quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Contraf-CUT entrega reivindicações específicas ao presidente do Banco do Brasil


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT A Contraf-CUT entregou nesta sexta-feira 20 ao presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, a pauta específica de reivindicações aprovada no 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, que tem entre as prioridades a jornada de 6 horas para todos e a implementação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) que tenha como piso o valor de R$ 2.157,88. As reivindicações econômicas e sociais da Campanha Nacional 2010 que dizem respeito a toda a categoria bancária (como reajuste, emprego, PLR, fim das metas abusivas e do assédio moral) serão negociadas na mesa da Fenaban, que representa todos os bancos.
Veja aqui a minuta específica do funcionalismo do BB.
"Nesse momento em que a economia brasileira está crescendo como nunca, e o sistema financeiro vai ainda melhor, é o momento mais apropriado para as negociações da campanha deste ano, uma vez que não há razão para os bancos não atenderem as reivindicações dos bancários", disse Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, ao entregar a pauta específica ao presidente do BB, em reunião realizada na superintendência do banco em São Paulo.
"Houve avanços nas negociações sobre algumas de nossas reivindicações específicas, como o Plano Odontológico e o Comitê de Ética, mas há outros temas importantes que precisam ser concluídos o mais rápido possível, como o PCCS, a jornada de seis horas para todos e o fim da lateralidade e dos desvios de função", cobrou Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
A minuta específica do BB foi entregue um dia depois de o banco anunciar a implementação do plano odontológico aos funcionários, uma conquista da campanha e da greve de 2008.
'Assédio moral é resultado do modelo de gestão'
A Contraf-CUT também cobrou do presidente Aldemir Bendine maior protagonismo do BB para um desfecho nas negociações da Campanha Nacional 2010 com a Fenaban e um maior empenho para acabar com as metas abusivas e com o assédio moral no Banco do Brasil.
"A pesquisa nacional que acabamos de fazer mostra que de cada dez bancários oito reclamam que o assédio moral e as metas abusivas são hoje os principais problemas que os trabalhadores enfrentam nos locais de trabalho. E no BB é onde há as maiores reclamações", afirmou Carlos Cordeiro. "Está claro que esse tipo de violência organizacional não é um problema de um ou outro gestor, mas é resultado do modelo de gestão dos bancos."

Participaram ainda da reunião de entrega da minuta específica ao BB o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros, a presidente do Sindicato de São Paulo, Juvândia Moreira, e todos os integrantes da Comissão de Empresa dos Funcionários. Pelo banco, além de Bendine estiveram presentes o vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável, Robson Rocha, e toda a comissão de negociação do BB.
As reivindicações específicas
A minuta de reivindicações entregue nesta quinta-feira 20 foi aprovada pelo 21º Congresso Nacional dos Funcionários do BB, realizado de 28 a 30 de maio, em São Paulo. As principais são as seguintes:

- Adotar a jornada de 6 horas para todos, sem redução de salários.

- Licença-prêmio para os pós-98.

- Fim da lateralidade e dos desvios de função com a volta das substituições para todos os cargos.

- Continuar a negociação sobre a Gratificação Variável e VCPi dos incorporados do Banco Nossa Caixa.

- Efetivação de todos os caixas substitutos.

- Garantia da comissão para os afastados por licença saúde e licença maternidade, independente do tempo do afastamento garantindo os benefícios de vale refeição e alimentação.

- Eleição de representante dos funcionários para o Conselho de Administração.

- Combate à terceirização no serviço bancário.

- Fim do correspondente bancário.

- PCCS com melhoria do piso da carreira, fim dos descomissionamentos por GDC e crescimento horizontal na função, entre outros.


Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco paga correção dos valores nos programas próprios nesta sexta

Os funcionários do Itaú Unibanco que tiveram problemas com os valores creditados para os programas próprios Agir e RR (Remuneração por Resultado) receberão a diferença nesta sexta-feira, 27. Após cobrança da Contraf-CUT, o departamento de recursos humanos do banco admitiu o erro e afirmou que as correções serão feitas nessa data.
"Isso mostra que as denúncias dos funcionários valeram a pena, mostrando para o banco que houve erro. O episódio reforça a necessidade do banco discutir os programas próprios com o movimento sindical, dando mais transparência às regras do programas", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.
Nesta terça-feira, dia 17, diversos trabalhadores relataram distorções nos valores pagos nos programas próprios. Ocorreram casos de unidades em que nenhum funcionário da área comercial recebeu o pagamento. Os trabalhadores reclamaram da avaliação subjetiva e da falta de transparência, já que não sabem como é feito o cálculo dos valores. Outro problema aconteceu nas agências do Unibanco, nas quais os bancários tiveram creditados apenas quatro meses de RR e nada receberam pelos dois meses de Agir. Além disso, enquanto os caixas do Unibanco receberam pelo programa próprio os do Itaú nada receberam.

