sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Itaú Unibanco prorroga prazo de adesão ao novo plano de saúde para dia 5

O Itaú Unibanco anunciou nesta sexta-feira 29 a prorrogação, para o dia 5 de fevereiro, do prazo para a adesão ao novo plano de assistência médica e odontológica negociado com a empresa e aprovado em assembléia no mês de dezembro de 2009. O prazo inicial venceria nesta sexta-feira 29.O novo plano traz melhorias, como a ampliação da rede de hospitais. Também manteve a preservação dos benefícios. Já a assistência odontológica fica por conta de três empresas, e o trabalhador poderá optar por uma delas: Odontoprev, Interodonto ou Uniodonto."Caso a adesão não seja feita até o prazo, poderá ocorrer do bancário ter que cumprir prazo de carência", alerta André Luis Rodrigues, conselheiro deliberativo eleito da Fundação Itaubanco e diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo. A abrangência do plano de saúde é nacional, permitindo ao bancário ser atendido em qualquer hospital que inclua a rede credenciada, como acontece em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás e Paraná, que possuem rede própria de hospitais. "As pendências que existiam no aperfeiçoamento dos valores do plano de saúde para o executivo I foram sanadas em negociação com o banco na semana passada. Hoje, essas questões foram resolvidas e os trabalhadores já podem fazer adesão ao tipo de plano que desejar", diz André. * Veja maisAprovado novo plano de saúde e odontológico do Itaú Unibanco em São Paulo Trabalhadores do Itaú Unibanco conquistam avanços no convênio médico Todos os detalhes sobre as assistências médicas e odontológicas e os procedimentos para adesão foram disponibilizados aos bancários em material produzido pelo próprio banco.Fonte: Contraf-CUT

Bancárias do Itaú Unibanco já têm licença-maternidade de 180 dias

O Itaú Unibanco anunciou que está aderindo ao Programa Empresa Cidadã nesta sexta-feira 29 de janeiro, o que garante a prorrogação da licença-maternidade para 180 dias de suas funcionárias em todo o país. "Essa foi uma conquista importante da mobilização da campanha nacional dos bancários de 2009. Esperamos que todos os bancos façam a adesão ao programa o mais breve possível", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Além do Itaú Unibanco, aderiram ao programa Banco do Brasil, Nossa Caixa, Caixa Federal, VR, ING, Intercap, Industrial, Rendimento, Daycoval, Pine, Merril Lynch, Cruzeiro do Sul, Cacique e BES.No comunicado que divulgou a seus trabalhadores, o Itaú Unibanco informou que as bancárias que retornaram ao trabalho a partir de 25 de dezembro de 2009, após ter completado 120 dias da licença-maternidade, e tinham enviado carta solicitando a ampliação para 180 dias, poderão gozar mais dois meses a partir de 1º de fevereiro próximo, independentemente se estiverem trabalhando ou em férias. As empregadas que estiverem em férias, terão o período interrompido para iniciar a prorrogação da licença-maternidade e imediatamente após o fim da extensão de 60 dias, será iniciada a contagem dos dias restantes das férias. O banco também comunicou que as funcionárias que estavam de licença-maternidade até 24 de dezembro passado e ainda não tinham solicitado por carta a ampliação, poderão fazer isso até 21 de fevereiro. Após essa data, somente serão aceitas as solicitações de prorrogação da licença que atenderem ao prazo estipulado pela Lei 11.770/08, de até um mês após o parto. Todas essas informações valem também para a ampliação da licença nos casos de adoção.A Contraf-CUT está enviando ofício ao Itaú Unibanco solicitando que o direito à prorrogação da licença-maternidade seja garantido também para as bancárias que haviam feito a solicitação até um mês após o parto a partir do dia 10 de outubro de 2009, data da assinatura da Convenção Coletiva da categoria - conforme estipula o acordo assinado pelo banco.* Veja maisMobilização garante regulamentação do Programa Empresa Cidadã Fonte: Contraf-CUT, com Seeb São Paulo

Lucro do Bradesco de R$ 8,012 bilhões em 2009 garante PLR cheia

Primeiro grande banco a divulgar o balanço de 2009, o Bradesco apresentou lucro líquido de R$ 8,012 bilhões, crescimento de 5,1% em relação aos R$ 7,625 bilhões do ano passado. Assim, os funcionários devem receber o teto da PLR, de 2,2 salários (descontada a primeira parcela paga em outubro passado, de 54% do salário mais R$ 614). O valor adicional da PLR será de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido."Esse resultado indica que os bancários estavam certos ao lutar pela alteração na regra do adicional da PLR", afirma o presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Luiz Cláudio Marcolino, lembrando que até 2008 o adicional era pago de acordo com o crescimento do lucro. "Apostamos na mudança para um valor perene, de 2% do lucro líquido independente da variação desse indicador, porque sabíamos que esses resultados já são muitos altos, devendo se manter num patamar próximo no médio prazo", compelta.O presidente do Sindicato recorda que em 2009 os banqueiros queriam, inclusive, reduzir o valor da PLR. "Mas os bancários foram à greve e pelo sexto ano seguido garantiram, além do aumento real de salário, melhorias na PLR com essa alteração da regra. Foi mais uma vitória da união entre os empregados dos bancos privados e públicos de todo o Brasil", completa Marcolino."Como o banco já divulgou o balanço, pode pagar imediatamente esses valores aos bancários. Vamos entrar em contato com a direção do Bradesco para que antecipe a distribuição da PLR e não aguarde o prazo limite de 1º de março", ressalta Marcolino.Balanço O Bradesco informou em seu balanço, divulgado nesta quinta-feira, dia 28, que mantém uma rede de atendimento de 3.454 agências tradicionais, 1.190 PABs, e 1.371 PAAs em todos os municípios do país, além de 30.657 máquinas de autoatendimento. O lucro, de R$ 8,012 bilhões, é o terceiro maior da última década, de acordo com a consultoria Economática. O levantamento, feito com base em informações prestadas pelo banco à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em valores nominais (sem ajuste por inflação), coloca Banco do Brasil como o primeiro da década, com R$ 8,803 bilhões em 2008, e o Itaú em segundo, com lucro R$ 8,474 bilhões em 2007. A lista, no entanto, pode ser alterada já que esses dois bancos ainda não divulgaram seus lucros em 2009.Fonte: Cláudia Motta - Seeb SãoPaulo

