sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

NOVA VITORIA NO TST EM AÇÃO COLETIVA DE 7ª E 8ª HORAS CONTRA O BB.

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Mais uma importante vitória para os bancários e bancárias do Banco do Brasil. Em acórdão unânime, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) aceitou recurso impetrado pelo Sindicato dos Bancários de Brasília referente ao direito de a entidade representar os funcionários comissionados (grupo de operações, cadastro e risco União) do Centro de Suporte Operacional (CSO) em uma ação coletiva de 7ª e 8ª horas.

Proferida em 12 de dezembro, a decisão reverteu as sentenças anteriores, que não aceitavam a ação coletiva do Sindicato. Agora, o processo volta para a primeira instância para julgamento do mérito. A partir dessa decisão, a assessoria jurídica do Sindicato poderá formar novos grupos homogêneos para ações coletivas sobre o tema.

“A jornada de 6 horas sem redução de salário é uma luta antiga do Sindicato, que tem trabalhado arduamente para reivindicar as horas extras na Justiça. As recentes vitórias no TST mostram que a estratégia do Sindicato está certa”, afirma o diretor do Sindicato Eduardo Araújo, que é bancário do BB e integrante do Comando Nacional dos Bancários. “Continuaremos com nossos atos e ações na Justiça para exigir um direito que foi conquistado na década de 1930”, acrescentou.

Em sua decisão, o ministro relator Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira afirmou que “o Sindicato poderá atuar como substituto processual, nas ações coletivas e individuais, para defender qualquer direito relacionado ao vínculo de emprego, tanto nas ações de conhecimento, como na liquidação de sentença e na execução de sentença relativa a direitos individuais homogêneos”.

Coletividade


De acordo com a decisão, “no presente caso, a homogeneidade do direito defendido pelo ente sindical – horas extras e reflexos, inclusive compensação e repercussões – reside na sua origem, comum aos substituídos. A tutela coletiva, portanto, encontra justificativa na extensão social desse direito, que ultrapassa a esfera meramente individual, atingindo toda uma coletividade”.

Rodrigo Couto

Do Seeb Brasília

PF multa bancos em R$ 3,5 mi por não cumprirem leis de segurança em 2012


Elaboração: Subseção Dieese da Contraf-CUT

A Polícia Federal multou 13 bancos em R$ 3,557 milhões por descumprimento da lei federal nº 7.102/83 e normas de segurança, durante as três reuniões em 2012 da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), ocorridas em 12 de abril, 18 de julho e 29 de novembro, em Brasília. O balanço do ano foi realizado pela Contraf-CUT, que representa os bancários na CCASP. 

Os bancos foram punidos em processos abertos contra agências e postos de atendimento pelas delegacias estaduais de segurança privada (Delesp). Dentre as principais irregularidades destacam-se o número insuficiente de vigilantes, planos de segurança não renovados, alarmes inoperantes, inauguração de agências sem aprovação de plano de segurança, uso de bancários para transportar numerário, falta de coletes balísticos para vigilantes e cerceamento da fiscalização de policiais federais.

O campeão disparado de multas em 2012 foi o Bradesco, com R$ 1,240 milhão. O valor é quase o dobro do vice-campeão, o Banco do Brasil, com R$ 730,2 mil. Em seguida vêm o Itaú, com R$ 593,4 mil, o Santander com R$ 446,6 mil, a Caixa Econômica Federal com R$ 175,9 mil e o HSBC com R$ 170,7 mil.

"Não surpreende que o Bradesco tenha sido o banco mais multado pela Polícia Federal em 2012. Apesar dos lucros bilionários, o descaso com a segurança é gritante em todo país, com falta de equipamentos de prevenção e abertura de unidades sem cumprir o que está previsto na legislação federal. É também o banco que usa e abusa na utilização de bancários para transporte de valores", avalia o representante da Contraf-CUT na CCASP e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

"Esperamos que em 2013 os bancos consideram a segurança como prioridade e façam mais investimentos, porque recursos financeiros não faltam", projeta o dirigente sindical. Os cinco maiores bancos do país lucraram R$ 35,9 bilhões nos primeiros nove meses do ano, enquanto gastaram R$ 2,3 bilhões com segurança e vigilância no mesmo período, segundo estudo do Dieese com base nos balanços publicados. "Isso significa investimentos de apenas 6,3% em segurança na comparação com os lucros, o que é insuficiente para proteger a vida de trabalhadores e clientes", destaca Ademir.

O secretário de imprensa da Contraf-CUT lembra que pesquisa nacional feita em parceria com a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) revelou que houve 27 mortes em assaltos envolvendo bancos no primeiro semestre. "É inaceitável que tenhamos mortes, feridos e pessoas traumatizadas por falta de segurança nos bancos", ressalta.

Nas reuniões da CCASP houve também aplicação de multas e outras penalidades contra empresas de segurança, vigilância e transporte de valores e cursos de formação de vigilantes, igualmente por descumprimento da legislação federal e das normas da Polícia Federal. 

"Além de mais investimentos dos bancos em segurança, esperamos que o Ministério da Justiça finalize em 2013 o projeto de lei do estatuto de segurança privada, atualizando a lei federal nº 7.102/83, garantindo novos equipamentos de prevenção contra assaltos e sequestros e colocando a proteção da vida das pessoas em primeiro lugar", conclui o dirigente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

Satã-der é campeão da 15ª corrida-sátira de São Pilantra em São Paulo


Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloLord Exploration e Bob Entuba ganharam segunda e terceira posições

O Santã-der se esforçou, realizou demissão em massa e conseguiu subir ao pódio como campeão da 15ª edição da corrida-sátira de São Pilantra. O evento promovido pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo nesta quinta-feira 27, na Avenida Paulista, teve Lord Exploration e Bob Entuba em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

Clique aqui para ver as imagens da São Pilantra.

O prêmio de pilantragem do ano foi conquistado justamente pelos três maiores responsáveis pelas recentes demissões do setor financeiro: o "Satã-der", em referência ao banco espanhol Santander, que dispensou cerca de dois mil funcionários somente no mês de dezembro; o inglês "Lord Exploration", representando a ganância do HSBC e as demissões do banco antes do Natal; e o presidente de um grande banco brasileiro, Bob Entuba, em alusão ao Itaú, responsável por demitir 9.393 trabalhadores em um ano.

A corrida é uma tradicional sátira à edição oficial da São Silvestre, que acontece também no final do ano, como forma bem-humorada de os bancários criticarem os maus empregadores e as injustiças presentes na sociedade. Os ganhadores da São Pilantra, o Santo Padroeiro das Elites do Brasil, foram escolhidos pelos bancários por intermédio da votação disponível no site do Sindicato.

Também disputou a prova o Leão do Imposto de Renda, que "morde" parte dos salários dos trabalhadores, mas que não será mais assim com a PLR dos bancários.

Concorreram ainda o Partido da Imprensa Golpista, o PIG, que manipula a informação de acordo com os interesses daqueles que detêm o poder; e o caos no transporte público de São Paulo, representado pela lotação do metrô. Estiveram presentes também os fantasmas das metas abusivas e do assédio moral, que perseguiram os bancários durante todo o ano.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

Quadrilha assalta Bradesco e leva CPUs das câmeras em Porto Alegre

  
Crédito: Seeb Porto Alegre
Seeb Porto AlegreBandidos conheciam fragilidade de segurança da agência

Uma agência do Bradesco na zona norte de Porto Alegre foi assaltada na manhã desta quinta-feira (27). A unidade está localizada na Avenida Farrapos, quase na esquina com a Avenida Sertório.

Segundo a Brigada Militar, era por volta das 7h30 quando dois homens de terno e gravata e um de traje esporte e que usavam gel nos cabelos ingressaram pela porta da frente do prédio. Estavam armados renderam a gerente e um vigilante. 

Os assaltantes possuíam o controle das portas giratórias. Com a chegada dos outros trabalhadores da agência, foram imediatamente rendidos e amarrados um a um em uma sala de reuniões.

Mais tarde, um terceiro homem se juntou ao grupo usando roupas esportivas. O trio fugiu da agência levando uma quantia ainda não divulgada e as CPUs dos computadores das câmeras de vigilância. 

A Polícia só ficou sabendo da ocorrência por volta das 11h depois dos assaltantes fugirem do banco e as vítimas conseguirem se soltar. A perícia chegou ao local e o atendimento na agência está suspenso.

Sem violência física

No lugar de ações violentas, a educação e o respeito aos funcionários chamaram a atenção da polícia. Em vez de armas ostensivamente ameaçadoras, a informação detalhada sobre o funcionamento da unidade e até sobre detalhes da vida privada dos funcionários e a pressão psicológica. 

Abalados, os cerca de 40 bancários e bancárias da agência foram dispensados após o assalto. 

O ataque ocorreu num dos cruzamentos mais movimentados de Porto Alegre, numa das maiores agências do Bradesco, mostrando que os três assaltantes conheciam até mesmo as vulnerabilidades da segurança. 

Eles pediram calma aos vigilantes e aos poucos funcionários que já haviam chegado para trabalhar. Os três homens sequer precisaram empunhar os revólveres que traziam nas cinturas. Tinham informações detalhadas de tudo que acontecia na agência. 