Fonte: Contraf-CUT, com Jair Rosa - Seeb SP

Bancários abrem as negociações com a Fenaban pelo tema assédio moral


Crédito: Jailton Garcia/Contraf-CUT
Jailton Garcia/Contraf-CUT Na primeira rodada de negociação da Campanha 2010, realizada nesta terça-feira 23 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, com foco no assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta-feira 1° de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária.

As discussões sobre assédio moral partiram dos resultados da mesa temática sobre saúde do trabalhador, cuja retomada foi uma conquista da campanha do ano passado, tendo já ocorrido três reuniões em 2010 - dias 20 de abril, 5 de maio e 24 de junho.

"Houve avanços tanto nas discussões da mesa temática quanto na rodada desta terça-feira, mas ainda existem pontos de divergência em aspectos importantes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

Os representantes dos trabalhadores também abordaram na primeira reunião com a Fenaban as reivindicações contra as metas abusivas, isonomia de tratamento para os bancários afastados por problemas de saúde e avanços nos direitos dos trabalhadores com deficiência.

O assédio moral e as metas abusivas são os principais problemas enfrentados pelos bancários nos locais de trabalho, segundo apurou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e reforçada pelas consultas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da Campanha Nacional 2010.

Calendário de negociações

O calendário de negociações, definido nesta terça-feira entre o Comando Nacional e a Fenaban, é o seguinte:

1º e 2 de setembro - Saúde do trabalhador e segurança bancária.

8 e 9 - Emprego e condições de trabalho.

15 e 16 - Remuneração.

Mobilização

Reunido antes e depois da primeira rodada de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários marcou para 31 de agosto, véspera da segunda rodada de discussões, a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária.

"Chegamos a um momento importante da Campanha Nacional em que a participação dos bancários nas atividades é fundamental para pressionar a Fenaban a apresentar propostas que atendam a necessidade dos trabalhadores", convoca Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT.




Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional define calendário da negociação específica com a Caixa


O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deu início nesta quarta-feira, 25, às negociações específicas com a Caixa Econômica Federal. A reunião, realizada em Brasília, estabeleceu o calendário para as negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010.

Foram agendadas duas rodadas para as próximas semanas, que serão realizadas na sequência das negociações da mesa principal entre o Comando e a Fenaban. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorrerá no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos. Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da Campanha Nacional.

"A Campanha Nacional já está nas ruas, com o início das negociações tanto na mesa unificada com a Fenaban quanto no debate das questões específicas com a Caixa. Vamos precisar de muita mobilização e luta dos bancários para conseguirmos manter a trajetória de conquistas que marca a categoria nos últimos anos", avalia Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), que assessora o Comando Nacional nas negociações específicas com a Caixa.

Pendências

Os trabalhadores também discutiram com o banco pontos pendentes da mesa de negociação permanente. Um dos itens debatidos foi a instalação dos Comitês de Combate ao Assédio Moral. Os trabalhadores propuseram ao banco que os debates sejam encaminhados concomitantemente às discussões com a Fenaban. "Os dois programas têm algumas diferenças e não queremos criar estruturas diferentes para o mesmo fim", avalia Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa. "Nossa ideia é que o comitê combata o assédio moral, mas que também tenha o caráter de mediar conflitos no ambiente de trabalho", diz.

Outro tema abordado foi a promoção por merecimento, considerado pelos trabalhadores como o ponto negativo da discussão. A Caixa não trouxe respostas para possibilitar a implementação das promoções. "Na última reunião, o banco disse que teria resposta até o final de julho e agora, já no fim de agosto, não trouxe nada. Estamos no segundo semestre de 2010 e a avaliação deve ser feita em relação a 2009, o que pode prejudicar o processo", diz Plínio. "É lamentável, até porque o fato de não ter realizado ainda a promoção relativa ao segundo ano da implementação do Plano de Cargos e Salários coloca em risco a própria credibilidade do plano", avalia. A Caixa disse que está trabalhando para resolver o problema.

Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Bancários abrem as negociações com a Fenaban pelo tema assédio moral

Na primeira rodada de negociação da Campanha 2010, realizada nesta terça-feira 23 em São Paulo, o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban definiram o calendário de discussões e iniciaram o debate sobre saúde do trabalhador e condições de trabalho, com foco no assédio moral. A negociação prosseguirá na quarta-feira 1° de setembro, com a continuidade dos temas de saúde do trabalhador e segurança bancária. As discussões sobre assédio moral partiram dos resultados da mesa temática sobre saúde do trabalhador, cuja retomada foi uma conquista da campanha do ano passado, tendo já ocorrido três reuniões em 2010 - dias 20 de abril, 5 de maio e 24 de junho. "Houve avanços tanto nas discussões da mesa temática quanto na rodada desta terça-feira, mas ainda existem pontos de divergência em aspectos importantes", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. Os representantes dos trabalhadores também abordaram na primeira reunião com a Fenaban as reivindicações contra as metas abusivas, isonomia de tratamento para os bancários afastados por problemas de saúde e avanços nos direitos dos trabalhadores com deficiência. O assédio moral e as metas abusivas são os principais problemas enfrentados pelos bancários nos locais de trabalho, segundo apurou a pesquisa nacional feita pela Contraf-CUT e reforçada pelas consultas realizadas pelos sindicatos no processo de construção da Campanha Nacional 2010.Calendário de negociaçõesO calendário de negociações, definido nesta terça-feira entre o Comando Nacional e a Fenaban, é o seguinte: 1º e 2 de setembro - Saúde do trabalhador e segurança bancária.8 e 9 - Emprego e condições de trabalho.15 e 16 - Remuneração.Mobilização Reunido antes e depois da primeira rodada de negociação com a Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários marcou para 31 de agosto, véspera da segunda rodada de discussões, a realização de um Dia Nacional de Luta, com foco no combate ao assédio moral, às metas abusivas e à falta de segurança bancária."Chegamos a um momento importante da Campanha Nacional em que a participação dos bancários nas atividades é fundamental para pressionar a Fenaban a apresentar propostas que atendam a necessidade dos trabalhadores", convoca Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Estado de São Paulo80% dos clientes bancários não sabem que podem ter conta sem pagar tarifa

O Estado de São Paulo80% dos clientes bancários não sabem que podem ter conta sem pagar tarifa
Estudo do Idec revela falha da maioria dos bancos na transmissão de informações sobre pacotes de serviços essenciais, regulamentados pelo BC em 2008

Roberta Scrivano
SÃO PAULO - Desde abril de 2008, os brasileiros podem manter uma conta corrente sem pagar taxas mensais ao banco, por meio da utilização dos chamados ‘serviços essenciais’. No entanto, segundo estudo do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), obtido com exclusividade pelo Estado, 80% dos consumidores não sabem dessa possibilidade.
Para detectar o motivo da falta de conhecimento dos clientes, o Idec avaliou como os dez maiores bancos do País – Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Nossa Caixa, Real Santander e Unibanco – têm tratado e transmitido as normas de 2008 aos clientes.
Em seis instituições – Banrisul, BB, Caixa, HSBC, Nossa Caixa e Unibanco – não é possível avaliar, por meio da tabela de tarifas, se os serviços essenciais podem ser contratados isoladamente. "Se não está na tabela, o cliente não tem como saber que pode usar esse recurso e acaba contratando uma conta com pacote de serviços pago", diz Ione Amorim, economista do Idec responsável pela pesquisa.
O conjunto de serviços essenciais gratuitos inclui cartão de débito, dez folhas de cheque por mês, compensação de cheques, quatro saques ao mês, dois extratos no caixa eletrônico, duas transferências entre contas do mesmo banco por mês, consultas ilimitadas pela internet e extrato consolidado discriminado, mês a mês, uma vez ao ano.
Febraban
Ademiro Vian, diretor adjunto da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), contesta a informação do Idec e garante que todos os bancos têm cumprido as normas desde que o BC instituiu a regulamentação.
"Não conheço o estudo e tampouco a metodologia utilizada, mas garanto que não há esse gargalo. Até porque os bancos são fiscalizados pelo Banco Central", diz o diretor que, após algum tempo de conversa com a reportagem, admitiu que eventualmente pode "ocorrer o descumprimento de uma ou outra norma, mas não é uma prática".
Hoje, 80% dos 112 milhões de correntistas ativos no Brasil são usuários de pacotes pagos, segundo o executivo da Febraban O porcentual é o mesmo constatado no estudo do Idec como de consumidores que desconhecem a possibilidade de usar apenas serviços essenciais.
Acesso
O estudo da entidade também avaliou se o banco facilita o acesso à tabela de tarifas, o que garante ao consumidor a informação sobre quanto vai pagar por movimentação bancária. "Na Caixa, HSBC e Unibanco, essa tabela não se encontra na página inicial do site", afirma Ione.
Procurados, os bancos esclarecem a questão. O Unibanco, com a incorporação ao Itaú concluída, diz que a situação já está regularizada. O banco afirma que, sempre que o cliente demonstrou interesse sobre o tema, disponibilizou a abertura de conta somente com os serviços essenciais.
O HSBC explica que, na página inicial de seu site, há o recurso de busca e, se o correntista digitar "tabela de tarifas", o primeiro resultado será para o link "Tabela de Tarifas do Banco HSBC."
A Caixa diz que o acesso rápido às informações de taxas deve ser feito pelo link da tabela de tarifas do site.