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

BMG lucra R$ 522 mi com foco no crédito consignado

inteiramente centrada na concessão de crédito consignado, o BMG radicalizou a aposta no setor no ano passado. Dos R$ 8,1 bilhões de crédito que gerou no ano passado, 81%, ou R$ 6,5 bilhões, foram para os empréstimos com desconto em folha. Da carteira total de R$ 18,7 bilhões, as consignações para aposentados somam R$ 8,3 bilhões e as destinadas ao funcionalismo público, R$ 7,2 bilhões. Os R$ 2,2 bilhões restantes ainda são remanescentes das operações com empregados do setor privado que estão sendo encerradas.A atividade proporcionou ao BMG um lucro líquido de R$ 522 milhões, ante R$ 240 milhões obtidos em 2008. "Banco médio tem que ser focado, não pode atuar em todos os nichos", afirma o presidente do BMG, Ricardo Annes Guimarães. O BMG minimiza a possibilidade de o Banco do Brasil - o maior no crédito consignado - fechar novas parcerias de exclusividade com governos estaduais e municipais, tendo em vista que já detém o pagamento da folha de servidores. Recentemente, o BB fez acordos neste sentido com o Rio Grande do Norte e, em parceria com o Bandes e a Caixa Econômica Federal, com o Espírito Santo. "O custo político de se estabelecer uma medida como essa é alto, porque os funcionários públicos podem deduzir que serão prejudicados caso não haja mais concorrência pelo consignado", comenta Guimarães. De acordo com Guimarães, são raros os Estados onde o BMG não conseguiu estabelecer convênios para atuar com a administração estadual. O Estado de São Paulo é um deles, além do Rio Grande do Sul.Da carteira de empréstimos do BMG, R$ 6,548 bilhões estão em mãos do próprio banco, valor 30% superior aos R$ 4,294 bilhões que o banco detinha em 2008. O restante foi transacionado nas operações de cessão de crédito, que constituem a principal fonte de captação do banco. A cessão foi de R$ 8,7 bilhões no ano retrasado e de R$ 8,8 bilhões no ano passado, o que representou 62% do total de R$ 17,8 bilhões da captação. Compraram carteira do BMG o Bradesco, BNP Paribas, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.O BMG, de propriedade da família Pentagna Guimarães e com capital fechado, foi envolvido no escândalo do mensalão em 2005. Na ocasião, a instituição concedeu empréstimos para o PT, tendo o empresário Marcos Valério de Souza como avalista. O Ministério Público Federal levantou suspeitas de que a operação tenha sido fraudulenta. O BMG alegou que a operação obedeceu a todas as normas do Banco Central e que Valério, como avalista, poderia arcar com a dívida. O caso ainda está em tramitação no Supremo Tribunal Federal, sob relatoria do ministro Joaquim Barbosa.Segundo Guimarães, o episódio não afetou os negócios do banco. "Nunca deixamos de ter resultado positivo", afirma o banqueiro, que destacou o fato de o banco ter realizado em novembro de 2009 uma captação de US$ 300 milhões em dívida subordinada, para pagamento em dez anos, coordenada por Morgan Stanley, BTG Pactual, Santander e UBS, o que demonstraria a credibilidade do banco. "O impacto concreto em termos operacionais foi zero", afirma o presidente do BMG. Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bancos podem aderir ao Programa Empresa Cidadã a partir desta segunda

Empresas privadas poderão aderir, a partir desta segunda-feira, dia 25, ao programa "Empresa Cidadã", que prevê o abatimento de impostos para companhias que prorrogarem por mais dois meses a licença-maternidade de suas funcionárias. A Receita Federal publicou nesta sexta-feira norma, regulamentando a adesão das empresas. Clique aqui para entrar no Programa Empresa Cidadã no site da Receita Federal.Segundo a Folha Online, para quem já está de licença-maternidade, o prazo de pedido de adesão termina nesta sexta (22). De acordo com o secretário de Arrecadação e Cobrança, Marcelo Lins, o pedido de extensão da licença deve partir da empregada, que tem um mês após o parto para fazê-lo. Depois do pedido, a empresa poderá fazer a adesão no site da Receita Federal e então poderá descontar no Imposto de Renda o valor integral dos dois meses de salário pagos adicionalmente. A concessão do benefício, porém, não é obrigatório. Se a empresa entender que não é vantajoso para ela, poderá se negar a prorrogar a licença por mais dois meses. "É uma decisão interna dessa força de negociação, dos acordos coletivos", afirmou. O desconto no IR só será possível para empresas que fazem a declaração pelo lucro real, não havendo desconto para empresas do lucro presumido e do Simples. Para Lins, isso não impede que essas empresas também ofereçam a prorrogação. Atualmente, servidoras públicas já têm direito a licença-maternidade de 180 dias. Para as funcionárias de companhias privadas, as empresas são obrigadas a conceder a licença-maternidade por 120 dias. Nesse período, o salário é pago pelas empresas que são ressarcidas pelo INSS. A lei que cria a licença de 180 dias entrou em vigor em setembro de 2008, mas só no fim do ano passado, depois da aprovação do Orçamento da União de 2010 no Congresso Nacional, foi publicado decreto do presidente Lula regulamentando a lei. Mobilização dos bancários destravou Programa Empresa CidadãA publicação da norma e a abertura das adesões ao Programa Empresa Cidadã ocorrem dois dias após a Contraf-CUT ter se reunido (foto), na capital federal, com o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli. O objetivo foi a busca de solução para resolver os entraves burocráticos que estavam travando a ampliação da licença-maternidade para seis meses, uma das conquistas da campanha nacional dos bancários de 2009. Estiveram presentes na reunião, pela Contraf-CUT, o secretário-geral Marcel Barros, o diretor de Organização do Ramo Financeiro, Miguel Pereira, e a diretora de Assuntos Jurídicos, Mirian Fochi. Também participaram as diretoras do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rosane Alaby e Maria Aparecida Souza (Cida).Agora, cada banco poderá fazer a sua adesão, pois o incentivo fiscal está garantido, assegurando a opção pela ampliação da licença-maternidade de seis meses para cada bancária, nos moldes da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010. "A conquista da licença maternidade de 180 dias é fundamental para a saúde das mães bancárias e de seus filhos. Enfim, depois de pressões a parlamentares, aos bancos e ao governo, superamos os obstáculos para assegurar essa conquista às bancárias", disse Rosane Alaby. "Agora, os bancos privados não poderão alegar mais que o processo de ampliação da licença maternidade está travado. Cobraremos providências dos bancos no sentido da adesão ao programa, conforme o acordo coletivo", dispara Cida. Veja a íntegra da cláusula 24ª da CCT 2009/2010:A duração da licença-maternidade prevista no inciso XVIII do art. 7° da CF poderá ser prorrogada por 60 dias, desde que haja adesão expressa do banco empregador ao Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770, de 09.09.2008 e, também, solicitação escrita da empregada até o final do primeiro mês após o parto.Parágrafo PrimeiroA prorrogação da licença-maternidade terá início no dia imediatamente posterior ao término da fruição da licença de que trata o inciso XVIII do caput do art. 7º da CF.Parágrafo SegundoA empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança fará jus à prorrogação referida no caput, desde que a requeira no prazo de 30 dias após a respectiva adoção ou sentença judicial.Parágrafo TerceiroA concessão dessa ampliação fica condicionada à plena vigência do incentivo fiscal, em favor do empregador, de que tratam os artigos 5° e 7º da Lei nº 11.770, de 09.09.2008.Parágrafo QuartoAs empregadas que na data da assinatura desta Convenção estejam em gozo de licença-maternidade, terão até 30 (trinta) dias contados a partir desta data, para manifestar a opção referida no caput.Fonte: Contraf-CUT com Seeb Brasília e Folha Online

REINTEGRAÇÃO DE DIRETOR

O SINTRAF/Teófilo Otoni/MG informa a todos da decisão favorável pela REINTEGRAÇÃO do diretor José Círio da Costa Aguilar, empregado do HSBC, demitido em função do Fechamento da agência na nossa base. Agradecemos o empenho do Dr. Humberto Marcial Fonseca, que interrompeu suas férias para se deslocar até Teófilo Otoni e habilmente soube se contrapor ao banco, garantindo o sagrado direito do cidadão ao seu trabalho e sustento. Soma-se a essa mais uma vitória do Jurídico do Sindicato dos Bancários de Teófilo Otoni que mesmo sendo um dos menores do Brasil em números de bancários, se torna cada vez maior perante seus representados pelo crescente número de Conquistas.