Avisaram que outros seis homens armados lá fora em dois carros e outros dois em rádios monitoravam a ação. Chegaram até a perguntar o nome do funcionário que conhecia a rotina do cofre e sabiam que ele chegaria por volta das 8h15.

Como se não bastasse o sangue frio e a experiência, avisaram aos funcionários que foram chegando que não se assustassem. Queriam apenas o dinheiro do cofre. Ninguém se machucaria se seguissem à risca as recomendações. 

Por óbvio, os cerca de 40 funcionários que trabalham na agência, no andar térreo, estavam muito assustados. Embora ouvissem promessas de que nada aconteceria, estavam em pânico quando diretores do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre chegaram à agência depois que os ladrões foram embora.

Ação longa

O assalto durou cerca de três horas. Entraram por volta das 7h30, deixaram a agência por volta das 11h. Sabiam o horário em que o temporizador do cofre permitiria a abertura da porta. 

Depois das 10h, mantiveram a aparência de normalidade na agência. Funcionários foram designados para ficarem nos caixas e até recepcionistas foram para a porta de entrada. Por cerca de uma hora, a agência permaneceu aberta e atendeu clientes normalmente.

Duas vulnerabilidades chamaram a atenção do funcionário do Bradesco e diretor do SindBancários, Luis Gustavo Soares. A primeira diz respeito ao fato de que os assaltantes tinham uma controlador automático da porta giratória da agência e o usaram para abri-la. 

A outra refere-se ao fato de que os bandidos trancaram a maior parte dos funcionários na sala de reuniões, na parte de trás da agência, e fugiram com a CPU do computador que armazena as imagens de segurança. Apagaram as provas que pudessem identificá-los.

"Nossa preocupação é com a segurança dos bancários e bancárias. Estão todos apavorados aqui na agência. Viemos para garantir que fossem liberados porque não têm condições psicológicas de trabalhar. Fica evidente que falta investimento em equipamentos de segurança. Não tem câmeras na parte de fora do prédio, que tem um estacionamento muito grande. Não pode acontecer de o computador que armazena as imagens de dentro da agência ficar ao acesso dos assaltantes. Tem que ficar em outro lugar", avalia Luis Soares.

As recomendações do Grupo de Trabalho de Segurança Bancária, ao qual o SindBancários faz parte, sugerem que os bancos invistam em portas giratórias, vidros à prova de bala e em câmeras de segurança interligadas com uma central de monitoramento fora da agência. 

Com o ataque desta quinta-feira, o mês de dezembro registra oito ações contra bancos no Rio Grande do Sul, média de uma a cada três dias, segundo levantamento do SindBancários.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Bancos não atendem público no dia 31 e reabrem dia 2 de janeiro


A exemplo de anos anteriores, os bancos não terão atendimento ao público na próxima segunda-feira, dia 31 de dezembro. Segundo a Febraban, a reabertura das portas ocorrerá na quarta-feira, dia 2 de janeiro, diante do feriado de 1º de janeiro, Dia Mundial da Paz.

As contas de consumo (água, luz, telefone e TV a cabo, por exemplo) e os carnês que vencerem no feriado poderão ser pagas no próximo dia útil (2 de janeiro), sem a incidência de multa. Os tributos, normalmente, já estão com a data ajustada pelo calendário de feriados (federais, estaduais e municipais). 

Os clientes também podem agendar nos bancos os pagamentos das contas de consumo ou pagá-las (as que têm código de barras) nos próprios caixas automáticos. 


Fonte: Contraf-CUT com Febraban

Caixa registra recorde de R$ 101 bilhões em crédito para casa própria

  
A concessão de crédito pela Caixa Econômica Federal para a compra da casa própria bateu recorde em 2012. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (26) pelo banco, o volume de empréstimos imobiliários atingiu R$ 101 bilhões até a última sexta-feira (21), montante 33,8% maior que no mesmo período do ano passado, quando as contratações tinham somado R$ 75,4 bilhões.

De acordo com o banco, o volume superou a expectativa de financiamento imobiliário para 2012. Para o próximo ano, a Caixa projeta que as contratações continuem crescendo, até chegarem a R$ 120 bilhões.

Do total de crédito para a casa própria concedido pela Caixa em 2012, R$ 44,95 bilhões vieram do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), que destina parte dos depósitos da caderneta de poupança para empréstimos imobiliários. O banco registrou R$ 38,7 bilhões de crédito com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 17,36 com verbas do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e de demais fontes.