A representante do Idec diz que é direito do consumidor e dever do banco disponibilizar a tabela na página inicial da internet, bem como fixá-la nas agências.
A economista recomenda atenção dos consumidores sobre o tema, principalmente porque as taxas são uma "boa fonte de renda ao banco", o que inibe a prestação de informação proativa por parte das instituições financeiras.
"A maioria dos correntistas poderia ter apenas os serviços essenciais, sobretudo pela possibilidade de utilizar o cartão de débito para pagamento, o que diminui a necessidade de saques, além das consultas de saldo e movimentações pela internet", observa Ione.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

CAMPNHA SALARIAL 2010.

PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES:

*reajuste de 11% (inflação do período + 5% de aumento real)

*participação nos lucros e resultados(PLR) de três salários + R$4.000,00 para cada funcionários.

*Auxílio-refeição,cesta alimentação,13ª cesta alimentação e auxílio-creche/babá valor de l (um)salário mínimo para cada item

VEM AÍ A TÃO ESPERADA FESTA DOS BANCÁRIOS 2010.
Dia 10 de Setembro 2010.
Clube Palmeiras.
César Porto e Banda
*SOMENTE PARA BANCÁRIOS FILIADOS.

Bancos tentam meter a mão em dinheiro dos bancários através dos interditos

Os bancos continuam fazendo o jogo sujo da utilização dos interditos proibitórios, para tentar asfixiar financeiramente os sindicatos e assim enfraquecer a Campanha Nacional dos Bancários. No dia 12 de julho o Santander conseguiu obter na Justiça o bloqueio e, em seguida, a retirada de R$ 94 mil da conta corrente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Meteu a mão no dinheiro da categoria, através de uma ação de interdito movida em 2006, durante a campanha salarial, e que estabelecia uma pesada multa caso o Sindicato continuasse a cumprir a sua obrigação de fortalecer a greve dos bancários. Como o Sindicato não recuou, foi multado. Em outra ação de interdito, também movida em 2006, e somente agora executada, o Unibanco conseguiu que o Judiciário determinasse o bloqueio de R$ 157.666 do Sindicato, que recorreu da decisão. O valor da multa, neste caso, é maior, e, se executada, pode tirar mais de R$ 574 mil das finanças da entidade, ou seja, dinheiro das mensalidades pagas pelos bancários. Para que se tenha uma idéia do que significa este valor, o Sindicato gastou mais de R$ 708 mil na campanha de 2009. Do alto dos seus lucros bilionários, os bancos, em vez de jogar limpo e negociar, utilizam-se de expedientes como este da época da ditadura militar para impedir que os bancários alcancem sucesso na sua campanha salarial. Há em curso 37 processos de interdito proibitório na Justiça Cível e mais 28, na Justiça Trabalhista, contra os quais o Sindicato está lutando.Para coibir a greveO expediente jurídico usado pelos bancos para atacar os bancários e seus sindicatos é da época da ditadura militar. É o chamado interdito proibitório. Não se baseia numa lei trabalhista, não tem a ver com relações entre empregados e empregadores, greves ou negociações. Apesar disto, vem sendo sistematicamente usado para tentar inibir as greves da categoria bancária. Mas a finalidade verdadeira do interdito é outra. É geralmente concedido pela Justiça em conflitos da área rural para garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas. O interdito proíbe, ainda, grandes movimentações no entorno da propriedade, determinando, para isto, multas pesadas aos que desobedecerem à ordem judicial. Os bancos se utilizam de um artifício para inibir as greves, entrando com pedidos de interdito proibitório, como se a posse das agências estivesse ameaçada pela greve dos bancários. E solicita que os sindicatos sejam punidos com multas. Ao atender ao pedido de concessão de interdito, a Justiça não proíbe os bancários de entrar em greve, mas impede toda e qualquer manifestação nas agências, ou em frente a elas, e mesmo os piquetes de convencimento, ações que fazem parte de qualquer movimento grevista. Ou seja, na prática, com o interdito, os bancos tentam impedir a manutenção e o fortalecimento da greve, e, o mais grave, impõem, judicialmente, multas milionárias caso as entidades sindicais continuem, através destas movimentações, mantendo a paralisação das agências.Inconstitucional No ano passado vários juízes trabalhistas negaram pedidos de concessão de interditos proibitórios. Todos lembraram que a greve é um legítimo direito garantido pela Constituição Federal. Um deles, Hélio Monjardim, afirmou que as ações de interdito proibitório "se revestem de meio processual inadequado para impedir o legítimo direito de greve, sendo as ações, por si só, um ato de intimidação".Prática é denunciada à OITA Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denunciaram os bancos à Organização Internacional do Trabalho (OIT), em março último, por violação de convenções internacionais assinadas pelo Brasil e da Constituição Federal, ao usarem o interdito proibitório contra as greves dos bancários.O uso do interdito viola o direito de greve previsto na Convenção 98 da OIT. A convenção é ratificada pelo Brasil e versa sobre a liberdade sindical e a proteção do direito sindical. A OIT encaminhará a denúncia ao governo brasileiro, para que investigue a reclamação dos bancários. A denúncia internacional apresentada contra os bancos foi um passo importante na luta para acabar com essa prática autoritária e antissindical que viola o princípio constitucional do direito de greve. Cabe, agora, ao governo brasileiro apurar a denúncia contra esse abuso dos bancos. O interdito também desrespeita o direito de greve, que é garantido na Constituição Federal. Fonte: Seeb Rio de Janeiro Bancos tentam meter a mão em dinheiro dos bancários através dos interditos Os bancos continuam fazendo o jogo sujo da utilização dos interditos proibitórios, para tentar asfixiar financeiramente os sindicatos e assim enfraquecer a Campanha Nacional dos Bancários. No dia 12 de julho o Santander conseguiu obter na Justiça o bloqueio e, em seguida, a retirada de R$ 94 mil da conta corrente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Meteu a mão no dinheiro da categoria, através de uma ação de interdito movida em 2006, durante a campanha salarial, e que estabelecia uma pesada multa caso o Sindicato continuasse a cumprir a sua obrigação de fortalecer a greve dos bancários. Como o Sindicato não recuou, foi multado. Em outra ação de interdito, também movida em 2006, e somente agora executada, o Unibanco conseguiu que o Judiciário determinasse o bloqueio de R$ 157.666 do Sindicato, que recorreu da decisão. O valor da multa, neste caso, é maior, e, se executada, pode tirar mais de R$ 574 mil das finanças da entidade, ou seja, dinheiro das mensalidades pagas pelos bancários. Para que se tenha uma idéia do que significa este valor, o Sindicato gastou mais de R$ 708 mil na campanha de 2009. Do alto dos seus lucros bilionários, os bancos, em vez de jogar limpo e negociar, utilizam-se de expedientes como este da época da ditadura militar para impedir que os bancários alcancem sucesso na sua campanha salarial. Há em curso 37 processos de interdito proibitório na Justiça Cível e mais 28, na Justiça Trabalhista, contra os quais o Sindicato está lutando.Para coibir a greveO expediente jurídico usado pelos bancos para atacar os bancários e seus sindicatos é da época da ditadura militar. É o chamado interdito proibitório. Não se baseia numa lei trabalhista, não tem a ver com relações entre empregados e empregadores, greves ou negociações. Apesar disto, vem sendo sistematicamente usado para tentar inibir as greves da categoria bancária. Mas a finalidade verdadeira do interdito é outra. É geralmente concedido pela Justiça em conflitos da área rural para garantir aos proprietários a posse de terras ameaçadas de serem ocupadas. O interdito proíbe, ainda, grandes movimentações no entorno da propriedade, determinando, para isto, multas pesadas aos que desobedecerem à ordem judicial. Os bancos se utilizam de um artifício para inibir as greves, entrando com pedidos de interdito proibitório, como se a posse das agências estivesse ameaçada pela greve dos bancários. E solicita que os sindicatos sejam punidos com multas. Ao atender ao pedido de concessão de interdito, a Justiça não proíbe os bancários de entrar em greve, mas impede toda e qualquer manifestação nas agências, ou em frente a elas, e mesmo os piquetes de convencimento, ações que fazem parte de qualquer movimento grevista. Ou seja, na prática, com o interdito, os bancos tentam impedir a manutenção e o fortalecimento da greve, e, o mais grave, impõem, judicialmente, multas milionárias caso as entidades sindicais continuem, através destas movimentações, mantendo a paralisação das agências.Inconstitucional No ano passado vários juízes trabalhistas negaram pedidos de concessão de interditos proibitórios. Todos lembraram que a greve é um legítimo direito garantido pela Constituição Federal. Um deles, Hélio Monjardim, afirmou que as ações de interdito proibitório "se revestem de meio processual inadequado para impedir o legítimo direito de greve, sendo as ações, por si só, um ato de intimidação".Prática é denunciada à OITA Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) denunciaram os bancos à Organização Internacional do Trabalho (OIT), em março último, por violação de convenções internacionais assinadas pelo Brasil e da Constituição Federal, ao usarem o interdito proibitório contra as greves dos bancários.O uso do interdito viola o direito de greve previsto na Convenção 98 da OIT. A convenção é ratificada pelo Brasil e versa sobre a liberdade sindical e a proteção do direito sindical. A OIT encaminhará a denúncia ao governo brasileiro, para que investigue a reclamação dos bancários. A denúncia internacional apresentada contra os bancos foi um passo importante na luta para acabar com essa prática autoritária e antissindical que viola o princípio constitucional do direito de greve. Cabe, agora, ao governo brasileiro apurar a denúncia contra esse abuso dos bancos. O interdito também desrespeita o direito de greve, que é garantido na Constituição Federal. Fonte: Seeb Rio de Janeiro