Fonte para consultas: www.trt3.gov.br
Processo: 00022-2010-077-03-00-9


Fonte:

Berenice Magalhães Lopes Miranda
Diretora Jurídico

Aldir Angelus Loyola
Diretor Formação

Descaso da Caixa com empregados marca negociação sobre jornada de trabalho

Na rodada de negociação da mesa permanente com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), realizada nesta sexta-feira, dia 22 de janeiro, em Brasília (DF), a Caixa Econômica Federal frustrou mais uma vez seus empregados ao insistir na proposta de mudança de jornada de oito para seis horas para os ocupantes de cargos técnicos e de assessoramento vinculados ao PCC de 1998, com a consequente redução proporcional do salário. Na reunião, a empresa apresentou as linhas gerais de sua proposta. A Caixa pretende pagar uma indenização de 40%, em média, para os empregados com ou sem ação judicial que trabalharam oito horas diárias nos últimos cinco anos, independentemente de exercerem hoje essa jornada. Para levar adiante esse objetivo, a empresa informou estar amparada em decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ainda segundo a Caixa, cerca de 24 mil bancários estão aptos a celebrar acordos para o pagamento dessa indenização, ficando de fora os segmentos de avaliadores de penhor e de Técnicos de Operações de Retaguarda (TORs), que vão continuar submetidos a uma jornada de oito horas diárias.A medida é esdrúxula e contraria por completo a proposta defendida pelo movimento nacional dos empregados, que reivindica jornada de seis horas para todos os bancários, sem diminuição de salário. O valor de 40% a título de indenização, inclusive, é considerado muito aquém das demandas dos ocupantes de cargos técnicos. Outro ponto inaceitável é a discriminação aos segmentos dos avaliadores de penhor e de técnicos em operações de retaguarda. Na reunião com a empresa, a Contraf/CUT - CEE/Caixa reafirmou a necessidade de respeito à jornada de seis horas para todos os bancários, sem redução salarial. Essa reivindicação está sintonizada com a luta pela contratação de mais trabalhadores, ambas incorporadas às mobilizações das entidades associativas e sindicais. Os outros itens negociados na rodada desta sexta-feira foram os seguintes:Climatização do ambiente das agênciasA Contraf/CUT - CEE/Caixa cobrou dos representantes da empresa solução imediata para a falta de funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado instalados em unidades país afora, situação que vem provocando desmaios em bancários e clientes por causa do calor. Os problemas se multiplicam devido não só ao ar-condicionado quebrado, mas também por infiltrações nas paredes e tetos, elevadores com funcionamento deficiente e forros com defeitos, entre outras situações. Como os problemas são recorrentes e falta manutenção adequada em equipamentos e mobiliário, a representação nacional dos empregados reivindicou a adoção de uma política emergencial para as unidades, de modo a acabar com o calor insuportável. A preocupação da Contraf/CUT - CEE/Caixa é com a saúde dos trabalhadores, clientes e usuários. A manutenção desses equipamentos, segundo a Caixa, é feita por empresa terceirizada. Nesse particular, a Caixa alega a existência de dificuldades na contratação desses serviços, informando ter a intenção de implantar, a partir deste ano, um plano emergencial de substituição dos equipamentos com vida útil vencida. Os representantes dos empregados formalizaram protesto contra o descaso da Caixa em relação à manutenção do mobiliário de suas agências. A demora para consertar os aparelhos de ar-condicionado, por exemplo, adoece os trabalhadores e tumultua mais ainda a já sobrecarregada rotina de trabalho nas unidades. Saúde CaixaDesde 2008, a Caixa não vem cumprindo o que consta na cláusula sobre Saúde Caixa do acordo coletivo aditivo. O plano apresentou superávit de R$ 9 milhões em 2007 e de R$ 21 milhões em 2008, representando um aporte de 32% e 36%, respectivamente, por parte dos empregados. Pela regra, tem que ser respeitada a proporção 70% (Caixa) X 30% (empregados) no total do custeio das despesas assistenciais.A empresa informou que não pretende aplicar reajuste nos itens de custeio do Saúde Caixa, ficando o teto anual congelado em R$ 2.400. No entanto, a Caixa não apresentou os números revistos de todos os exercícios desde 2004, conforme o combinado, e também não fez a devida reelaboração dos balanços com base em valores reais. Tampouco foi concluído o processo de contingenciamento devido à falta de sistema, referente ao período de abril de 2005 a abril de 2007, o que inviabilizou o trabalho do Conselho de Usuários. O assunto será discutido provavelmente em rodada de negociações em meados de fevereiro. O Saúde Caixa apresenta problemas como deficiência no atendimento e falta de estrutura, com grave consequencia em relação à gestão. Para acabar com a falta de estrutura, a Contraf/CUT - CEE/Caixa reivindica a criação de uma unidade para atendimento exclusivo do Saúde Caixa e saúde do trabalhador em cada estado. Os comitês para acompanhar o processo com a rede de credenciados e descredenciados ainda estão sendo constituídos. Esses comitês serão formados por representantes indicados pela Contraf/CUT e pela Caixa, com a garantia de participação dos aposentados. A previsão é de que a primeira reunião desses comitês ocorra em março. A A AA Eleição para as CipasA Caixa informou que a eleição por meio eletrônico nas unidades sem Comissão Interna de Prevenção de Acidente (Cipa) serão realizadas na medida em que forem encerrados os mandatos dos representantes indicados. A alegação é de que o sistema não comporta eleições nacionais simultâneas.As entidades representativas reafirmaram a necessidade de que as eleições dos cipeiros sejam concentradas em um mês por ano, conforme combinado em reunião anterior. A Caixa ficou de analisar a viabilidade técnica dessa reivindicação. Exaustores em ambientes de penhorA Contraf/CUT - CEE/Caixa voltou a cobrar a instalação de exaustores nos ambientes de penhor que não tenham ventilação e em todos os locais de trabalho que isso se fizer necessário, para absorver os vapores tóxicos. A empresa prometeu realizar novas avaliações, sobretudo com o filtro de carvão. O assunto voltará a ser negociado na próxima reunião. Excesso de jornada dos caixas executivosA representação nacional dos empregados cobrou da Caixa urgência na solução dos problemas que estão ocorrendo e medidas imediatas para coibir as situações caóticas causadas pela falta de pessoal, como o excesso de jornada dos caixas executivos, as falhas no atendimento, as doenças ocupacionais e a falta de segurança. Há, inclusive, agências com empregados sem curso de caixa. Cobrada a esse respeito, a empresa informou que os cursos de capacitação são organizados pelas Superintendências Regionais (SRs). Foram denunciados ainda os casos de caixas executivos que fazem até 900 autenticações, o que vem causando problemas de saúde. A Caixa ficou de levantar os dados das diversas situações, de modo a que sejam buscadas soluções para o problema do excesso de jornada. Em algumas localidades, muitos trabalhadores são obrigados pelos gestores a fazer horas extras descabidas no período de um dia, por exemplo. O abuso na gestão é também frequente em diversas unidades pelo país, causando em consequência pressão desmedida no dia a dia dos trabalhadores. Há casos de empregados que são pressionados a participar de reuniões fora do horário de trabalho, sem contabilização de horas extras. Essa política desmotiva totalmente os bancários e provoca efeito cascata nas agências: a SR cobra dos gestores, que cobram dos empregados, que se desesperam com tanta pressão descabida por metas. No tocante ao item contratação de mais empregados, a Caixa informou que 1.630 novos bancários foram contratados no segundo semestre de 2009. Em janeiro deste ano, segundo a empresa, o índice de contratação foi de 268 trabalhadores, enquanto em fevereiro a previsão é de que sejam contratados mais 901 empregados. A empresa estimou para março a realização de concursos públicos nas bases de São Paulo/Rio de Janeiro e nas demais regiões do país. No caso do eixo Rio/SP, como o concurso em vigor vence em maio, o edital sai em fevereiro e as provas ocorrem em abril. Para os demais estados, o concurso vigente vence em junho, o edital será publicado em março e as provas serão realizadas em maio. A Caixa informou que o resultado desses concursos deve ser homologado até o fim de junho, impreterivelmente, devido às eleições gerais de outubro. Os bancários selecionados, no entanto, serão contratados depois de encerrada a vigência do concurso anterior. Dias paradosA Contraf/CUT - CEE/Caixa cobrou a devolução dos valores descontados em decorrência da prorrogação da greve de 2007 nas bases sindicais de Belo Horizonte, Salvador e Sergipe. Também foi cobrada a restituição dos descontos indevidos referentes aos dias parados na greve de 2008, no caso das bases do Distrito Federal e de Mato Grosso. Foi reivindicada ainda a adoção de uma fórmula adequada para solucionar os problemas com os dias parados, de modo a zerar mais essa pendência. O assunto voltará a ser debatido na próxima rodada de negociações. Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA)A Caixa informou que o Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) foi aprovado nesta semana pelo Conselho de Administração e Conselho Diretor da empresa. O primeiro PAA ocorreu no fim de 2007 e registrou um índice de 30% de adesões. Essa, aliás, é a expectativa da empresa para o patamar de adesões ao plano que pretende levar adiante neste ano. A proposta do novo PAA está voltada basicamente para dois grupos: o dos 4.396 empregados que já estão aposentados pelo INSS e continuam trabalhando e o daqueles aptos a se aposentarem até a data de 28 de fevereiro de 2011, em torno de cinco mil bancários. O prazo para adesões vai de 1º de fevereiro a 1º de março deste ano. Foi estabelecido um período para o desligamento da empresa: de 2 de março a 30 de abril. A empresa informou ainda que o tíquete-alimentação não fica garantido para o empregado que aderir ao Plano de Apoio à Aposentadoria. PCS: promoção por méritoOs representantes dos empregados cobraram, por fim, a conclusão do processo de avaliação de desempenho e da promoção por mérito no âmbito do Plano de Cargos e Salários (PCS). A Contraf/CUT - CEE/Caixa reafirmou que a Universidade Caixa se insere nesse processo e cobrou urgentes definições na metodologia conceitual, para nivelar as diversas ideias relacionadas aos critérios a serem estabelecidos pela comissão nacional paritária. Na ocasião, a empresa assumiu o compromisso de concluir esse trabalho até o fim de janeiro deste ano. O assunto, aliás, foi remetido para a pauta da próxima reunião. Fonte: Contraf-CUT, Fenae e Seeb Brasília

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Dia Nacional de Luta presssiona Santander para retomar negociações

Retomada da jornada com mobilização. Foi assim o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander e Real, que retardou nesta quarta-feira, dia 20, a abertura de inúmeras agências em todo país. Os bancários protestaram contra a intransigência do banco espanhol e cobraram a retomada das negociações para a melhoria do aditivo à convenção coletiva e a apresentação de uma proposta digna para o Programa de Participação nos Resultados (PPR). A última rodada ocorreu no dia 22 de dezembro.A Contraf-CUT está fazendo um levantamento completo das atividades. A mobilização foi aprovada na plenária nacional de dirigentes sindicais do Santander e Real, ocorrida no último dia 12, em São Paulo. Além das paralisações, os sindicatos distribuíram a última edição do jornal Sindical.Clique aqui para ler a íntegra do jornal Sindical - Santander e Real."Os trabalhadores mandaram o seu recado para a direção do Santander. Ou o banco melhora a proposta de aditivo e apresenta um PPR justo, ou então as mobilizações serão intensificadas em todo país. É inaceitável que haja dinheiro sobrando para gastar com marketing e não tenha mais recursos para investir no maior ativo do Santander, que são os seus funcionários", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.Acordo Marco GlobalOs bancários também apoiaram a iniciativa da UNI Finanças, o sindical mundial dos trabalhadores do setor financeiro, que reivindica um Acordo Marco Global com o Santander. Uma campanha mundial, incluindo também o HSBC, será lançada nos dias 17 e 18 de março, em São Paulo, conforme decisão ratificada em reunião ocorrida na última quinta-feira, dia 14, em Madri.O Acordo Global visa assegurar direitos fundamentais para os trabalhadores, independentemente dos países onde se encontram estabelecidos, como o direito à organização em sindicatos sem ingerência patronal e o direito à sindicalização, o que significa que nenhum trabalhador poderá sofrer retaliações, repressão e discriminações. Também são objetivos do Acordo Global: firmar compromisso do Santander e HSBC em respeitar a legislação de cada país, assegurar negociação coletiva e diálogo social permanente em todos os níveis e combater as práticas anti-sindicais e a precarização do trabalho. "Com todas essas premissas, queremos que as instituições pratiquem com os seus trabalhadores a responsabilidade social que têm alardeado nas suas propagandas milionárias", destaca Ademir. Fonte: Contraf-CUT

Concurso do Banco do Nordeste terá isenção de taxa de inscrição para carentes

A superintendência de recursos humanos do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) acaba de decidir que lançará, nos próximos dias, um aditivo no edital do concurso confirmando a isenção da taxa de inscrição para candidatos de baixa renda. A informação foi ratificada pela assessoria de imprensa do BNB. A medida surge como uma reação ao pedido de liminar oficializado na segunda-feira, 18, pela Defensoria Pública de Alagoas (DPE/AL), que questionou a ausência no edital de itens que tratam de isenção da taxa para pessoas carentes. A liminar, inclusive, já teria até juiz para conceder a sentença. Conforme o edital, lançado na semana passada, o valor da taxa de participação varia de R$ 60 a R$ 100, dependendo do cargo escolhido. O concurso do BNB é voltado para a formação de cadastro reserva para os cargos de analista bancário, analista técnico (funções que exigem nível médio completo) e especialista técnico (que exige ensino superior completo em várias especialidades). A remuneração pode chegar a R$ 7.029,75. As inscrições para o concurso estarão abertas a partir do dia 26 no site da Associação Cearense de Estudos e Pesquisas (ACEP) - entidade organizadora do concurso. Em tempo O BNB informou, por meio de retificação publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira, 19, alterações referentes à remuneração e vantagens dos cargos de analista técnico I e especialista técnico I. Fonte: Blog Concursos O Povo

Contraf vai à Receita Federal para destravar ampliação da licença-maternidade

Contraf vai à Receita Federal para destravar ampliação da licença-maternidade Crédito: Agnaldo Azevedo A Contraf-CUT se reuniu nesta quarta-feira, dia 20, com o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, em Brasília. O objetivo foi a busca de solução para resolver os entraves burocráticos que estão travando a ampliação da licença-maternidade para seis meses, uma das conquistas da campanha nacional dos bancários de 2009. Estiveram presentes, pela Contraf-CUT, o secretário-geral Marcel Barros, o diretor de Organização do Ramo Financeiro, Miguel Pereira, e a diretora de Assuntos Jurídicos, Mirian Fochi. Também participaram as diretoras do Sindicato dos Bancários de Brasília, Rosane Alaby e Maria Aparecida Souza (Cida).Segundo Miguel, "a Receita Federal informou que já está pronta a minuta para regulamentar o decreto nº 7.052, assinado no dia 23 de dezembro pelo presidente Lula, que trata da aplicação da Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorrogação da licença-maternidade, no tocante a empregadas de pessoas jurídicas". Mombelli disse que essa minuta deverá ser publicada no Diário Oficial da União possivelmente nesta quinta-feira, dia 21, ou no máximo até a próxima segunda-feira, dia 25."Também foi comunicado para a Confraf-CUT que a área de tecnologia da Receita Federal está trabalhando para que na semana que vem já esteja à disposição o termo para a adesão ao Programa Empresa Cidadã", disse Miguel."Com esses procedimentos, fica garantida a possibilidade de adesão dos bancos ao programa Empresa Cidadã, com o incentivo fiscal previsto, e a conseqüente opção das bancárias para o exercício do direito de extensão da licença-maternidade até seis meses", completa o dirigente da Contraf-CUT."A ampliação da licença maternidade é uma conquista da sociedade, pois tratamos dos cuidados e da saúde dos filhos que devem ser responsabilidade de todos, porém sabemos que nos primeiros seis meses de vida a presença da mãe é imprescindível", ressalta Rosane.Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Marido de bancária da Caixa é o 19º brasileiro morto no Haiti

O Sindicato dos Bancários de Brasília apresenta pesares à bancária da Caixa Econômica Federal, Odilcely Galvão de França Souza Zanin. Ela é viúva do coronel João Elizeu Souza Zanin, que estava em missão de paz no Haiti. O corpo será velado em Brasília, mas ainda não foi divulgado o dia do enterro. A morte do militar durante o terremoto no Haiti foi confirmada na segunda-feira, 18 de janeiro. Já são 19 brasileiros mortos no terremoto no HaitiO Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta terça-feira por unanimidade o envio de mais 3.500 militares e policiais que fazem parte da missão de estabilização que o organismo internacional mantém no Haiti. Os novos membros teriam a missão de garantir a ajuda às cerca de 3 milhões atingidos pelo terremoto de 7 graus. A medida aprovada prevê o envio de mais 2.000 soldados extras - que devem se juntar aos 7.000 soldados das tropas de paz já destacados no país - e outros 1.500 policiais aos cerca de 2.100 homens da força policial internacional que já atuam no Haiti. "O envio contribuirá para a manutenção da paz e para o apoio às esforços de reconstrução", disse o presidente do Conselho, o embaixador chinês Zhang Yesui, após a votação. O chefe das tropas de paz da ONU, Alain Le Roy, afirmou que os soldados extras são essenciais devido ao "enorme" número de pedidos de escolta de comboios humanitários. Ele disse ainda que a ONU precisa de tropas extras para garantir a segurança nas rotas, e para a formação de uma força reserva, para atuar caso a segurança se deteriore ainda mais. Segundo Le Roy, as forças de segurança adicionais são necessárias em todos os locais de distribuição de alimentos e água. Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia defendido, durante visita ao Haiti, o aumento na assistência humanitária aos desabrigados, além da garantia da coordenação da da ajuda internacional que está sendo enviada ao país -- o mais pobre da América. No Haiti, Ban também visitou a área onde ficava o Palácio Presidencial e sobrevoou a capital para avaliar os danos. Pouco antes de deixar a sede da ONU em Nova York, ele afirmou que esta é "a crise humanitária mais grave" ocorrida em décadas. Críticas Hoje, a ONU defendeu a coordenação da ajuda humanitárias às vítimas do terremoto de magnitude 7 que atingiu o Haiti há uma semana e rejeitou as críticas sobre o controle excessivo dos americanos sobre os esforços de ajuda e sobre o aeroporto de Porto Príncipe, ponto de chegada dos aviões de vários países com equipes e suprimentos.Elizabeth Byrs, porta-voz do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) da ONU, disse nesta terça-feira que a coordenação da entrega da ajuda humanitária aos cerca de 3 milhões de afetados pelo tremor, segundo estimativas da Cruz Vermelha, está indo bem. O fato é que, uma semana depois do devastador terremoto, a ajuda humanitária já flui com mais intensidade, mas a magnitude da tragédia ainda torna difícil o acesso à água, alimentos e assistência médica para os milhares de feridos e desabrigados. "A logística está aumentando de potência, mas continua sendo prioritário salvar os feridos que precisam de assistência médica urgente", disse Byrs. Tragédia O terremoto ocorreu às 16h53 do último dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros da capital Porto Príncipe, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da missão de paz da ONU no país, a Minustah, liderada militarmente pelo Brasil. Ainda não há um dado preciso do total de mortos. A Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à ONU, afirma que podem ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já a Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. O governo do Haiti já chegou a estimar em 200 mil o número de mortos. Cerca de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns desde o terremoto, disse neste domingo o secretário de Alfabetização local, Carol Joseph. Segundo o governo brasileiro, 19 brasileiros morreram no país --17 militares e dois civis, a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado (16). O ministro da Defesa, Nelson Jobim,diz que há ainda um terceiro civil não identificado. O governo não confirma a informação Fonte: Seeb Brasília com Folha Online e G1 Marido de bancária da Caixa é o 19º brasileiro morto no Haiti O Sindicato dos Bancários de Brasília apresenta pesares à bancária da Caixa Econômica Federal, Odilcely Galvão de França Souza Zanin. Ela é viúva do coronel João Elizeu Souza Zanin, que estava em missão de paz no Haiti. O corpo será velado em Brasília, mas ainda não foi divulgado o dia do enterro. A morte do militar durante o terremoto no Haiti foi confirmada na segunda-feira, 18 de janeiro. Já são 19 brasileiros mortos no terremoto no HaitiO Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta terça-feira por unanimidade o envio de mais 3.500 militares e policiais que fazem parte da missão de estabilização que o organismo internacional mantém no Haiti. Os novos membros teriam a missão de garantir a ajuda às cerca de 3 milhões atingidos pelo terremoto de 7 graus. A medida aprovada prevê o envio de mais 2.000 soldados extras - que devem se juntar aos 7.000 soldados das tropas de paz já destacados no país - e outros 1.500 policiais aos cerca de 2.100 homens da força policial internacional que já atuam no Haiti. "O envio contribuirá para a manutenção da paz e para o apoio às esforços de reconstrução", disse o presidente do Conselho, o embaixador chinês Zhang Yesui, após a votação. O chefe das tropas de paz da ONU, Alain Le Roy, afirmou que os soldados extras são essenciais devido ao "enorme" número de pedidos de escolta de comboios humanitários. Ele disse ainda que a ONU precisa de tropas extras para garantir a segurança nas rotas, e para a formação de uma força reserva, para atuar caso a segurança se deteriore ainda mais. Segundo Le Roy, as forças de segurança adicionais são necessárias em todos os locais de distribuição de alimentos e água. Ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, havia defendido, durante visita ao Haiti, o aumento na assistência humanitária aos desabrigados, além da garantia da coordenação da da ajuda internacional que está sendo enviada ao país -- o mais pobre da América. No Haiti, Ban também visitou a área onde ficava o Palácio Presidencial e sobrevoou a capital para avaliar os danos. Pouco antes de deixar a sede da ONU em Nova York, ele afirmou que esta é "a crise humanitária mais grave" ocorrida em décadas. Críticas Hoje, a ONU defendeu a coordenação da ajuda humanitárias às vítimas do terremoto de magnitude 7 que atingiu o Haiti há uma semana e rejeitou as críticas sobre o controle excessivo dos americanos sobre os esforços de ajuda e sobre o aeroporto de Porto Príncipe, ponto de chegada dos aviões de vários países com equipes e suprimentos.Elizabeth Byrs, porta-voz do Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) da ONU, disse nesta terça-feira que a coordenação da entrega da ajuda humanitária aos cerca de 3 milhões de afetados pelo tremor, segundo estimativas da Cruz Vermelha, está indo bem. O fato é que, uma semana depois do devastador terremoto, a ajuda humanitária já flui com mais intensidade, mas a magnitude da tragédia ainda torna difícil o acesso à água, alimentos e assistência médica para os milhares de feridos e desabrigados. "A logística está aumentando de potência, mas continua sendo prioritário salvar os feridos que precisam de assistência médica urgente", disse Byrs. Tragédia O terremoto ocorreu às 16h53 do último dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros da capital Porto Príncipe, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da missão de paz da ONU no país, a Minustah, liderada militarmente pelo Brasil. Ainda não há um dado preciso do total de mortos. A Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à ONU, afirma que podem ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já a Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. O governo do Haiti já chegou a estimar em 200 mil o número de mortos. Cerca de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns desde o terremoto, disse neste domingo o secretário de Alfabetização local, Carol Joseph. Segundo o governo brasileiro, 19 brasileiros morreram no país --17 militares e dois civis, a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado (16). O ministro da Defesa, Nelson Jobim,diz que há ainda um terceiro civil não identificado. O governo não confirma a informação Fonte: Seeb Brasília com Folha Online e G1

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Bancos públicos superam os privados em lucro e tamanho em 2009

Os bancos públicos federais superaram as instituições privadas nacionais em tamanho e em lucratividade, segundo dados dos balanços referentes ao terceiro trimestre deste ano organizados pelo Banco Central.Esses resultados foram obtidos, principalmente, pelo bom desempenho do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que recebeu grande aporte de recursos da União para aumentar seus empréstimos durante o período mais agudo da crise.Também contribuiu para isso a consolidação das aquisições realizadas pelo Banco do Brasil, que comprou a Nossa Caixa e metade do banco Votorantim.Os ativos dessas duas instituições, somados aos da Caixa Econômica Federal, do Banco da Amazônia e do Banco do Nordeste, chegaram a R$ 1,39 trilhão no final de setembro. No final desse mesmo mês, instituições privadas de controle nacional listadas pelo BC possuíam R$ 1,34 trilhão.Há três meses, os bancos nacionais privados ainda superavam as instituições públicas em ativos. Não entram nessa conta os bancos privados de controle estrangeiro que atuam no país, como Santander e HSBC, que possuem mais R$ 685 bilhões.O levantamento também mostra que o lucro do BNDES ajudou as cinco instituições federais a registrar, juntas, um ganho maior que os bancos privados nacionais. Enquanto o lucro dos grupos estatais foi de R$ 5,3 bilhões nesses três meses, os agentes privados nacionais tiveram ganho de R$ 4,9 bilhões. No final do trimestre passado, antes dessa virada, esses bancos privados acumulavam lucro 75% acima do registrado pelos federais.Política de governoUma das explicações para essas mudanças é o avanço dos bancos públicos no crédito nos últimos 12 meses. Depois de liderarem o mercado de empréstimos no país por cinco anos seguidos, os bancos privados nacionais e estrangeiros perderam espaço para as instituições estatais, cujo ativos e lucros cresceram com o aumento nos empréstimos. Esse avanço foi uma determinação do governo para evitar uma recessão maior na virada do ano. Houve até mesmo mudanças na presidência do BB, a maior instituição do país, diante da política do banco de acompanhar os bancos privados na redução do crédito e no aumento dos juros.Desde junho de 2004, os bancos privados vinham puxando a alta do crédito no país e a sua carteira foi se distanciando das instituições públicas. Em setembro do ano passado, a diferença entre os dois segmentos chegou a 30%. A partir daí, no entanto, essa distância começou a encolher. Em setembro deste ano, o estoque de financiamentos dos dois segmentos estava praticamente empatado.De acordo com o BC, já há sinais, nos últimos meses, de que os bancos privados estejam reagindo a esse movimento. Um dos fatores que podem facilitar essa retomada é o esgotamento da capacidade de empréstimos das instituições estatais, que estão correndo contra o tempo para se capitalizar.Além disso, a expectativa é que, em 2010, a economia brasileira volte a apresentar níveis de crescimento próximos do verificado no período anterior à crise.Para o economista João Augusto Salles, da Consultoria Lopes Filho, esse crescimento dos bancos públicos foi uma exceção verificada em um período de crise, mas que deve se reverter a partir da retomada da economia brasileira já a partir de 2010. "Isso foi uma anomalia do mercado em razão da crise. Os bancos públicos, por ordem do controlador, emprestaram sem muito critério e vão ter de rever suas políticas. Agora, é a vez dos bancos privados."De acordo com o analista da área de bancos Luiz Miguel Santacreu, da Austin Rating, o setor público não pode financiar sozinho o crescimento da economia esperado para os próximos anos. "O Banco do Brasil e a Caixa queimaram bastante combustível. O setor privado tem mais gasolina no tanque e um potencial maior para crescer no crédito."Fonte: Folha de S.Paulo

Chapas para eleições da Cassi podem se inscrever até 29 de janeiro

O período de inscrição das chapas que irão participar das eleições da CASSI começou no dia 4 e vai até o dia 29 de janeiro. Os inscritos irão concorrer a cargos nos Conselhos Deliberativo e Fiscal e ao cargo de diretor de Saúde e Rede de Atendimento.A votação ocorrerá entre os dias 1º e 9 de abril. Na oportunidade, serão eleitos dois membros para o Conselho Deliberativo e um para o Conselho Fiscal, além dos respectivos suplentes.Os membros e suplentes dos Conselhos, assim como o diretor a ser eleito, terão mandatos de 1º de junho de 2010 a 31 de maio de 2014.A Comissão que conduzirá o processo eleitoral já está instalada e o Edital de Convocação das Eleições CASSI/2010, o Regulamento Eleitoral e o Estatuto estão disponíveis no site da Cassi.Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral poderão ser encaminhadas para o endereço comissaoeleitoral@cassi.com.brFonte: Cassi