No próximo ano, a Caixa promete reduzir a burocracia nos empréstimos para a casa própria por meio de uma nova empresa que processará as operações de crédito imobiliárias. A subsidiária oferecerá financiamentos 24 horas por dia, sete dias por semana, levando as propostas e os contratos diretamente aos clientes. A processadora também enviará aos mutuários os dados dos processos em tempo real, pela internet e pelo celular, permitindo que informações e documentos complementares sejam mandados por esses canais.

A criação da empresa processadora de crédito imobiliário foi anunciada pelo banco em agosto. Além da Caixapar, braço de investimentos da Caixa, a nova empresa tem como acionistas a empresa de informática IBM e a Fundação dos Economiários Federais (Funcef).


Fonte: Agência Brasil

Banco do Brasil disputa com Caixa liderança do crédito universitário

  
Luciano Máximo
Valor Econômico | De São Paulo


O Banco do Brasil aproveitou a expansão de mais de 100% das matrículas do ensino superior privado na última década para explorar novo nicho de empréstimos e, em menos de três anos de atuação, mostra disposição para desbancar a Caixa Econômica Federal da liderança na oferta de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), programa de crédito universitário do Ministério da Educação (MEC).

Ciente de que o país tem hoje mais de 5 milhões de estudantes matriculados em faculdades particulares, potenciais alvos do Fies, o Banco do Brasil tem mobilizado sua força de vendas e apostado na presença em colégios e campi universitários com estandes, palestras sobre educação financeira e distribuição de material de divulgação. O resultado é que de agosto de 2010 até dezembro deste ano o fechamento de contratos do Fies saltou de 2.254 para 180.185. O volume de desembolsos acumulado no período ronda os R$ 8 bilhões, com cerca de 230 mil contratantes.

Em dois anos e meio de atuação com os financiamentos do Fies - criado em 2001 para operação exclusiva da Caixa -, o Banco do Brasil abocanhou 49,5% do mercado que pertencia ao concorrente federal. Mesmo com o avanço do BB, as contratações do Fies pela Caixa registraram forte crescimento entre 2010 e 2012, de 150%. Neste ano foram 184.011 estudantes financiados pelo banco federal, que viu sua participação de mercado cair de 97% há dois anos para 50,5% atualmente.

Embora a concorrência envolva somente bancos públicos, que atuam como agente financeiro do MEC para o Fies, executivos das duas instituições defendem a liderança nesse nicho, cuja tendência é de forte demanda. "Trabalhamos com muita proatividade, estabelecemos parcerias e fazemos eventos com grupos de universidades e colégios em vários períodos do ano. Há muita gente que está com dificuldade de honrar a mensalidade e não conhece o Fies, que é uma ferramenta de inclusão ao ensino superior", diz Marcelo Labuto, diretor de empréstimos e financiamentos do BB.

Labuto enxerga uma demanda de dez milhões de alunos no ensino superior privado até 2020. O dado é confirmado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, para quem o maior atrativo do Fies para os bancos é o baixo custo operacional e a velocidade do crescimento das contratações. "Prova disso são os 4 milhões de jovens que fizeram o Enem em busca de uma vaga na universidade. É um tsunami social", destaca.

Édilo Valadares, diretor-executivo de pessoa física da Caixa, acredita que o ritmo de expansão dos empréstimos do Fies nos últimos três anos será mantido em 2013 e nos próximos. "A Caixa era o único agente financeiro, é normal a redução de 'market share' com a entrada de novos agentes, mas somos líder e vamos manter a liderança."

O Fies foi instituído pela lei nº 10.260, de 2001. O programa financia 100% da mensalidade do estudantes durante toda a graduação. É elegível ao programa universitários com renda familiar mensal de até 20 salários mínimos. O Fies só vale para cursos credenciados e com boa nota nas avaliações do MEC. Caso seja reprovado, o aluno pode perder o benefício. "Nesses dois anos e meio não vi nenhum caso desse tipo", conta Labuto.

A dívida do Fies só começa a ser paga quando o bolsista conquista o diploma. São parcelas mensais acrescidas de juro de 3,4% ao ano. "Ainda não entramos nas amortizações, mas a percepção de inadimplência está em linha com as nossas prática", diz Labuto.


Fonte: Valor Econômico

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Após mobilização dos trabalhadores, governo isenta IR de PLR até R$ 6 mil

  
Após mais de um ano de mobilização dos bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e eletricitários e de negociação entre as principais centrais sindicais e o governo federal, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, a pedido da presidenta Dilma Rousseff, anunciou nesta segunda-feira (24) a isenção de Imposto de Renda (IR) na Participação nos Lucros e Resultados (PLR) para trabalhadores que recebem valores até R$ 6 mil. A partir de R$ 6.000,01, foram criadas escalas de alíquotas, de 7,5% até 27,5%, dependendo do valor recebido.

Para quem ganha entre R$ 6.000,01 e R$ 9 mil, a incidência do IR será 7,5%, de R$ 9.000,01 a R$ 12 mil, será 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil, será 22,5%. Acima de R$ 15 mil, será 27,5%, segundo a ministra Gleisi.

A mudança da incidência do IR sobre a PLR será feita por medida provisória, que o governo vai publicar na edição desta quarta-feira (26) do Diário Oficial da União. Como a medida está sendo anunciada neste fim de ano, ela já passa a valor a partir de janeiro de 2013 para todas as categorias. 

A isenção de Imposto de Renda sobre a PLR era uma demanda antiga das centrais sindicais. Uma campanha foi lançada no final de 2011. Houve diversas manifestações - em São Paulo, ABC e Brasília - e reuniões com representantes do governo e parlamentares. Um abaixo assinado com mais de 220 mil assinaturas foi entregue ao governo. A Contraf-CUT encaminhou milhares de adesões recolhidas pelos sindicatos de bancários em todo país.

Na última sexta-feira (21), um ofício assinado pelos presidentes de CUT, Força Sindical, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central e União Geral dos Trabalhadores (UGT) foi enviado à Secretaria-Geral da Presidência da República, informando que as centrais aceitam a proposta do governo, apresentada durante o encontro de Natal da presidenta Dilma com catadores de materiais recicláveis e a população em situação de rua, na quadra dos bancários de São Paulo.

Para Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, "a isenção do IR na PLR é uma conquista importante para os trabalhadores nesta véspera de Natal, pois esses recursos irão agora para o bolso do trabalhador, que poderá consumir mais, contribuindo para aquecer a economia, gerar empregos e incentivar o desenvolvimento do país".

"A isenção do IR na PLR é uma grande vitória para os trabalhadores", afirma Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. "Essa isenção representará economia de mais de R$ 1 bilhão. Um montante que vai para o bolso dos trabalhadores. Economia, portanto, que vai aumentar a demanda."


Fonte: Contraf-CUT com Seeb SãoPaulo e Agência Brasil

Governo reajusta salário mínimo para R$ 678 a partir de janeiro de 2013


O valor do salário mínimo será R$ 678 a partir do dia 1° de janeiro de 2013. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (24) e o decreto será publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26). Atualmente, o salário mínimo é R$ 622.

De acordo com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que fez o anúncio a pedido da presidenta Dilma Rousseff, o reajuste, de cerca de 9%, considerou "a variação real do crescimento" e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

"A presidenta fez questão de que isso acontecesse hoje, na véspera de Natal, o reajuste do salário mínimo, que será de R$ 678. Um reajuste portanto de cerca de 9%, considerando a variação real que nós tivemos de crescimento mais a inflação. É um bom anúncio de Natal para o trabalhador, reconhecendo o esforço que todos os trabalhadores fizeram para os resultados que o país teve este ano", disse a ministra Gleisi Hoffman.

A proposta da Lei Orçamentária de 2013 previa o mínimo em R$ 674,96 a partir de janeiro.

Além do reajuste do salário mínimo, o governo anunciou nesta segunda-feira a isenção de imposto de renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados de até R$ 6 mil e escalonamento de alíquotas para valores acima desse valor.


Fonte: Agência Brasil

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CUT resgata conquistas de 2012 e aponta perspectivas para 2013

  
O Jornal da CUT de dezembro, que chega aos estados nesta semana, faz um balanço das principais lutas da central em 2012. A edição lembra o embate para extinguir de vez o trabalho escravo, por meio da PEC que criminaliza as propriedades onde forem flagrados trabalhadores em situação degradante, e a lei que amplia às trabalhadoras domésticas os direitos garantidos aos demais trabalhadores.

Clique aqui para ler. 

A publicação resgata também a campanha pelo fim do imposto sindical e o Congresso da CUT, que renovou a direção.

O veículo ainda apresenta a participação da Central no Fórum Social da Palestina, no Congresso da Confederação Sindical das Américas e em outras atividades que vão além do mundo sindical. Caso da Rio+20, da Cúpula dos Povos e da I Conferência Nacional do Trabalho de Decente.

Por fim, o jornal destaca os encontros dos macrossetores, que já começaram e servirão para ajudar a organizar a luta cutista, e o encontro unitário dos trabalhadores do campo, das florestas e das águas.


Fonte: CUT

BB descumpre normativo interno e demite funcionário com ótimas avaliações

  
Ao mesmo tempo em que lidera o ranking nacional em ativos financeiros (R$ 982 bilhões), o Banco do Brasil também aparece nas primeiras colocações das reclamações trabalhistas do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Uma prova dessa política equivocada, questionada com veemência pelo Sindicato dos Bancários de Brasília e que não condiz com a postura de um banco público de um governo democrático e popular, são as inúmeras ações de perseguição e de retaliação praticadas pelos gestores da instituição.

O mais recente ato nefasto foi a demissão, nesta terça-feira 18, de um bancário lotado na capital federal que havia ingressado com ação na Justiça reivindicando o pagamento das 7ª e 8ª horas. Mesmo com as ótimas avaliações e os elogios de seus colegas de trabalho, o bancário foi perseguido pelo diretor da área, que não poupou esforços para demiti-lo. 

"Há fortes indícios de perseguição pessoal por causa disso, uma vez que não ficaram claros os critérios adotados para seu desligamento pelos gestores do local de trabalho. A suspeita é reforçada por conta do seu ótimo desempenho profissional e bom relacionamento interpessoal, além da excelente formação", afirmou o diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araujo, bancário do BB e representante da categoria no Comando Nacional dos Bancários.

Também chama atenção o fato de o bancário, que é um exímio pesquisador e que concluiu a bolsa de estudos pós-graduação livre escolha (mestrado e doutorado), não ter sido nomeado para o cargo almejado, conforme prevê a Instrução Normativa (IN) 105-2, item 5.2.3. Ou seja, o gestor do BB desrespeitou o próprio normativo. 

Sindicato repudia demissão mal explicada

Para o Sindicato, a demissão é questionável. "Estamos diante de mais um caso de claro desrespeito às normas internas do Banco do Brasil", completou Eduardo Araújo. "Queremos saber no que se basearam os gestores para demiti-lo, e por que os diretores da Vice-Presidência de Gestão de pessoas (Vipes) confirmaram a demissão".

"É inadmissível a postura do banco, que vem disseminando o terror entre os funcionários que buscam seus direitos na Justiça. Dizer apenas que o bancário está afastado do cargo sem apontar e ainda esconder as justificativas é condenável. Não há dúvidas de que o banco errou e terá que reparar esse grave equívoco", observa o presidente do Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores de Brasília (CUT Brasília), Rodrigo Britto, que também é bancário do BB.

O Sindicato, que manifesta seu repúdio à decisão do BB de demitir um funcionário por ato de gestão, irá atuar em todas as frentes para defender o bancário, vítima de perseguição de um diretor da instituição financeira.

Na avaliação do Sindicato, o BB, por seu caráter público, deve se pautar, acima de tudo, pela transparência de suas ações e decisões internas.


Fonte: Seeb Brasília

Bandidos explodem caixa eletrônico no Bradesco em Belo Horizonte


Em mais um exemplo do descaso do Bradesco com a segurança, criminosos invadiram uma agência e explodiram um caixa eletrônico no bairro Jaraguá, em Belo Horizonte. O crime aconteceu na madrugada de quarta-feira, dia 19, e deixou rastros de destruição na unidade de trabalho, com vidros estilhaçados, teto destruído e terminais danificados.

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte esteve presente no local, representado pelos funcionários do Bradesco e diretores Paulo Henrique Correa (Capelinha) e Maristela Miranda, e exigiu que a agência permanecesse fechada, para garantir que funcionários, clientes e usuários não sejam expostos a riscos por causa da danificação de equipamentos de segurança. A funcionária da agência e diretora da Contraf/CUT, Raquel Barbosa, também fez parte da ação.

Os casos de explosão de caixas eletrônicos, invasões e sequestros estão se tornando cada vez mais frequentes nas agências do Bradesco. O banco foi o que recebeu mais multas da Polícia Federal, em 2012, por descumprimento de normas de segurança em suas unidades de trabalho, totalizando mais de R$ 1,24 milhão.

Na última quinta-feira, dia 13, o Sindicato realizou, na agência central do Bradesco, em Belo Horizonte, ato contra as condições precárias de trabalho oferecidas pelo banco e denunciaram o descaso. A entidade participa também do grupo de trabalho, junto à Fenaban, pela elaboração de um projeto-piloto de segurança que garanta melhorias efetivas nos bancos.

Para Maristela Miranda, é essencial que a mobilização continue. "Os trabalhadores continuarão lutando para exigir que o banco ofereça melhores condições de segurança a todos que utilizam suas unidades de trabalho", afirmou.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Caixa restabelece função de empregada afastada por problemas de saúde

  
A Caixa Econômica Federal suspendeu o descomissionamento de uma empregada de São Paulo, que teve a função retirada durante o período em que estava afastada para tratamento de saúde. O caso foi levado ao conhecimento da empresa durante a última negociação da mesa permanente, realizada em 8 de novembro, em Brasília.

