornado uma prática comum dos assaltantes devido à vulnerabilidade desses funcionários, que ficam com as chaves da agência e do cofre.

Segundo o funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Carlos Augusto Vasconcelos, é absurda a falta de segurança nos bancos. "Esta é uma luta antiga do Sindicato junto à Fenaban, para que os gerentes não fiquem mais com as chaves da agência e do cofre e que esse serviço passe a ser feito por uma empresa particular. Se a medida fosse adotada, os gerentes não seriam alvo desses sequestros", afirma.

Outra questão ressaltada pelo diretor é a falta de emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pelo Bradesco, documento essencial para que os funcionários envolvidos nas ocorrências possam passar por perícia e solicitar afastamento. 

"Exigimos do banco e orientamos os funcionários sobre a emissão da CAT. Em outras ocorrências, o banco acabou por demitir o trabalhador envolvido e a CAT é uma segurança para a vítima, que pode ter problemas psicológicos com o passar do tempo e precisa de uma comprovação do ocorrido caso haja necessidade dele se afastar", explica.

O Sindicato tem alertado para o fato de que, apesar de os cinco maiores bancos terem lucrado R$ 24,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2012, o investimento em segurança foi de apenas R$ 1,5 bilhão, cerca de 6% em comparação aos lucros. 

"As cobranças têm sido feitas também junto à Fenaban e o Sindicato tem participado de reuniões para a negociação de um projeto-piloto de segurança bancária, que visa garantir mais segurança a clientes, funcionários e usuários das agências", concluiu.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

Após sequestro de gerente, agência do Bradesco sofre explosão em BH

  
Crédito: Seeb BH
Seeb BHA falta de investimento em segurança fez mais vítimas no Bradesco com ocorrência de dois crimes envolvendo uma mesma agência. A família do gerente de uma agência do banco localizada às margens da BR-381 foi sequestrada no início da semana passada e liberada após o bancário ter sido levado à unidade de trabalho para a retirada de dinheiro. Essa mesma agência foi alvo na madrugada da última sexta-feira, dia 23, de invasão e explosão de um dos terminais, com quebra dos vidros e do forro de gesso do teto.

O sequestro de gerentes tem se tornado uma prática comum dos assaltantes devido à vulnerabilidade desses funcionários, que ficam com as chaves da agência e do cofre.

Segundo o funcionário do Bradesco e diretor do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, Carlos Augusto Vasconcelos, é absurda a falta de segurança nos bancos. "Esta é uma luta antiga do Sindicato junto à Fenaban, para que os gerentes não fiquem mais com as chaves da agência e do cofre e que esse serviço passe a ser feito por uma empresa particular. Se a medida fosse adotada, os gerentes não seriam alvo desses sequestros", afirma.

Outra questão ressaltada pelo diretor é a falta de emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) pelo Bradesco, documento essencial para que os funcionários envolvidos nas ocorrências possam passar por perícia e solicitar afastamento. 

"Exigimos do banco e orientamos os funcionários sobre a emissão da CAT. Em outras ocorrências, o banco acabou por demitir o trabalhador envolvido e a CAT é uma segurança para a vítima, que pode ter problemas psicológicos com o passar do tempo e precisa de uma comprovação do ocorrido caso haja necessidade dele se afastar", explica.

O Sindicato tem alertado para o fato de que, apesar de os cinco maiores bancos terem lucrado R$ 24,6 bilhões nos seis primeiros meses de 2012, o investimento em segurança foi de apenas R$ 1,5 bilhão, cerca de 6% em comparação aos lucros. 

"As cobranças têm sido feitas também junto à Fenaban e o Sindicato tem participado de reuniões para a negociação de um projeto-piloto de segurança bancária, que visa garantir mais segurança a clientes, funcionários e usuários das agências", concluiu.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH