quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

VALE-REFEIÇÃO COBRE APENAS 55% DO GASTO

O vale-refeição médio pago aos trabalhadores brasileiros em 2009 ficou cerca de 45% abaixo do preço cobrado nos restaurantes do país, aponta pesquisa da Assert (Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador). Conforme os dados, no ano passado, o trabalhador pagava, em média, R$ 18,20 por refeição, enquanto o valor recebido da empresa estava em cerca de R$ 10,00 ao dia.Essa disparidade cresceu em relação a 2008, quando, segundo a Assert, o valor médio da refeição era de R$ 16,30, ante R$ 9,50 do tíquete pago."Os preços são altos para a realidade brasileira. O que você tem não é suficiente para pagar as refeições. Essa é uma contradição que nós temos de enfrentar", afirmou o presidente da Assert, Artur Almeida.A pesquisa mostra que, mesmo com os preços sob controle no ano passado -o IPCA subiu 4,31%, abaixo da meta do governo, de 4,5%-, o valor da refeição fora de casa para os trabalhadores que recebem o benefício registrou um aumento de cerca de 11% no período."A alimentação fora de casa foi a maior contribuição para a inflação em 2009, com alta de 9,05%, segundo o IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo]", afirmou Almeida. "Os preços estão em sintonia com o apresentado pelo IBGE."A Assert realizou o levantamento em 3.224 estabelecimentos que operam com o sistema de vale-refeição em 22 cidades. Entre as cinco regiões, as que registraram a refeição (composta por bebida, prato principal, sobremesa e café) mais cara foram Centro-Oeste e Sudeste, com R$ 19,10. Em seguida vem o Norte, com R$ 16,90, seguido pelo Nordeste (R$ 15,60) e pelo Sul (R$ 15,40).Almeida explicou que os preços na região Centro-Oeste são puxados por Brasília, que tem uma renda média mais alta e custo de vida maior. "No caso do Sul, já há uma tradição de refeições mais baratas naquela região", disse.CustosDe acordo com o presidente da Assert, o aumento nos preços no ano passado foi influenciado pela elevação nos custos administrados pelo governo, como água (que subiu 4,42%, segundo o IPC-Fipe, que mede a inflação na cidade de São Paulo), energia (10,93%) e gás (12,13%). Entre os alimentos, ele destacou a alta do açúcar (58,39%), da cebola (41,45%) e da batata (43,71%).Neste ano, porém, com uma melhora esperada nas condições econômicas do país, o cenário deve ficar mais positivo para os trabalhadores, na opinião de Almeida.O presidente da Assert afirmou que, ainda que os preços não baixem devido ao aumento da demanda, a renda média do trabalhador deve voltar a subir e sua capacidade de negociar os benefícios com as empresas também aumentará. "2010 será um ano muito bom para a indústria", exemplificou.De acordo com os números fornecidos pela Assert, existem no Brasil cerca de 200 mil estabelecimentos credenciados no sistema de tíquete-refeição no país. A estimativa da associação é que cerca de 6,5 milhões de pessoas utilizem esse tipo de benefício no Brasil.
Fonte: Folha de S.Paulo

Contraf-CUT e BB discutem saúde e condições de trabalho nesta quinta

Os bancários do Banco do Brasil participam nesta quinta-feira, 25, de nova reunião da mesa de temática de Saúde e Condições de Trabalho. Entre os temas a serem debatidos, estão PCMSO, Exame Periódico de Saúde (EPS), Programa QVT, Programa Pavas e Programa de Reinserção.O banco fará apresentações sobre os temas e será feito debate sobre a situação das pessoas nos locais de trabalho. "Os resultados da apresentação devem demonstrar que as condições de trabalho estão inadequadas para a maioria do funcionalismo. He um aumento nos casos de adoecimento dos funcionários, em função do clima organizacional instalado no BB", afirma Eduardo Araújo, coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil (CEBB).CalendárioInicialmente marcadas para esta quarta-feira, 24, as reuniões das mesas temáticas de Previdência e de Terceirização foram adiadas para o dia 11 de março, em função de problemas operacionais do banco.Além disso, já está agendada para o dia 3 de março reunião da mesa de Remuneração, que discutirá o PCCS, e nova rodada de negociação permanente, que ser realizará no dia 10 de março. Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT e Caixa retomam nesta quarta negociações sobre jornada de trabalho

A Contraf-CUT e a Caixa Econômica Federal se encontram nesta quarta-feira, 24, às 11h, em Brasília, para nova rodada de negociações. Inicialmente marcada para o dia 10 de fevereiro, a reunião foi adiada a pedido do banco e representará a retomada das negociações permanentes, iniciadas no dia 22 de janeiro. Entre os principais temas em discussão estarão a jornada de trabalho e os desdobramentos de conquistas da Campanha Salarial de 2009, como eleições para Cipas, saúde Caixa e comitês de combate ao assédio moral.A reivindicação da representação nacional dos empregados é de jornada de seis horas para todos os bancários, sem redução salarial.Na rodada do dia 22 de janeiro, a Contraf-CUT e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) denunciaram as más condições de trabalho nas agências e áreas-meio da empresa, provocadas principalmente pela falta de empregados nas unidades. A carência de mão-de-obra traz, em consequência, a extrapolação constante da jornada de trabalho. Fonte: Contraf-CUT

Itaú Unibanco antecipará o pagamento da PLR e da PCR para esta sexta-feira 26

Em resposta à reivindicação da Contraf-CUT, o Itaú Unibanco informou nesta quarta-feira que fará o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Participação Complementar nos Resultados (PCR) na sexta-feira 26 de fevereiro.Os bancários devem receber o teto da PLR, de 2,2 salários (descontada a primeira parcela paga em outubro passado, que foi de 54% do salário mais R$ 614) limitado a R$ 14.696. O valor adicional será de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido. Além disso, também serão pagas as diferenças da PCR, no valor de R$ 1.500 (descontada a antecipação de R$ 700).O Itaú Unibanco anunciou o balanço de 2009 no dia 9 de fevereiro, apresentando um lucro líquido de R$ 10,5 bilhões. A fórmula mais simplificada e justa de pagamento da PLR e do valor adicional foi uma conquista da campanha nacional dos bancários do ano passado. "Todos se lembram que os bancos queriam reduzir o pagamento da PLR e foi preciso a categoria fazer uma greve nacional de 15 dias para mudar o modelo de cálculo e a distribuição da participação nos lucros, o que foi um avanço para os trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

BB LANÇA EDITAL PARA CONCURSO PÚBLICO

O Banco do Brasil (BB) lançou nesta terça-feira (9/2) o edital de abertura do concurso público que irá formar cadastro reserva no cargo de escriturário, que exige nível médio. A seleção será organizada pela Fundação Cesgranrio. As informações estão no Diário Oficial da União, na página 56 da terceira seção. A remuneração prevista é de R$ 1.132,80, além de gratificação semestral de 25%, paga mensalmente. O banco também oferece possibilidade de ascensão e desenvolvimento profissional, participação nos lucros ou resultados e em planos assistenciais e previdenciários complementares. As vagas são para as dependências situadas nos estados da Bahia (exceto Salvador), Goiás, Minas Gerais (com exceção a alguns municípios citados no edital) e Pará (exceto as cidades de Afuá, Almeirim e Monte Dourado). As inscrições poderão ser feitas dos dias 23 de fevereiro a 21 de março, apenas pelo site www.cesgranrio.org.br. A taxa de participação é de R$ 40. Os candidatos inscritos passarão por provas objetivas, marcadas para o dia 18 de abril. Os aprovados nesta etapa também deverão ser submetidos a exames médicos e procedimentos pré-admissionais.
Fonte: Correio Web

Contraf-CUT se reúne com HSBC nesta quarta. PLR será paga dia 26

A Contraf-CUT se reunirá com a direção do HSBC nesta quarta-feira, 10, para entregar uma carta, cobrando negociação e estabelecimento de um Acordo Marco Global que garanta os direitos fundamentais dos funcionários do banco inglês em todo mundo. O encontro será às 15h, na sede da confederação, no centro de São Paulo.A atividade integra a jornada internacional dos bancários do Santander e HSBC, definida pela UNI Finanças, sindicato global dos trabalhadores do ramo financeiro, que ocorre de 8 a 12 de fevereiro nos países onde esses bancos se estabeleceram.O Acordo Marco é um instrumento que visa assegurar conquistas básicas para os trabalhadores em âmbito mundial, como o direito à sindicalização, o direito à negociação coletiva e o direito à organização sindical, sem retaliações, repressão e discriminações. Além disso, os trabalhadores também querem firmar com os dois bancos compromissos de respeito à legislação de cada país, o diálogo social permanente em todos os níveis e o combate às práticas antissindicais e à precarização do trabalho.PLRO HSBC informou que no próximo dia 26 de fevereiro será efetuado o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O valor a ser pago não foi divulgado, uma vez que o balanço ainda não foi publicado.Outras demandasA Contraf-CUT também solicitará ao banco uma negociação para tratar de problemas que vêm ocorrendo em vários lugares do país. "Estamos enfrentando um crescimento do assédio moral e da pressão pelo cumprimento de metas. Há relatos de demissão sistemática de gerentes que não cumprem metas impossíveis", afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.Ele conta ainda que, enquanto continua pagando um dos piores salários do mercado, o banco inglês tem contratado profissionais de outras empresas a peso de ouro. "Além de ser uma prova do descaso do banco inglês com seus funcionários, essa política gera situações de discriminação dentro da empresa, com trabalhadores realizando as mesmas funções, mas recebendo salários totalmente diferentes", denuncia Sérgio.Outra demanda dos bancários é pela adesão do HSBC ao Programa Empresa Cidadã, garantindo às suas funcionárias a ampliação da licença-maternidade para 180 dias. O banco inglês e o Santander são os únicos grandes bancos que ainda não aderiram ao programa. Fonte: Contraf-CUT Contraf-CUT se reúne com HSBC nesta quarta. PLR será paga dia 26 A Contraf-CUT se reunirá com a direção do HSBC nesta quarta-feira, 10, para entregar uma carta, cobrando negociação e estabelecimento de um Acordo Marco Global que garanta os direitos fundamentais dos funcionários do banco inglês em todo mundo. O encontro será às 15h, na sede da confederação, no centro de São Paulo.A atividade integra a jornada internacional dos bancários do Santander e HSBC, definida pela UNI Finanças, sindicato global dos trabalhadores do ramo financeiro, que ocorre de 8 a 12 de fevereiro nos países onde esses bancos se estabeleceram.O Acordo Marco é um instrumento que visa assegurar conquistas básicas para os trabalhadores em âmbito mundial, como o direito à sindicalização, o direito à negociação coletiva e o direito à organização sindical, sem retaliações, repressão e discriminações. Além disso, os trabalhadores também querem firmar com os dois bancos compromissos de respeito à legislação de cada país, o diálogo social permanente em todos os níveis e o combate às práticas antissindicais e à precarização do trabalho.PLRO HSBC informou que no próximo dia 26 de fevereiro será efetuado o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O valor a ser pago não foi divulgado, uma vez que o balanço ainda não foi publicado.Outras demandasA Contraf-CUT também solicitará ao banco uma negociação para tratar de problemas que vêm ocorrendo em vários lugares do país. "Estamos enfrentando um crescimento do assédio moral e da pressão pelo cumprimento de metas. Há relatos de demissão sistemática de gerentes que não cumprem metas impossíveis", afirma Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.Ele conta ainda que, enquanto continua pagando um dos piores salários do mercado, o banco inglês tem contratado profissionais de outras empresas a peso de ouro. "Além de ser uma prova do descaso do banco inglês com seus funcionários, essa política gera situações de discriminação dentro da empresa, com trabalhadores realizando as mesmas funções, mas recebendo salários totalmente diferentes", denuncia Sérgio.Outra demanda dos bancários é pela adesão do HSBC ao Programa Empresa Cidadã, garantindo às suas funcionárias a ampliação da licença-maternidade para 180 dias. O banco inglês e o Santander são os únicos grandes bancos que ainda não aderiram ao programa. Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT rebate FHC e recorda política de desmonte do BB e Caixa

Para se defender do que considera "inverdades" e distorções assacadas contra seu governo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso distorceu fatos e enunciou inverdades sobre os seus oito anos de gestão, em artigo que publicou em vários jornais do país no domingo 7 de fevereiro, com o título 'Sem medo do passado'. Em tom indignado diante do confronto desfavorável entre o seu governo e a atual administração, o texto de FHC manipula e omite informações e força a barra sem pudor nas análises comparativas. Ele afirma, por exemplo, que seu governo fortaleceu o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que teriam sido "libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado". "Isso não é verdade. O governo Fernando Henrique enfraqueceu o papel do BB e da Caixa enquanto bancos públicos", rebate Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrando que quando FHC assumiu seu primeiro mandato, em janeiro de 1995, o BB tinha 119.380 funcionários e a Caixa 65.076. Ao deixar o governo, em dezembro de 2002, o número de bancários havia caído drasticamente para 78.619 no BB e 55.691 na Caixa. Em setembro de 2009, no atual governo, os dois bancos públicos federais contavam, respectivamente, com 114.432 e 82.000 trabalhadores."Os oito anos do governo FHC foram os mais cruéis para o funcionalismo em toda a história do banco. Foram mais de 50 mil demissões entre 96 e 98, que causaram muito sofrimento a todos trabalhadores e provocaram mais de 20 suicídios em todo o país", lembra Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "O banco impôs uma política de congelamento salarial, pela qual o salário-base do funcionalismo teve apenas 3,73% de reajuste durante os oito anos de FHC, para uma inflação de 67,93%, segundo o Dieese. O BB também acabou unilateralmente com o PCS em 97 e adotou uma postura antissindical truculenta que interditou o diálogo com os sindicatos e a participação dos bancários nas campanhas salariais", destaca.Enfraquecer para privatizarPara Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e membro da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), o objetivo claro era esvaziar o papel dos bancos públicos federais e prepará-los para a privatização. O dirigente lembra que, durante o processo de privatizações do Sistema Telebrás, da Vale do Rio Doce, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e das empresas elétricas, o governo FHC encomendou um estudo para um consórcio formado pelas consultorias Booz-Allen & Hamilton e Fipe, para fazer um diagnóstico dos cinco bancos federais (BB, Caixa, BNDES, Basa e BNB). O Relatório de Alternativas para a Reorientação Estratégica do Conjunto das Instituições Públicas Federais (IFPFs) foi apresentado ao governo em 2000, portanto na sequência das privatizações dos outros setores. "O estudo afirmava que as instituições financeiras federais eram ineficientes e propunha várias alternativas ao governo, entre elas a fusão de bancos e a privatização pura e simples", recorda Plínio Pavão. "A exemplo do BB, na Caixa também houve uma política de congelamento de salários, ataque às organizações sindicais e enfraquecimento do quadro funcional", salienta.Além disso, o governo tucano incentivou a privatização de bancos estaduais, muitos vendidos a preços subavaliados, entre eles Banespa, Banerj, Banestado, Bemge, Bandepe, Baneb e Credireal. Também foi privatizado o Meridional, um banco controlado pela União.Favorecimento nas privatizaçõesA afirmação de Fernando Henrique Cardoso em seu artigo de que "libertou" o BB e a Caixa da "politicagem" é outra inverdade. Seu governo favoreceu o consórcio liderado pelo Banco Opportunity de Daniel Dantas nas privatizações do Sistema Telebrás, com o uso de recursos dos fundos de pensão, entre eles a Previ e a Funcef. "Isso está provado no episódio conhecido como 'grampos do BNDES', em que o então diretor da Área Internacional do BB, Ricardo Sérgio de Oliveira, admite estar agindo no 'limite da irresponsabilidade'. Foi assim que Daniel Dantas assumiu o controle de várias empresas privatizadas com o dinheiro dos trabalhadores do BB e da Caixa", diz Marcel Barros. "Para atender os interesses de Daniel Dantas na disputa com os participantes dos fundos de pensão, que eram contrários a esse favorecimento, Fernando Henrique decretou a intervenção na Previ, afastou nossos dirigentes eleitos e mudou o estatuto da entidade em 2002, no último ano de seu mandato", recorda Marcel. "E para desfazer esses acordos de acionistas nocivos aos fundos de pensão engendrados no governo FHC, o movimento sindical e os dirigentes eleitos da Previ e da Funcef tiveram de travar uma batalha jurídica e política fenomenal, que durou quase uma década", conclui.Fonte: Contraf-CUT Contraf-CUT rebate FHC e recorda política de desmonte do BB e Caixa Para se defender do que considera "inverdades" e distorções assacadas contra seu governo, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso distorceu fatos e enunciou inverdades sobre os seus oito anos de gestão, em artigo que publicou em vários jornais do país no domingo 7 de fevereiro, com o título 'Sem medo do passado'. Em tom indignado diante do confronto desfavorável entre o seu governo e a atual administração, o texto de FHC manipula e omite informações e força a barra sem pudor nas análises comparativas. Ele afirma, por exemplo, que seu governo fortaleceu o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que teriam sido "libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado". "Isso não é verdade. O governo Fernando Henrique enfraqueceu o papel do BB e da Caixa enquanto bancos públicos", rebate Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrando que quando FHC assumiu seu primeiro mandato, em janeiro de 1995, o BB tinha 119.380 funcionários e a Caixa 65.076. Ao deixar o governo, em dezembro de 2002, o número de bancários havia caído drasticamente para 78.619 no BB e 55.691 na Caixa. Em setembro de 2009, no atual governo, os dois bancos públicos federais contavam, respectivamente, com 114.432 e 82.000 trabalhadores."Os oito anos do governo FHC foram os mais cruéis para o funcionalismo em toda a história do banco. Foram mais de 50 mil demissões entre 96 e 98, que causaram muito sofrimento a todos trabalhadores e provocaram mais de 20 suicídios em todo o país", lembra Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. "O banco impôs uma política de congelamento salarial, pela qual o salário-base do funcionalismo teve apenas 3,73% de reajuste durante os oito anos de FHC, para uma inflação de 67,93%, segundo o Dieese. O BB também acabou unilateralmente com o PCS em 97 e adotou uma postura antissindical truculenta que interditou o diálogo com os sindicatos e a participação dos bancários nas campanhas salariais", destaca.Enfraquecer para privatizarPara Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e membro da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa), o objetivo claro era esvaziar o papel dos bancos públicos federais e prepará-los para a privatização. O dirigente lembra que, durante o processo de privatizações do Sistema Telebrás, da Vale do Rio Doce, da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e das empresas elétricas, o governo FHC encomendou um estudo para um consórcio formado pelas consultorias Booz-Allen & Hamilton e Fipe, para fazer um diagnóstico dos cinco bancos federais (BB, Caixa, BNDES, Basa e BNB). O Relatório de Alternativas para a Reorientação Estratégica do Conjunto das Instituições Públicas Federais (IFPFs) foi apresentado ao governo em 2000, portanto na sequência das privatizações dos outros setores. "O estudo afirmava que as instituições financeiras federais eram ineficientes e propunha várias alternativas ao governo, entre elas a fusão de bancos e a privatização pura e simples", recorda Plínio Pavão. "A exemplo do BB, na Caixa também houve uma política de congelamento de salários, ataque às organizações sindicais e enfraquecimento do quadro funcional", salienta.Além disso, o governo tucano incentivou a privatização de bancos estaduais, muitos vendidos a preços subavaliados, entre eles Banespa, Banerj, Banestado, Bemge, Bandepe, Baneb e Credireal. Também foi privatizado o Meridional, um banco controlado pela União.Favorecimento nas privatizaçõesA afirmação de Fernando Henrique Cardoso em seu artigo de que "libertou" o BB e a Caixa da "politicagem" é outra inverdade. Seu governo favoreceu o consórcio liderado pelo Banco Opportunity de Daniel Dantas nas privatizações do Sistema Telebrás, com o uso de recursos dos fundos de pensão, entre eles a Previ e a Funcef. "Isso está provado no episódio conhecido como 'grampos do BNDES', em que o então diretor da Área Internacional do BB, Ricardo Sérgio de Oliveira, admite estar agindo no 'limite da irresponsabilidade'. Foi assim que Daniel Dantas assumiu o controle de várias empresas privatizadas com o dinheiro dos trabalhadores do BB e da Caixa", diz Marcel Barros. "Para atender os interesses de Daniel Dantas na disputa com os participantes dos fundos de pensão, que eram contrários a esse favorecimento, Fernando Henrique decretou a intervenção na Previ, afastou nossos dirigentes eleitos e mudou o estatuto da entidade em 2002, no último ano de seu mandato", recorda Marcel. "E para desfazer esses acordos de acionistas nocivos aos fundos de pensão engendrados no governo FHC, o movimento sindical e os dirigentes eleitos da Previ e da Funcef tiveram de travar uma batalha jurídica e política fenomenal, que durou quase uma década", conclui.Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT e BB prosseguem as negociações permanentes nesta quarta-feira

A Contraf-CUT faz nesta quarta-feira 10 mais uma rodada das negociações permanentes com o Banco do Brasil, para discutir o BB 2.0, o assédio moral, a Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e a implantação do Plano Odontológico, além de dar continuidade ao debate sobre os problemas pendentes dos bancários incorporados da Nossa Caixa."Com o BB 2.0 o banco faz mais uma reestruturação da rede de atendimento, mantendo a segmentação de clientes mas privilegiando os de maior renda", critica Eduardo Araújo, diretor do Sindicato de Brasília e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.O calendário de negociações permanentes e das mesas temáticas foi definido pela plenária nacional dos dirigentes sindicais do Banco do Brasil, realizada pela Contraf-CUT no dia 15 de dezembro, em São Paulo. No dia 28 de janeiro foi instalada a mesa temática sobre as incorporações (salários, planos de saúde e previdência e outros direitos dos funcionários dos bancos adquiridos pelo BB). As discussões continuaram no dia 5 de fevereiro e prosseguem nesta quarta.A mesa sobre o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), uma das principais reivindicações do funcionalismo, foi instalada no dia 3 de fevereiro, quando a Contraf-CUT apresentou as premissas que pretende ver atendidas no projeto. Veja aqui como foi a primeira rodada, que prosseguirá no dia 3 de março, quando serão debatidas de forma mais detalhada questões como TAO (o programa de talentos e oportunidades do BB), GDC, GDP, certificação, alçadas de comissionamentos e descomissionamentos, seleção interna e qualificação profissional, entre outros temas.Ainda segundo o calendário definido na plenária de dezembro, no dia 24 de fevereiro será instalada a mesa sobre previdência e terceirização.Fonte: Contraf-CUT Contraf-CUT e BB prosseguem as negociações permanentes nesta quarta-feira A Contraf-CUT faz nesta quarta-feira 10 mais uma rodada das negociações permanentes com o Banco do Brasil, para discutir o BB 2.0, o assédio moral, a Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e a implantação do Plano Odontológico, além de dar continuidade ao debate sobre os problemas pendentes dos bancários incorporados da Nossa Caixa."Com o BB 2.0 o banco faz mais uma reestruturação da rede de atendimento, mantendo a segmentação de clientes mas privilegiando os de maior renda", critica Eduardo Araújo, diretor do Sindicato de Brasília e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.O calendário de negociações permanentes e das mesas temáticas foi definido pela plenária nacional dos dirigentes sindicais do Banco do Brasil, realizada pela Contraf-CUT no dia 15 de dezembro, em São Paulo. No dia 28 de janeiro foi instalada a mesa temática sobre as incorporações (salários, planos de saúde e previdência e outros direitos dos funcionários dos bancos adquiridos pelo BB). As discussões continuaram no dia 5 de fevereiro e prosseguem nesta quarta.A mesa sobre o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), uma das principais reivindicações do funcionalismo, foi instalada no dia 3 de fevereiro, quando a Contraf-CUT apresentou as premissas que pretende ver atendidas no projeto. Veja aqui como foi a primeira rodada, que prosseguirá no dia 3 de março, quando serão debatidas de forma mais detalhada questões como TAO (o programa de talentos e oportunidades do BB), GDC, GDP, certificação, alçadas de comissionamentos e descomissionamentos, seleção interna e qualificação profissional, entre outros temas.Ainda segundo o calendário definido na plenária de dezembro, no dia 24 de fevereiro será instalada a mesa sobre previdência e terceirização.Fonte: Contraf-CUT

Lucro de R$ 10,1 bilhões garante PLR cheia aos bancários do Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira 9 o lucro líquido recorrente de R$ 10,066 bilhões em 2009, um crescimento extraordinário de 29% em relação aos R$ 7,803 bilhões do ano anterior, o que segundo projeção do Dieese garante a cada funcionário o recebimento do teto da PLR: 2,2 salários limitado a R$ 14.696 (descontada a primeira parcela paga em outubro passado, de 54% do salário mais R$ 614 limitado a R$ 4.008), bem como o valor adicional da PLR de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido.Os bancários do Bradesco também terão direito a receber a PLR cheia, com o lucro líquido de R$ 8,012 bilhões no exercício de 2009 anunciado no dia 2 de fevereiro. O Bradesco informou a Contraf-CUT que fará o pagamento da PLR a seus trabalhadores nesta sexta-feira 12, véspera do Carnaval. "Esperamos que o Itaú Unibanco também faça o pagamento da PLR ainda esta semana", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrando que essa fórmula de distribuição dos lucros e resultados, que está garantindo os 2,2 salários mais o valor adicional aos bancários dos dois maiores bancos privados, é uma conquista da campanha salarial do ano passado. "Todos se lembram que os bancos queriam reduzir os valores da distribuição da PLR. Foi preciso a categoria, com coragem e determinação, fazer uma greve de duas semanas para conquistar essa nova fórmula de pagamento. Valeu a pena o esforço da mobilização dos bancários em todo o país", avalia o presidente da Contraf-CUT71,7% de crescimento no quarto trimestreNo quarto trimestre de 2009, o Itaú Unibanco Holding S.A. apresentou lucro líquido de R$ 3,213 bilhões, excedendo o R$ 1,871 bilhão somados nos mesmos três meses de um ano antes. O ganho recorrente ficou em R$ 2,813 bilhões, maior do que os R$ 2,339 bilhões do trimestre final de 2008.Em 2009 completo, o lucro líquido subiu 29% e somou R$ 10,066 bilhões. Nos 12 meses antecedentes, correspondia a R$ 7,803 bilhões. O lucro recorrente foi de R$ 10,5 bilhões. A carteira de crédito se encontrava em R$ 278,4 bilhões no fim de dezembro do ano passado, incluindo avais e fianças. Isto representa crescimento de 2,4% no confronto com o resultado em 31 de dezembro de 2008.Banco reduz 7.176 postos de trabalhoO balanço do Itaú Unibanco mostra que a instituição presidida por Roberto Setúbal fechou 7.176 postos de trabalho em 2009. Após a fusão, o banco tinha 108.816 trabalhadores em dezembro de 2008 e um ano depois reduziu para 101.640."O Itaú Unibanco está andando na contramão da economia brasileira. No ano passado, apesar do reflexo da crise nos primeiros meses, o Brasil criou 955 mil novas vagas no mercado de trabalho. Não podemos aceitar que o Itaú Unibanco, com esse imenso lucro, reduza postos de trabalho. O banco precisa ter responsabilidade social com o povo brasileiro", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.Fonte: Contraf-CUT Lucro de R$ 10,1 bilhões garante PLR cheia aos bancários do Itaú Unibanco Crédito: Seeb Blumenau O Itaú Unibanco anunciou nesta terça-feira 9 o lucro líquido recorrente de R$ 10,066 bilhões em 2009, um crescimento extraordinário de 29% em relação aos R$ 7,803 bilhões do ano anterior, o que segundo projeção do Dieese garante a cada funcionário o recebimento do teto da PLR: 2,2 salários limitado a R$ 14.696 (descontada a primeira parcela paga em outubro passado, de 54% do salário mais R$ 614 limitado a R$ 4.008), bem como o valor adicional da PLR de R$ 2.100 (descontados os R$ 1.050 já pagos em outubro), que representa o teto da regra dos 2% do lucro líquido.Os bancários do Bradesco também terão direito a receber a PLR cheia, com o lucro líquido de R$ 8,012 bilhões no exercício de 2009 anunciado no dia 2 de fevereiro. O Bradesco informou a Contraf-CUT que fará o pagamento da PLR a seus trabalhadores nesta sexta-feira 12, véspera do Carnaval. "Esperamos que o Itaú Unibanco também faça o pagamento da PLR ainda esta semana", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, lembrando que essa fórmula de distribuição dos lucros e resultados, que está garantindo os 2,2 salários mais o valor adicional aos bancários dos dois maiores bancos privados, é uma conquista da campanha salarial do ano passado. "Todos se lembram que os bancos queriam reduzir os valores da distribuição da PLR. Foi preciso a categoria, com coragem e determinação, fazer uma greve de duas semanas para conquistar essa nova fórmula de pagamento. Valeu a pena o esforço da mobilização dos bancários em todo o país", avalia o presidente da Contraf-CUT71,7% de crescimento no quarto trimestreNo quarto trimestre de 2009, o Itaú Unibanco Holding S.A. apresentou lucro líquido de R$ 3,213 bilhões, excedendo o R$ 1,871 bilhão somados nos mesmos três meses de um ano antes. O ganho recorrente ficou em R$ 2,813 bilhões, maior do que os R$ 2,339 bilhões do trimestre final de 2008.Em 2009 completo, o lucro líquido subiu 29% e somou R$ 10,066 bilhões. Nos 12 meses antecedentes, correspondia a R$ 7,803 bilhões. O lucro recorrente foi de R$ 10,5 bilhões. A carteira de crédito se encontrava em R$ 278,4 bilhões no fim de dezembro do ano passado, incluindo avais e fianças. Isto representa crescimento de 2,4% no confronto com o resultado em 31 de dezembro de 2008.Banco reduz 7.176 postos de trabalhoO balanço do Itaú Unibanco mostra que a instituição presidida por Roberto Setúbal fechou 7.176 postos de trabalho em 2009. Após a fusão, o banco tinha 108.816 trabalhadores em dezembro de 2008 e um ano depois reduziu para 101.640."O Itaú Unibanco está andando na contramão da economia brasileira. No ano passado, apesar do reflexo da crise nos primeiros meses, o Brasil criou 955 mil novas vagas no mercado de trabalho. Não podemos aceitar que o Itaú Unibanco, com esse imenso lucro, reduza postos de trabalho. O banco precisa ter responsabilidade social com o povo brasileiro", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Itaú Unibanco fechou 2009 com lucro líquido de R$ 10,1 bilhões

O Itaú Unibanco fechou 2009 com lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, registrando crescimento de 29% contra o resultado de 2008, de R$ 7,8 bilhões. Considerando o critério pro-forma, o lucro no ano anterior foi de R$ 10 bilhões, evolução de 0,6% entre um ano e outro.
O número está acima dos resultados dos principais concorrentes privados da instituição: Bradesco (lucro de R$ 8 bilhões) e Santander Real (R$ 5,5 bilhões).
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ficou em 21,4%, queda de 2 pontos percentuais na comparação com igual período de 2008, quando foi de 23,4%.
O patrimônio líquido consolidado fechou o ano em R$ 50,7 bilhões.
Crédito
A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 278,4 bilhões, com crescimento de 2,4% ante 2008. A carteira de crédito livre, para pessoa física, atingiu R$ 103,1 bilhões, com crescimento de 10,7%.
O segmento de grandes empresas, por sua vez, atingiu R$ 88,9 bilhões e o de micro, pequenas e médias empresas chegou a R$ 61,0 bilhões. Os recursos próprios livres, captados e administrados totalizaram R$ 855,1 bilhões, evoluindo 5,9% no período.
O balanço divulgado pelo banco afirma que os indicadores de inadimplência consolidaram a tendência de melhora no último trimestre do ano passado. "Desta forma, fica evidente que o ciclo de crédito adverso, que se iniciou no segundo semestre de 2008, foi ultrapassado", diz a instituição.
O índice de inadimplência recuou para 5,6% da carteira entre outubro e dezembro, contra 5,9% no trimestre anterior. Em dezembro de 2008, o índice era de 3,9%.
No período, as operações da carteira de clientes pessoa física apresentaram índice de inadimplência de 7,6% ante 8,1% no terceiro trimestre. Já as operações da carteira de clientes pessoa jurídica apresentaram índice de inadimplência de 4%, ante 4,1% no trimestre anterior.
A queda permitiu uma redução das provisões para créditos de liquidação duvidosa no último trimestre de 2009. As despesas ficaram em R$ 4,01 bilhões, 6,5% menor na comparação com o trimestre anterior.
"A redução das despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa está fundamentalmente relacionada com a evolução positiva dos indicadores de risco da carteira,favorecida pelo atual ambiente macroeconômico, e por alterações no mix de produtos e clientes", diz o Itaú Unibanco.
O Índice de Basileia (limite mínimo de capital para garantir empréstimos) foi de 16,7% no fim de dezembro. O total de ativos consolidado alcançou R$ 608,3 bilhões em 31 de dezembro de 2009.
As ações preferenciais do banco subiram 61,5% no ano passado. O valor de mercado do Itaú Unibanco chegou, então, a R$ 175,1 bilhões no fim de dezembro.
4º trimestre
No quarto trimestre do ano passado, a instituição financeira registrou lucro líquido de R$ 3,21 bilhões, contra R$ 1,87 bilhões no mesmo período de 2008, o que representa crescimento de 71,6%.
O resultado leva em conta a participação de 30% na seguradora Porto Seguro, operação anunciada em agosto de 2009.
Fonte: Folha de S.PauloO Itaú Unibanco fechou 2009 com lucro líquido de R$ 10,1 bilhões, registrando crescimento de 29% contra o resultado de 2008, de R$ 7,8 bilhões. Considerando o critério pro-forma, o lucro no ano anterior foi de R$ 10 bilhões, evolução de 0,6% entre um ano e outro.
O número está acima dos resultados dos principais concorrentes privados da instituição: Bradesco (lucro de R$ 8 bilhões) e Santander Real (R$ 5,5 bilhões).
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio ficou em 21,4%, queda de 2 pontos percentuais na comparação com igual período de 2008, quando foi de 23,4%.
O patrimônio líquido consolidado fechou o ano em R$ 50,7 bilhões.
Crédito
A carteira de crédito, incluindo avais e fianças, atingiu R$ 278,4 bilhões, com crescimento de 2,4% ante 2008. A carteira de crédito livre, para pessoa física, atingiu R$ 103,1 bilhões, com crescimento de 10,7%.
O segmento de grandes empresas, por sua vez, atingiu R$ 88,9 bilhões e o de micro, pequenas e médias empresas chegou a R$ 61,0 bilhões. Os recursos próprios livres, captados e administrados totalizaram R$ 855,1 bilhões, evoluindo 5,9% no período.
O balanço divulgado pelo banco afirma que os indicadores de inadimplência consolidaram a tendência de melhora no último trimestre do ano passado. "Desta forma, fica evidente que o ciclo de crédito adverso, que se iniciou no segundo semestre de 2008, foi ultrapassado", diz a instituição.
O índice de inadimplência recuou para 5,6% da carteira entre outubro e dezembro, contra 5,9% no trimestre anterior. Em dezembro de 2008, o índice era de 3,9%.
No período, as operações da carteira de clientes pessoa física apresentaram índice de inadimplência de 7,6% ante 8,1% no terceiro trimestre. Já as operações da carteira de clientes pessoa jurídica apresentaram índice de inadimplência de 4%, ante 4,1% no trimestre anterior.
A queda permitiu uma redução das provisões para créditos de liquidação duvidosa no último trimestre de 2009. As despesas ficaram em R$ 4,01 bilhões, 6,5% menor na comparação com o trimestre anterior.
"A redução das despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa está fundamentalmente relacionada com a evolução positiva dos indicadores de risco da carteira,favorecida pelo atual ambiente macroeconômico, e por alterações no mix de produtos e clientes", diz o Itaú Unibanco.
O Índice de Basileia (limite mínimo de capital para garantir empréstimos) foi de 16,7% no fim de dezembro. O total de ativos consolidado alcançou R$ 608,3 bilhões em 31 de dezembro de 2009.
As ações preferenciais do banco subiram 61,5% no ano passado. O valor de mercado do Itaú Unibanco chegou, então, a R$ 175,1 bilhões no fim de dezembro.
4º trimestre
No quarto trimestre do ano passado, a instituição financeira registrou lucro líquido de R$ 3,21 bilhões, contra R$ 1,87 bilhões no mesmo período de 2008, o que representa crescimento de 71,6%.
O resultado leva em conta a participação de 30% na seguradora Porto Seguro, operação anunciada em agosto de 2009.
Fonte: Folha de S.Paulo

Isonomia é uma das prioridades dos delegados sindicais de Pernambuco Crédito: Seec Pernambuco

Na Caixa Econômica Federal, janeiro está sendo um mês de muita mobilização. Depois das manifestações por um novo PCC-Plano de Cargos Comissionados, digno, sem distorções e injustiças, que marcaram o aniversário de 149 anos da empresa, no último dia 12, os trabalhadores promoveram, na quarta-feira, 27, o Dia Nacional de Luta com o lançamento da campanha "2010, o ano da isonomia". O objetivo é intensificar ainda mais a mobilização em todo país, a fim de pressionar a direção da Caixa para concluir o processo de isonomia de direitos aos empregados contratados a partir 98. Com as lutas e as greves dos bancários, vários direitos cortados durante o governo FHC já foram resgatados. Mas a isonomia não pode ficar no meio do caminho. Ainda falta conquistar o ATS-Adicional por Tempo de Serviço, também conhecido como anuênio, licença-prêmio e tíquetes para os aposentados. Para trabalho igual, salários e direitos devem ser iguais. Todos contribuem para o crescimento e os bons resultados da Caixa. A atividade integra o calendário de luta de 2010, aprovado no encontro nacional de dirigentes sindicais, realizado no final do ano passado.Em Pernambuco, as atividades do Dia Nacional de Luta foi um dos temas discutido no Encontro de Delegados Sindicais, realizado na sexta-feira, 22, na sede do Sindicato dos Bancários. O encontro, que contou com a participação de representantes da Caixa, do Banco do Brasil do BNB, foi o segundo contato da nova diretoria com os representantes de base. Na oportunidade os delegados dos bancos públicos, discutiram a organização da categoria, além de questões específicas de cada empresa. "Esse tipo de atividade é muito importante tanto para nós, dirigentes sindicais, quanto para os companheiros que estão na base. Esse contato direto nos permite trocar experiências, levar para os companheiros o que esta sendo pensado pela direção e também para que possamos captar os anseios, as críticas e sugestões. Até porque, o delegado sindical é o elo entre o Sindicato e as agências", comenta Fabiano Félix, secretario geral do Sindicato dos Bancários. "Nesse encontro, especificamente, além da troca de experiência já citada, conseguimos estabelecer um cronograma de atividades nos bancos que começa com essa mobilização na Caixa econômica e segue com outras atividades também no BB e BNB", conclui e o dirigente.Para o Dia Nacional de Luta, os delegados sindicais da Caixa decidiram convocar os empregados pós 98 a chegarem nos seus locais de trabalho uma hora após a abertura das agências, às 11. "A ideia é fazer com que a Caixa perceba a importância dos trabalhadores que entraram na empresa depois de 1998. Vale ressaltar que os empregados pós 98 já são mais de 50% do quadro funcional. Portanto, não podemos admitir que eles sejam tratados de forma discriminatória", argumenta Jaqueline Mello, presidenta do Sindicato e empregada da Caixa.Os bancários do BB também irão realizar manifestação em seus locais de trabalho. Dia 3 de fevereiro, quando será realizada a mesa temática sobre PCCS, saúde e condições de trabalho, serão realizadas visitas e atos itinerantes nas unidades do Banco. Seguindo orientação nacional, os trabalhadores do Banco do Brasil realizarão atividades todo dia 20. Os delegados do BB estabeleceram ainda três prioridades: ajuizar ação de cumprimento caso o banco não implemente o plano odontológico; acrescentar o tema isonomia nas atividades do BB e promover debates específicos com os funcionários sobre o andamento das negociações das mesas temáticas. O processo de terceirização também é preocupação dos trabalhadores do BB. Em virtude disto, ficou estabelecido o indicativo de se buscar, junto a direção da empresa, negociação sobre o tema, inclusive, sobre a Cobra tecnologia. Já no BNB, ficou definido a promoção de debates nas agências sobre questões específicas. O próximo encontro deverá ocorrer na segunda quinzena de março. "Como as eleições para delegados sindicais serão realizadas no final de março, a ideia do próximo encontro é tentar reunir os atuais delegados e os candidatos para avaliar o processo e organizar o pleito", esclarece Fabiano Félix.Fonte: Seec Pernambuco

Bônus para executivos do Bradesco e Itaú Unibanco continuam nas alturas

A edição de 5 de fevereiro da Revista Istoé Dinheiro publicou reportagem sobre os bônus milionários nos bancos. "Uma bolada de R$ 250 milhões foi depositada na conta de 150 executivos do Bradesco no ano passado. O Itaú Unibanco foi além. Recompensou os seus com um pacote de R$ 272 milhões", revela o veículo. "Bancos de investimento, como Credit Suisse e BTG Pactual, também não ficaram atrás. Neste início de 2010, desembolsaram entre R$ 300 mil e R$ 6 milhões por sócio. Esses incentivos transformaram o mercado brasileiro num dos mais atrativos do mundo, mas a era dos bônus milionários pode estar chegando ao fim", destaca. Dias atrás, as duas principais autoridades da área econômica, os ministros Guido Mantega e Henrique Meirelles, anunciaram um plano para conter a remuneração variável dos banqueiros. "A intenção é evitar que os executivos do sistema financeiro assumam riscos que depois sejam negativos para o País, para o setor público e para o próprio sistema financeiro", explicou Meirelles a uma plateia de empresários, na manhã da terça-feira 2. "Isso faz parte de um plano mundial de controle do sistema financeiro", reforçou Mantega, no mesmo encontro.A proposta do governo, que foi disponibilizada no site do Banco Central, impediria o pagamento dos bônus totalmente em dinheiro. Os ganhos seriam divididos da seguinte forma: 50% em ações, 40% diluídos num prazo de três anos e apenas 10% sob livre escolha da instituição financeira. Em tese, a preocupação de Mantega e Meirelles é até coerente, diante do que aconteceu no mundo em 2009, conforme a revista. Na Europa e nos EUA, bancos como UBS, Merrill Lynch, Citibank e Bank of America sofreram prejuízos bilionários porque havia um incentivo perverso. Como os ganhos dos executivos estavam atrelados a resultados de curto prazo, eles eram estimulados a fazer apostas de altíssimo risco. Resultado: os bancos quebraram, os governos injetaram trilhões no sistema financeiro, mas muitos executivos continuaram com suas mansões, aviões e iates. Um escândalo moral que levou governantes como Barack Obama, nos EUA, e Nicolas Sarkozy, na França, a iniciar uma cruzada contra os bônus dos banqueiros.Esse mesmo discurso também foi encampado pelas autoridades econômicas do G20, o grupo das 20 nações mais ricas do mundo, no qual o Brasil tem tentado exercer um papel de protagonista.A Federação Brasileira de Bancos, comandada por Fábio Barbosa, limitou-se a afirmar que os bancos seguem uma política conservadora de bonificação, assim como práticas rigorosas de controle de risco. Para a Contraf-CUT, esses bônus milionários contrastam com a política de remuneração para os bancários. Na campanha salarial de 2009, por exemplo, a greve travou a manobra da Fenaban de reduzir a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Os banqueiros queriam distribuir menos recursos para os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros astronômicos dos bancos.Fonte: Contraf-CUT com Revista Istoé Dinheiro