Representantes eleitos propõem e Previ reduz taxa de carregamento para 4%

A taxa de carregamento dos planos da Previ foi reduzida de 5% para 4%, em mais uma vitória dos associados. A medida foi proposta pelos diretores eleitos da Previ e aprovada pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 30/7.Antes chamada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante."Para os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas, a mudança representa uma melhoria importante no benefício. Se considerarmos menos 1% de desconto ao mês, ao final de 25 ou 30 anos, veremos que é uma diferença grande no valor da complementação de aposentadoria de cada bancário", explica Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ."É mais um compromisso de campanha dos representantes eleitos pelos trabalhadores e que agora estudos do fundo mostraram ser possível cumprir. Vamos continuar atentos à possibilidade de praticar uma taxa ainda mais baixa para melhorar os benefícios dos associados, desde que não coloque em risco o mínimo necessário para que a Previ continue a ser bem administrada", diz Mirian.Para os participantes do Plano 1, a redução da taxa não tem impacto no valor do benefício, já que este é calculado pela média dos 36 salários de participação anteriores à aposentadoria. Fonte: Contraf-CUT, com Previ Representantes eleitos propõem e Previ reduz taxa de carregamento para 4% A taxa de carregamento dos planos da Previ foi reduzida de 5% para 4%, em mais uma vitória dos associados. A medida foi proposta pelos diretores eleitos da Previ e aprovada pelo Conselho Deliberativo na sexta-feira, 30/7.Antes chamada taxa de administração, a taxa de carregamento é um percentual que incide sobre o valor de cada contribuição feita, destinado a cobrir despesas administrativas. A redução beneficiará principalmente os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas. Eles terão ao final do período contributivo um saldo de conta maior, já que a taxa incide sobre as contribuições mensais. Com uma dedução menor, um valor maior da contribuição mensal será agregado à reserva pessoal de cada participante."Para os participantes do Previ Futuro, em que as contas são individualizadas, a mudança representa uma melhoria importante no benefício. Se considerarmos menos 1% de desconto ao mês, ao final de 25 ou 30 anos, veremos que é uma diferença grande no valor da complementação de aposentadoria de cada bancário", explica Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ."É mais um compromisso de campanha dos representantes eleitos pelos trabalhadores e que agora estudos do fundo mostraram ser possível cumprir. Vamos continuar atentos à possibilidade de praticar uma taxa ainda mais baixa para melhorar os benefícios dos associados, desde que não coloque em risco o mínimo necessário para que a Previ continue a ser bem administrada", diz Mirian.Para os participantes do Plano 1, a redução da taxa não tem impacto no valor do benefício, já que este é calculado pela média dos 36 salários de participação anteriores à aposentadoria. Fonte: Contraf-CUT, com Previ