Bradesco usa funcionários para transporte de valores e é multado em Goiás

Dez agências do Bradesco no interior de Goiás foram multadas por utilizarem ilegalmente funcionários para fazer transporte de valores, o que descumpre a lei federal n° 7.102/83. As punições - cada uma no valor de 13.334 Ufir - foram aplicadas no último dia 15 durante a 84ª reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), coordenada pela Polícia Federal, em Brasília.As irregularidades ocorreram na região de Anápolis, envolvendo as agências Goianéisa, Pirenópolis, Vianópolis, Ceres, Rubiataba, Jaraguá, Carmo do Rio Verde, Nova Glória, Alexânia e Goianópolis. "Votamos a favor das multas, que deviam ser infinitamente maiores, porque é uma prática que atenta contra a vida dos trabalhadores e aumenta o risco de assaltos e seqüestros", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. "O Bradesco, que lucra bilhões de reais, devia erradicar esse procedimento irregular que ocorre frequentemente no abastecimento de postos de atendimento e do banco postal nos Correios", aponta o dirigente sindical. "A vida precisa ser colocada acima do lucro", defende.Para combater o transporte de valores feito pelos bancários, os sindicatos intensificarão as denúncias para as Delesp nos estados em 2010, visando ampliar as investigações da PF para combater essa prática que traz medo e insegurança e já provocou vítimas. O caso também foi pautado pela Contraf-CUT, durante mediação proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV) com a Febraban, no âmbito na Procuradoria-Geral do Ministério Público do Trabalho, em Brasília.Entenda o abuso do BradescoConsta nos processos que, durante fiscalização das agências, a equipe de policiais federais descobriu o hábito de transportar R$ 30 mil, divididos para dois funcionários, cada qual levando R$ 15 mil, porém de uma só vez, totalizando R$ 30 mil. Segundo a Comissão de Vistoria de Anápolis, tal prática era feita devido a normas internas que regulamentavam essa situação e mandavam que o transporte de valores fosse feito dessa forma. "Este transporte tinha o escopo de abastecer os bancos postais na região", aponta o relatório. "Para isso os funcionários usavam o próprio carro, sem nenhum segurança/vigilante, empresa contratada ou apetrecho de segurança, algumas vezes usava-se o auxílio da Polícia Militar na escolta destes funcionários", destaca.Após a fiscalização, os policiais concluíram que essa prática "era utilizada em todas as agências pertencentes ao Bradesco que faziam parte da circunscrição de Anápolis, o que deu a idéia de ser algo institucional".A Comissão de Vistoria de Anápolis, em seu parecer, rebateu o recurso impetrado pelo banco, para quem "o transporte irregular era feito de forma isolada e não institucional". Os policiais registraram que "todas as agências pertencentes ao Bradesco cometiam a mesma irregularidade, no mesmo 'modus operandi', e que a prática era de conhecimento do departamento superior, qual seja, a Inspetoria Regional - Diretoria Regional de São Paulo"."Nesta visão, percebe-se clara tentativa de transferência de culpa, pois realmente é incabível a Diretoria Regional de São Paulo dizer que não tinha conhecimento de tal prática e que tudo isso seria de inteira responsabilidade do administrador da agência, ou seja, o gerente. Ora, é ser inocente em pensar que a Polícia Federal acreditaria que um gerente, ou outro funcionário, por sua própria vontade iria sozinho, em carro próprio, com uma quantia considerável em dinheiro vagar pela cidade ou até entre cidades, contra uma ordem do próprio banco", salienta o relatório.Diante da gravidade da situação, a Comissão de Vistoria comunicou o fato ao Ministério Público do Trabalho, que instaurou procedimento preparatório de Inquérito Civil, visando apurar as irregularidades, encaminhando também uma circular para todas as Procuradorias Regionais do Trabalho, como forma de difundir a irregularidade detectada. Um dos gerentes ouvidos pelos policiais confirmou que havia trabalhado antes nas agências de Itambé/PR e Bandeirantes/PR, onde também era praticado o mesmo tipo de transporte de numerário. "Desta feita vemos que realmente era uma situação institucionalizada, pois neste caso trata-se de uma agência em Goiás e descobre-se que agências do Paraná realizavam a mesma prática irregular", frisa o relatório.A Polícia Federal concluiu que "o assunto é de extrema importância, pois a instituição financeira Bradesco agindo desta forma expõe a vida dos seus funcionários por pensar apenas em economia, nesse sentido o Bradesco deixa de lado o bem jurídico com a maior tutela que é a VIDA"."Não raro a imprensa noticia seqüestro de bancários e/ou familiares, sendo assim, as instituições financeiras deveriam achar meios para proteger seus funcionários e, ao contrário, neste caso, elevou o risco dos mesmos", reforça o documento. "É uma conduta deliberadamente grave, pois coloca não somente o risco patrimonial, mas também banaliza a vida humana quando se determina ou autoriza que funcionários, sem nenhuma proteção e fora da legislação, arrisquem a sua própria vida para transportar numerários que pertence a instituição financeira a qual é subordinado, quando esta é quem deveria tomar para sim tamanha responsabilidade", enfatiza a Polícia Federal. Fonte: Contraf-CUT com Polícia Federal

GOVERNO MUDA A REGRA E FAVORECE AS CENTRAIS SINDICAIS

Pequenas centrais sindicais com representação nacional abaixo de 7% do total dos trabalhadores sindicalizados são favorecidas por medida O Ministério do Trabalho revogou, discretamente, trecho de uma portaria editada em 2008 que estabelece critérios para definição das centrais sindicais que recebem dinheiro do imposto sindical. Com a decisão, entidades que corriam risco de ficar sem o repasse da contribuição neste ano deverão manter seus caixas cheios.De janeiro a julho do ano passado, as centrais embolsaram R$ 74 milhões provenientes do imposto sindical, e a tendência é que o montante aumente neste ano com a expansão do mercado de trabalho formal. Os números fechados de 2009 ainda não foram divulgados.As centrais hoje reconhecidas são: CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhadores), NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil).Para uma entidade ser alçada a central sindical, precisa comprovar a filiação de sindicatos que representem, no mínimo, 7% do total de trabalhadores sindicalizados no Brasil.Esse percentual, de acordo com o trecho revogado da portaria 194 (de abril de 2008), valeria para os exercícios a partir de 2010. Para os anos de 2008 e 2009, o limite fixado era de 5%.Na semana passada, quase dois anos depois da edição da norma, o ministério chegou à conclusão de que a portaria extrapola a lei que legalizou as centrais sindicais no país.A lei prevê que os 5% de representatividade têm vigência de 24 meses após a publicação do texto sancionado pelo presidente Lula -o que ocorreu em 31 de março de 2008. Cumprido o prazo, valem os 7%.Dessa forma, o limite de 5% deveria valer até março deste ano. Somente a partir de então, seria aplicado o percentual superior de 7% e não durante todo o exercício de 2010, como fixou a portaria 194."A portaria deveria esclarecer dúvidas, e não extrapolar a lei. Ela ignorou que o prazo de 24 meses acabaria no meio de um exercício", afirma o secretário-adjunto de Relações do Trabalho, André Grandizoli.No entanto, com a revogação do dispositivo, o Ministério do Trabalho passou a fazer uma interpretação polêmica da lei, o que favorecerá as centrais de menor porte, que dificilmente atingiriam o limite mínimo de 7% em março deste ano.Pelo entendimento controverso do ministério, o limite de 5% será aplicado até o início do ano que vem, e não apenas até março, quando expira o prazo fixado na lei.De acordo com a última contagem realizada pelo Ministério do Trabalho, NCST, CGTB e CTB estavam abaixo de 7%. A UGT alcançou pouco mais que esse percentual.PressãoEmbora possam ser classificadas como nanicas, essas quatro centrais (CTB, NCST, CGTB e a UGT, que estaria no limite da regra), juntas, respondem por mais de 2.000 sindicatos. A Folha apurou que houve pressão por parte das entidades junto ao ministro Carlos Lupi (Trabalho) para a manutenção do status das centrais.Segundo Grandizoli, a regra no Trabalho é aferir a representatividade das centrais anualmente com base nas informações de trabalhadores e sindicatos apuradas em dezembro do ano anterior. A norma é descrita na própria portaria 194, nos trechos mantidos."A aferição é um momento estático. É feita anualmente. Não posso fazer uma em março e outra em dezembro. Estamos fazendo agora, com o limite de 5%, porque não posso ir contra a lei. E isso valerá até o ano que vem", justificou o secretário-adjunto. O resultado deverá ser divulgado até o final do próximo mês, segundo ele.Em 2008, quando a lei das centrais entrou em vigor, o Ministério do Trabalho realizou duas aferições: uma em maio, logo após a publicação da lei, e outra em dezembro.
Fonte: Folha de S.Paulo

Bancários do Santander e Real realizam dia nacional de luta nesta quarta

Crédito: Seeb São Paulo Contraf-CUT, em conjunto com sindicatos, federações e Afubesp, realiza nesta quarta-feira, 20 de janeiro, o Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander e Real, como forma de intensificar a pressão pela melhoria da proposta de aditivo à convenção coletiva e apresentação de uma proposta de PPR justo.A atividade foi uma das deliberações da Plenária Nacional de Dirigentes Sindicais do Santander e Real, ocorrida na última terça-feira, dia 12, em São Paulo. Também foi aprovado o retardamento da abertura de agências e a realização de manifestações e protestos.Para reforçar a mobilização, a Contraf-CUT divulga jornal eletrônico elaborado em parceria com o Sindicato dos Bancários de São Paulo. Clique aqui para ler o jornal Sindical - Santander e Real."É fundamental a participação de atividades em todo país, como forma de quebrar a intransigência do banco espanhol, que quer pagar R$ 1 mil de PPR para os bancários, enquanto distribui bônus milionários para os seus executivos", afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.Bom dia, TorreNa última sexta-feira, dia 15, o novo prédio do Santander (foto), que custou mais de um R$ 1 bilhão, foi alvo do primeiro protesto dos bancários de São Paulo. A manifestação Bom Dia, Torre, organizada pelo Sindicato e outras entidades de representação dos trabalhadores foi uma espécie de boas vindas aos bancários que estão sendo transferidos para lá.Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT se reúne com BB nesta quarta e discute mesas temáticas