A denúncia partiu da Apcef/SP. A empregada foi afastada por causa de uma gravidez de risco e, posteriormente, em razão da licença-maternidade.

Os trabalhadores defendem que a Caixa reveja o item 3.8 da RH 022.052, que trata da dispensa de função dos afastados para tratamento de saúde. O normativo permite a dispensa da função, por decisão da autoridade competente, 180 dias depois de o empregado entrar em licença médica, inclusive no caso de doenças graves.


Fonte: Contraf-CUT com Fenae

Bandidos trancam policiais e explodem caixas eletrônicos na Paraíba

  
Em uma ousada ação criminosa, bandidos explodiram na madrugada desta quarta-feira (19), os caixas eletrônicos de uma agência bancária no centro da cidade de Boa Vista, localizada no Agreste paraibano. De acordo com a Central de Operações da Polícia Militar (Copom), antes de seguir para o banco, os bandidos passaram na delegacia da cidade e trancaram os policiais de plantão para que não tivessem condições de impedir a investida.

Pelo menos seis pessoas participaram do crime, segundo o Copom. Eles detonaram os equipamentos eletrônicos com explosivos e depois fugiram em três motocicletas. A quantia levada pelos bandidos não foi informada pela agência. Para trancar a delegacia, eles utilizaram um cadeado comum.

De acordo com o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários na Paraíba, com esse caso sobe para 61 o número de ataques a banco já registrados este ano na Paraíba. Desses, 28 foram explosões.

O fato aconteceu por volta das 2h30. Até a tarde desta quarta-feira, nenhum suspeito havia sido localizado.


Fonte: NE10 - Paraíba

Juros do cheque especial sobem em novembro e chegam a 145% ao ano

  
Enquanto outras taxas de juros tiveram redução em novembro, os do cheque especial subiram, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados nesta quarta-feira (19). No mês passado, a taxa de juros do cheque especial chegou a 145,4% ao ano, com aumento de 2 pontos percentuais em relação a outubro.

O chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, disse que a taxa de juros do cheque especial costuma oscilar e destacou que, ao longo do tempo, houve redução. Ele lembrou que, em novembro de 2011, a taxa estava em 188,4% ao ano. "Ainda é uma modalidade não recomendável, somente para momentos de mais estresse", disse.

No caso do crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha de pagamento, houve redução de 1,1 ponto percentual, para 38% ao ano. A taxa para a compra de veículos caiu 0,3 ponto percentual, para 20,4% ao ano.


Notícia atualizada às 13h22, de 19.12.2012


Fonte: Agência Brasil

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Dia Nacional de Luta amplia mobilização contra demissões no Santander

  
Os bancários realizaram nesta terça-feira (18) um dia nacional de luta contra o Natal de demissões em massa no Santander. Houve paralisações e protestos em todo país. Com faixas, cartazes e carro de som, os trabalhadores denunciaram a falta de respeito do banco espanhol com o Brasil e os brasileiros.

Uma carta aberta foi distribuída aos clientes e usuários do banco, pedindo apoio e solidariedade para a luta dos bancários visando suspender as demissões.

Clique aqui para ler a carta aberta elaborada pela Contraf-CUT.

"O balanço das atividades mostra que os bancários mostraram a sua indignação e os sindicatos chamaram a atenção da sociedade para as dispensas sem justificativa e sem negociação coletiva", avalia Ademir Wiederkehr, funcionário do banco e secretário de imprensa da Contraf-CUT. "E o recado foi muito claro: o banco tem que reintegrar os demitidos, acabar com a rotatividade e fazer mais contratações para reduzir as filas e melhorar as condições de trabalho", destaca.

Segundo os sindicatos, entre os desligados há funcionários com mais de 10, 20 e 30 anos de casa, muitos próximos da aposentadoria, o que caracteriza uma prática discriminatória com os mais antigos de banco. Além disso, vários desligados são gerentes e, portanto, com maiores salários, mostrando que, com as demissões, o objetivo é continuar fazendo rotatividade para reduzir ainda mais os custos e aumentar os lucros para remessa à Espanha.

Contraf-CUT aguarda posição do MPT

Após audiência de mediação no Ministério Público do Trabalho, solicitada pela Contraf-CUT e ocorrida na última quarta-feira (12), os advogados do banco enviaram lista na sexta-feira (14) com 1.280 empregados desligados em dezembro em todo país. A remessa foi feita conforme determinação da procuradora regional do Trabalho da 10ª Região do MPT, Ana Cristina Tostes Ribeiro.