Lucro do Itaú Unibanco cresce 39,5% e atinge R$ 6,3 bilhões no 1º semestre

O lucro líquido do Itaú Unibanco aumentou 23% no segundo trimestre de 2010, na comparação com o mesmo período de 2009. O banco apurou ganho líquido de R$ 3,165 bilhões entre abril e junho deste ano, ante lucro de R$ 2,571 bilhões no mesmo período do ano passado. No semestre, o lucro da instituição financeira cresceu 39,5%, para R$ 6,399 bilhões. "Os maiores bancos do país vêm sistematicamente apresentando resultados estrondosos, como o atingido pelo Itaú Unibanco nos primeiros seis meses deste ano. No entanto, não observamos contrapartidas na direção de suas responsabilidades sociais", destaca o funcionário do Itaú Unibanco e secretário de finanças da Contraf-CUT, Roberto von der Osten (Betão). Para ele, os bancos precisam colocar as pessoas em primeiro lugar e, por exemplo, ampliar sua presença nos municípios não atendidos, promovendo o conceito adequado de bancarização, que não pode ser feito por meio dos correspondentes bancários. "É dever dos bancos melhorar o atendimento, bem como acabar com a pressão pelo cumprimento das metas abusivas impostas aos seus empregados, dentre outras questões", afirma Betão. Mais números do balançoOs números incluem fatores extraordinários como provisões para contingências. Se esses elementos forem desconsiderados, o lucro recorrente no segundo trimestre foi de R$ 3,298 bilhões, volume 35,7% maior no confronto com abril-junho de 2009 (R$ 2,429 bilhões) e 4,1% superior ao ganho recorrente do primeiro trimestre de 2010, que somou R$ 3,168 bilhões. Por este critério, o retorno sobre o patrimônio líquido médio anualizado foi de 24,4% no segundo trimestre. Ainda em termos recorrentes, o Itaú Unibanco teve lucro de R$ 6,466 bilhões de janeiro a junho, o que representa uma alta de 29,5% ante o ganho em termos ajustados do primeiro semestre de 2009, de R$ 4,99 bilhões.A carteira de crédito do banco aumentou 4% na comparação com março, para R$ 296,2 bilhões. Em relação a junho de 2009, o estoque de empréstimos da instituição avançou 11,4%. Segundo o relatório de resultados do banco, um dos destaques foi o crédito imobiliário, cujo saldo de operações subiu 12,1% no trimestre, para R$ 10,5 bilhões. As provisões para liquidação de créditos duvidosos acompanharam o crescimento da carteira de crédito e avançaram R$ 153 milhões no trimestre, para R$ 4,019 bilhões. O Itaú Unibanco encerrou o mês de junho com ativos totais de R$ 651,58 bilhões, com alta de 9,3% em 12 meses e de 2,7% na comparação com o fim de março.Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