A Contraf-CUT e a Comissão de Empresa dos Funcionários se reúnem com o Banco do Brasil nesta quarta-feira, dia 20, às 10 horas, em Brasília, para definir a agenda das mesas temáticas, conforme ficou negociado na campanha salarial do ano passado.Segundo o secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa, Marcel Barros, as definições envolvem quatro mesas: Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), saúde, previdência e terceirização. "Uma das grandes expectativas é o PCCS, uma antiga reivindicação dos funcionários", destaca Marcel."Na previdência estará em debate a utilização do superávit do Plano 1 da Previ", ressalta o dirigente da Contraf-CUT. As negociações foram interrompidas no final de 2008 em decorrência do impacto negativo da crise mundial nos investimentos do fundo de pensão e da edição da Resolução 26 do Conselho Gestor da Previdência Complementar (CGPC). "Agora as negociações precisam ser retomadas, uma vez que durante o último ano a rentabilidade dos ativos da Previ foi muito boa e a previsão é de que o Plano 1 feche 2009 com um superávit na faixa dos R$ 40 bilhões", aponta Marcel. Fonte: Contraf-CUT

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Contraf-CUT e Caixa debatem jornada de trabalho em negociação dia 22

Acontece no próximo dia 22 de janeiro, das 14h30 às 16h, em Brasília (DF), mais uma rodada de negociações entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Caixa Econômica Federal. Dessa vez, o foco é o debate sobre a jornada de trabalho. A reunião está agendada para o edifício-sede da Matriz I. A luta do movimento nacional dos empregados é pelo respeito à jornada de seis horas, uma conquista de 1985 que desencadeou todo um processo de organização dos bancários da Caixa. Para se ter uma ideia da importância dessa mobilização, o atual contingente de trabalhadores da empresa realiza atividades cada vez mais diversificadas e complexas, dentro de uma realidade crônica de aumento de trabalho com carência de mão de obra. Essa situação se reflete decisivamente nas áreas de atendimento e, na maioria das vezes, provoca sufoco cada vez maior em relação ao cumprimento da jornada de trabalho, com gargalos danosos no desenvolvimento profissional e na saúde dos bancários. O respeito à jornada de seis horas para todos os empregados caminha de braços dados com a necessidade da direção da Caixa de contratar mais trabalhadores. Essa reivindicação, inclusive, está incorporada às mobilizações das entidades associativas e sindicais e foi objeto de resolução do 25° Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal (Conecef), ocorrido em Brasília (DF) no fim de abril do ano passado. No passado, a luta pela jornada de seis horas - uma conquista de 1985 - desencadeou todo um processo de organização dos empregados da Caixa de norte a sul do país, levando também a que esses trabalhadores fossem reconhecidos como bancários. Hoje, o movimento nacional dos empregados não abre mão de que essa jornada seja devidamente cumprida pela empresa, lutando ainda pelo fim das oito horas para cargos comissionados e de assessoria e para os cargos das carreiras técnicas e profissionais (engenheiros, arquitetos e advogados), mas sem redução salarial. O movimento nacional dos empregados defende ainda o registro obrigatório do ponto para todos os empregados, inclusive os de nível gerencial, e o fim das horas extras sistemáticas. Na reunião com a direção da empresa, em 22 de janeiro, a Contraf/CUT - CEE/Caixa reivindicará ainda a extinção do registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e do bloqueio de acesso motivado por falta de homologação do gestor ou decorrente de hora extra não acordada, bem como a adoção de login único para acesso aos sistemas corporativos. CEE/Caixa: reunião na sede da Fenae Ainda no dia 22 de janeiro, a partir das 10 horas, os membros da Comissão Executiva dos Empregados estarão reunidos na sede da Fenae, em Brasília. O objetivo é preparar o encontro com os representantes da Caixa.Fonte: Fenae

FECHAMENTO AGÊNCIAS HSBC

HSBC inicia 2010 com demissões e fechamento de agências pelo país Crédito: Contraf-CUT Cerca de 40 bancários iniciaram 2010 desempregados devido a medida unilateral do HSBC de promover demissões em várias regiões do país. Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia são os estados que já confirmaram fechamento de agências e demissões junto ao banco inglês que segue na contramão do emprego. A direção do HSBC informou que as agências encerraram as atividades porque estavam apresentando resultados negativos há bastante tempo. Foi confirmada pela empresa a extinção de quatro agências em Minas Gerais, três na Bahia e outras quatro no Rio de Janeiro. Segundo o banco, 70% dos funcionários estão sendo realocados.A Contraf-CUT, juntamente com as federações e sindicatos dos bancários, vêm mantendo contato permanente com a diretoria do banco para discutir a situação dos funcionários demitidos que, segundo o banco, representam 30% do contingente das agências.Simultaneamente às demissões, o HSBC Brasil aumentou seu capital em R$ 1 bilhão com envio feito pela matriz inglesa, contabilizando um total de R$ 15,5 bilhões. Segundo o presidente da instituição no país, Conrado Engel, "este recurso será suficiente para sustentar o crescimento do banco nos próximos três anos no país", diz. "O banco pretende empregar o capital para crescer em três frentes: financiamento ao comércio exterior, crédito a pequenas e médias empresas e financiamento imobiliário para o cliente pessoa física", completa. A estratégia do HSBC em extinguir agências no país foi tratada por Engel em matéria publicada no Jornal Valor Econômico. "O número de agências do banco será mantido ao redor de 900, mas neste ano o HSBC pretende fechar algumas deficitárias e abrir entre 20 e 30 agências do segmento Premier, que atende público com renda superior a R$ 8 mil mensais", diz. Campanha de valorização dos funcionáriosA Contraf-CUT estará lançando uma campanha permanente de VALORIZAÇÃO DOS FUNCIONARIOS DO HSBC. "Apesar de ser um dos bancos de maior expressão no mundo, no Brasil, o tratamento dado aos funcionários e clientes são um dos piores, como vêm comprovando através da liderança por dois anos seguidos de reclamações no Banco Central. Além disso, ainda atua com um dos salários mais baixos em relação ao mercado", afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do banco. Em Minas Gerais, quatro agências foram fechadas e 14 bancários demitidos, entre os municípios de Teófilo Otoni, Cataguases, Barreto (Belo Horizonte) e São João Del Rei. Todos cortados arbitrariamente, sem a possibilidade de remanejamento e negociação com as entidades sindicais, incluindo um dirigente sindical. * Saiba maisHSBC fecha quatro agências e demite 14 funcionários em Minas Gerais No Rio de Janeiro já foram confirmadas nove demissões nas bases de Niterói e Sul Fluminense. Já na Bahia, 14 bancários perderam seus empregos. As cidades atingidas foram Santo Antônio de Jesus, Juazeiro e Candeias. * Saiba maisSindicato da Bahia protesta contra extinção de 3 agências e demissões no HSBC "A sobrecarga de trabalho devido a falta de funcionários ocasiona uma série de doenças físicas e mentais relacionadas ao trabalho, o que também torna o atendimento aos clientes deficitário", afirma Siqueira. "Não iremos parar de denunciar esses abusos até que a direção do banco tome atitudes que realmente valorizem seus trabalhadores. Que não seja medidas somente paliativas, para "inglês" ver, conclui. Fonte: Contraf-CUT