"Esse número confirma que realmente se trata de demissões em massa", revela Ademir. "O número só não é maior por causa das denúncias, dos protestos e da mobilização das entidades sindicais em todo país", salienta.

Conforme análise do Dieese, 1.216 dos 1.280 funcionários foram demitidos sem justa causa, o que significa 95% dos casos. A Contraf-CUT já se manifestou sobre a lista e aguarda posição do MPT. 

Mediação no Ministério do Trabalho e Emprego

A Contraf-CUT também espera resposta do Santander para a proposta feita pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Manoel Messias, durante audiência com a Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários de São Paulo na última quinta-feira (13), em Brasília. Ele propôs a suspensão das demissões efetuadas em dezembro, conforme liminar concedida no TRT-SP, e a abertura de um processo de diálogo e negociação coletiva, resguardando as medidas já tomadas pelas entidades sindicais.

Messias salientou o esforço do MTE para combater a rotatividade, reafirmado o compromisso assumido pelo ministro Brizola Neto, por ocasião da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, ocorrida em julho, em Curitiba. O Ministério ficou de convocar nova audiência entre as partes, logo após a resposta do Santander.

Liminares em Campinas e na base da Feeb SP/MS suspendem demissões 

O juiz Rafael Marques de Setta, da 11ª Vara do Trabalho de Campinas, concedeu nesta terça-feira liminar em Ação Civil Pública (ACP), ingressada pelo Sindicato dos Bancários de Campinas e Região no último dia 13, que anula todas as demissões promovidas pelo Santander desde novembro último. O juiz estabelece também a reintegração de todos os demitidos, "sob pena de multa de R$ 100.000,00 pelo descumprimento em relação a cada trabalhador dispensado".

A tese defendida pelo Sindicato na ação - o Santander desrespeitou decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) que estabelecem a necessidade de prévia negociação coletiva no caso de elevado número de dispensas - foi aceita pelo juiz. Em sua decisão, ele afirma: "...não há mais dúvidas de que dispensas em massa devem ser previamente negociadas com o Sindicato da categoria".

Já a juíza Gabriela Lens de Lacerda, da 4ª Vara do Trabalho de Campinas, concedeu nesta terça-feira liminar que suspende todas as demissões sem justa causa promovidas pelo Santander em novembro e dezembro na base territorial da Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A Ação Civil Pública (ACP) vale para as bases territoriais de Andradina, Araçatuba, Franca, Guaratinguetá, Jaú, Lins, Marília, Piracicaba, Presidente Venceslau, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São Carlos, São José dos Campos, Sorocaba, Tupã e Votuporanga, onde o banco espanhol dispensou 117 bancários, às vésperas do natal.

Nova audiência no TRT-SP 

Após as demissões em massa, o Sindicato dos Bancários de São Paulo entrou com ação no TRT da 2ª Região no dia 5 com o objetivo de impedir as dispensas. No dia 6, a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério deferiu liminar e suspendeu todas as demissões sem justa causa. As dispensas que ainda não tinham sido homologadas foram suspensas, sob multa diária de R$ 100 mil. Além do recurso ao TRT, o Sindicato realizou uma série de protestos contra os desligamentos. 

Em audiência de conciliação ocorrida nesta terça-feira, o Sindicato e o Santander estabeleceram critérios para reintegrar ou indenizar parte dos 447 trabalhadores demitidos em dezembro, em São Paulo, Osasco e região. O acordo, que será formalizado em nova audiência no TRT nesta quarta-feira (19), às 16h, foi construído após três encontros de conciliação e três audiências.

Além de reintegrar os casos comprovados de estabilidade, o banco se comprometeu a readmitir os desligados com HIV, câncer ou lúpus; a reintegrar ou indenizar os desligados que estavam há seis meses do período de estabilidade pré-aposentadoria e cujos salários são de até R$ 10 mil; a indenizar com mais um salário nominal do trabalhador, no limite de R$ 5 mil, os demitidos com menos de 10 anos de serviço; e a conceder seis meses de vale-alimentação aos demitidos com menos de 10 anos de serviço.

Contraf-CUT promove reunião da COE do Santander nesta quinta 

A Contraf-CUT realiza nesta quinta-feira (20), às 9h30, uma reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, na sede da Confederação (Rua Líbero Badaró, 158 - 1º andar), no centro de São Paulo.

O encontro havia sido marcado na reunião anterior, com o objetivo de avaliar a mobilização contra as demissões em massa no Santander em todo país e definir novos encaminhamentos.


Fonte: Contraf-CUT com sindicatos