Bancários realizam protestos contra práticas antissindicais do Santander

Manifestações contra as práticas antissindicais do Santander foram realizadas nesta terça-feira, dia 3, em várias capitais de estados. O maior protesto ocorreu no Centro Administrativo Santander 1 (Casa 1), localizado na Rua Amador Bueno, zona sul de São Paulo, onde trabalham cerca de 1.600 pessoas, entre bancários e terceirizados, que paralisaram até as 10h, prestando solidariedade aos dirigentes sindicais que estão sendo perseguidos pelo banco."A adesão dos bancários foi emocionante. Eles entenderam o caráter do ato de repúdio ao desrespeito do Santander contra os direitos dos trabalhadores brasileiros", afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo e coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Marcelo Sá.O presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, participou da manifestação ao lado de representantes de entidades, como os Sindicatos dos Bancários do ABC, Guarulhos e Jundiaí, além da Afubesp, Fetec-CUT-SP e Contraf-CUT. Adi criticou a postura do banco ao utilizar o interdito proibitório contra as manifestações. "A política do Santander remonta à época da ditadura militar, quando tentavam impedir que os trabalhadores se organizassem, lutassem por seus direitos. Isso nós não toleramos e exigimos que o Santander respeite as leis brasileiras da mesma forma que faz na Espanha. Aliás, é chegado o momento de saber qual é o papel dessa instituição financeira no desenvolvimento econômico do Brasil". disse Adi."O Santander tem praticado em várias partes do mundo uma política colonialista. Só que os trabalhadores brasileiros não baixarão a cabeça e farão valer seus direitos. Exigimos e lutaremos por melhores condições de trabalho até que o Santander respeite seus funcionários não só no Brasil, mas em todas as partes do mundo", afirmou a diretora do Sindicato e funcionária do Santander, Rita Berlofa.Mato GrossoEm Cuiabá, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso realizou um protesto em frente à agência do Santander, condenando as práticas antissindicais do banco no Brasil e no mundo. "Nosso protesto é a resposta contra as ações que o Banco vem tomando em desrespeito aos trabalhadores. As medidas antissindicais não podem continuar nem colocar em risco nossas ações sindicais em favor dos bancários. Um banco que lucrou mais de R$ 3,529 bilhões no primeiro semestre não pode usar medidas que vão contra os principais responsáveis pelos lucros, que são os bancários", afirma o funcionário do Santander e presidente do Sindicato, Arilson da Silva.Contraf-CUT divulga carta aberta aos clientesA Contraf-CUT divulgou carta aberta aos clientes, denunciando as práticas antissindicais do Santander. O documento foi distribuído em manifestações e reproduzido em sites das entidades sindicais, reforçando a mobilização dos bancários e pressionando o banco espanhol a mudar a sua forma de atuação."O Brasil se igualou à Espanha no primeiro semestre, somando 22% do lucro mundial do grupo, e por isso é descabido o tratamento desigual aos trabalhadores, bem como a continuidade das práticas antissindicais e a recusa em negociar com a UNI Finanças o acordo marco global para garantir direitos fundamentais em todo mundo", destaca o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contrf-CUT, Ademir Wiederkehr.Veja a íntegra da carta aberta:BANCÁRIOS PROTESTAM CONTRA PRÁTICAS ANTISSINDICAIS DO SANTANDEROs bancários realizam manifestações nesta terça-feira, dia 3 de agosto, em protesto contra as práticas antissindicais do Santander. Em vez de acabar com esses tais procedimentos, o banco espanhol apela cada vez mais para medidas que atacam a organização dos trabalhadores.Nos últimos anos, o Santander tem abusado no ajuizamento de ações contra os sindicatos, buscando o interdito proibitório, a fim de impedir o exercício do direito constitucional de greve. Além disso, várias agências têm chamado a repressão policial para evitar a ação de piquetes dos grevistas. Em 2009, durante ato legítimo e pacífico dos bancários, dois dirigentes sindicais foram levados para uma delegacia em São Paulo, onde prestaram depoimento e liberados, após abertura de inquérito policial. Agora, o Ministério Público sugeriu "a suspensão do processo, por dois anos, sob a condição de que os denunciados, durante tal período, compareçam mensalmente em juízo para informar e justificar suas atividades, bem como prestem, nos primeiros três meses de suspensão, seis horas de serviços à comunidade". Pode? Outro exemplo ocorreu há duas semanas, também envolvendo o Santander mas, desta vez, acompanhado do Bradesco e da empresa terceirizada Fidelity. Um diretor da Contraf-CUT e cipeiro eleito, que por isso tem estabilidade no emprego, foi demitido pela Fidelity. Na dispensa, o representante da empresa afirmou que a demissão era de comum acordo com os dois bancos, principais contratantes da terceirizada.Nos Estados Unidos, o Sovereign Bank, adquirido em 2009 pelo Santander, demitiu recentemente funcionários que estavam organizando a criação de um sindicato. Uma missão internacional da UNI Sindicato Global foi em julho até Boston, onde tentou se reunir com o presidente do banco, Gabriel Jaramillo, para discutir a reversão das demissões e o direito de sindicalização, mas não foi recebida.Em março deste ano, a UNI lançou uma campanha mundial por um acordo marco global com o Santander, em São Paulo, como o objetivo de garantir direitos fundamentais para os trabalhadores em todos os países onde atua, como o direito à sindicalização e à negociação coletiva. Entretanto, o banco se recusa a abrir negociações, mantendo, assim, tratamento desigual para quem trabalha na Espanha e noutras partes do mundo. As práticas antissindicais significam enorme desrespeito aos trabalhadores, principais responsáveis pelos ganhos do Santander. No primeiro semestre deste ano, o banco lucrou R$ 3,529 bilhões, um crescimento de 44,3% em relação aos R$ 2,445 bilhões da primeira metade do ano passado. Com isso, o Brasil já tem o mesmo peso que a Espanha na geração de lucro para o Santander, o equivalente a 22% dos ganhos mundiais do grupo e a mesma fatia da matriz espanhola. Por isso, os bancários exigem respeito e dignidade. A organização sindical não pode ter ingerência patronal e o direto de sindicalização precisa ser garantido sem retaliações, repressão ou discriminação. Basta de práticas antissindicais!Outro Santander é preciso, com as pessoas em primeiro lugar.Contraf-CUT, Sindicatos e Federações de Bancários Fonte: Contraf-CUT