Assembleias votam avanços no aditivo e melhoria de 80% no PPR do Santander

Os sindicatos realizam nesta semana assembleias dos funcionários do Santander em todo país para discutir e votar a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). A vigência é de dois anos, até 31 de agosto de 2011. A proposta é resultado de cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações.A orientação da Contraf-CUT e das Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Santander e Real é de aceitação da proposta, na medida em que houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.A proposta unifica o aditivo e o PPR para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado foram assinados aditivos em separado: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander. Agora, as conquistas são estendidas para todos os funcionários.Em São Paulo, a assembleia ocorre nesta terça-feira, dia 9; Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nesta quarta-feira, dia 10; e Porto Alegre e Campinas, nesta quinta-feira, dia 11; dentre outros sindicatos. O prazo vai até sexta-feira, dia 12.ADITIVORenovação de todas as cláusulas do aditivo do Santander: preservação das conquistas e extensão para todos os funcionários do Grupo, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de 6 horas, a ampliação da licença-amamentação para 270 dias e o Comitê de Relações Trabalhistas, com a correção dos valores estabelecidos pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Ampliação do auxílio-educação: aumento de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e agora estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido, que é apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. PLRO Santander Brasil divulgou na quinta-feira, dia 4, o balanço de 2009, destacando o lucro líquido de R$ 5,508 bilhões, o que representa um crescimento de 40,8% frente ao verificado em 2008. No mundo, o lucro foi de 8,943 bilhões de euros no ano passado, um aumento de 0,7% em relação a 2008 e foi o segundo maior lucro da história, acima das expectativas da direção do grupo espanhol. Esse resultado estrondoso consta no balanço que segue as normas contábeis internacionais da IFRS (International Financial Reporting Standard) e que aparece em destaque no site do banco para a consulta dos acionistas e investidores. O Santander também revelou, sem nenhum destaque, o balanço apurado pelas normas contábeis brasileiras, com lucro de R$ 4,36 bilhões. O pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será efetuado no próximo dia 19, junto com a folha de fevereiro. "Apesar da crise financeira mundial, os bancários mostraram empenho e dedicação e foram os principais responsáveis pelo enorme lucro do Santander no Brasil e no mundo", ressalta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Esperamos que desta vez o banco utilize o lucro apurado pelas normas internacionais para o cálculo da PLR, valorizando a participação de 20% do Brasil no gigantesco resultado mundial", reivindica o dirigente sindical."Após o longo processo de negociação, que resultou na proposta com avanços de aditivo à convenção coletiva e melhoria do Programa de Participação nos Resultados (PPR), o banco precisa manter a agenda positiva, pagando a PLR pelas regras internacionais e valorizando os seus trabalhadores", acrescenta.Fonte: Contraf-CUT Assembleias votam avanços no aditivo e melhoria de 80% no PPR do Santander Os sindicatos realizam nesta semana assembleias dos funcionários do Santander em todo país para discutir e votar a proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). A vigência é de dois anos, até 31 de agosto de 2011. A proposta é resultado de cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações.A orientação da Contraf-CUT e das Comissões de Organização dos Empregados (COE) do Santander e Real é de aceitação da proposta, na medida em que houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.A proposta unifica o aditivo e o PPR para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado foram assinados aditivos em separado: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander. Agora, as conquistas são estendidas para todos os funcionários.Em São Paulo, a assembleia ocorre nesta terça-feira, dia 9; Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nesta quarta-feira, dia 10; e Porto Alegre e Campinas, nesta quinta-feira, dia 11; dentre outros sindicatos. O prazo vai até sexta-feira, dia 12.ADITIVORenovação de todas as cláusulas do aditivo do Santander: preservação das conquistas e extensão para todos os funcionários do Grupo, como o intervalo de 15 minutos dentro da jornada de 6 horas, a ampliação da licença-amamentação para 270 dias e o Comitê de Relações Trabalhistas, com a correção dos valores estabelecidos pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Ampliação do auxílio-educação: aumento de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e agora estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido, que é apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. PLRO Santander Brasil divulgou na quinta-feira, dia 4, o balanço de 2009, destacando o lucro líquido de R$ 5,508 bilhões, o que representa um crescimento de 40,8% frente ao verificado em 2008. No mundo, o lucro foi de 8,943 bilhões de euros no ano passado, um aumento de 0,7% em relação a 2008 e foi o segundo maior lucro da história, acima das expectativas da direção do grupo espanhol. Esse resultado estrondoso consta no balanço que segue as normas contábeis internacionais da IFRS (International Financial Reporting Standard) e que aparece em destaque no site do banco para a consulta dos acionistas e investidores. O Santander também revelou, sem nenhum destaque, o balanço apurado pelas normas contábeis brasileiras, com lucro de R$ 4,36 bilhões. O pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será efetuado no próximo dia 19, junto com a folha de fevereiro. "Apesar da crise financeira mundial, os bancários mostraram empenho e dedicação e foram os principais responsáveis pelo enorme lucro do Santander no Brasil e no mundo", ressalta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Esperamos que desta vez o banco utilize o lucro apurado pelas normas internacionais para o cálculo da PLR, valorizando a participação de 20% do Brasil no gigantesco resultado mundial", reivindica o dirigente sindical."Após o longo processo de negociação, que resultou na proposta com avanços de aditivo à convenção coletiva e melhoria do Programa de Participação nos Resultados (PPR), o banco precisa manter a agenda positiva, pagando a PLR pelas regras internacionais e valorizando os seus trabalhadores", acrescenta.Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Em resposta à Contraf-CUT, Fenaban orienta ampliação da licença-maternidade

A Fenaban enviou resposta ao ofício da Contraf-CUT solicitando que orientasse todos os bancos a aderirem ao Programa Empresa Cidadã. A entidade patronal disse que já fez a recomendação às instituições financeiras para que tomem a iniciativa permitindo a ampliação da licença-maternidade para 180 dias."Ainda que a Convenção Coletiva de Trabalho permita que a adesão dos bancos ao programa seja voluntária, portanto por decisão de cada instituição, na comunicação a Fenaban recomenda a adesão para permitir a oferta do benefício", afirma a federação dos bancos na resposta à Contraf-CUT. Já aderiram ao Programa Empresa Cidadã, garantindo às bancárias a ampliação de 60 dias na licença-maternidade, o Itaú Unibanco, Bradesco, Safra e BRDE.O Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Nossa Caixa, Banrisul, VR, ING, Intercap, Industrial, Rendimento, Daycoval, Pine, Merril Lynch, Cruzeiro do Sul, Cacique e BES já haviam estendido anteriormente a licença-maternidade.Além da Fenaban, a Contraf-CUT também enviou ofício diretamente aos bancos que ainda não fizeram a adesão. "Apesar da recomendação da Fenaban em atendimento à nossa solicitação, muitos bancos ainda não aderiram ao programa, entre eles os estrangeiros HSBC e Santander, presidido pelo próprio Fábio Barbosa. Esperamos que eles sigam o exemplo dos demais e não frustrem a grande expectativa das trabalhadoras, que querem optar para usufruir esse importante avanço social e, assim, melhorar a qualidade de vida de seus filhos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT Em resposta à Contraf-CUT, Fenaban orienta ampliação da licença-maternidade A Fenaban enviou resposta ao ofício da Contraf-CUT solicitando que orientasse todos os bancos a aderirem ao Programa Empresa Cidadã. A entidade patronal disse que já fez a recomendação às instituições financeiras para que tomem a iniciativa permitindo a ampliação da licença-maternidade para 180 dias."Ainda que a Convenção Coletiva de Trabalho permita que a adesão dos bancos ao programa seja voluntária, portanto por decisão de cada instituição, na comunicação a Fenaban recomenda a adesão para permitir a oferta do benefício", afirma a federação dos bancos na resposta à Contraf-CUT. Já aderiram ao Programa Empresa Cidadã, garantindo às bancárias a ampliação de 60 dias na licença-maternidade, o Itaú Unibanco, Bradesco, Safra e BRDE.O Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Nossa Caixa, Banrisul, VR, ING, Intercap, Industrial, Rendimento, Daycoval, Pine, Merril Lynch, Cruzeiro do Sul, Cacique e BES já haviam estendido anteriormente a licença-maternidade.Além da Fenaban, a Contraf-CUT também enviou ofício diretamente aos bancos que ainda não fizeram a adesão. "Apesar da recomendação da Fenaban em atendimento à nossa solicitação, muitos bancos ainda não aderiram ao programa, entre eles os estrangeiros HSBC e Santander, presidido pelo próprio Fábio Barbosa. Esperamos que eles sigam o exemplo dos demais e não frustrem a grande expectativa das trabalhadoras, que querem optar para usufruir esse importante avanço social e, assim, melhorar a qualidade de vida de seus filhos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. Fonte: Contraf-CUT

Santander divulga lucro de R$ 5,5 bilhões em 2009; PLR será paga no dia 19

O Santander Brasil anunciou nesta quinta-feira, dia 4, que teve lucro líquido de R$ 5,508 bilhões em 2009, o que representa um crescimento de 40,8% frente ao verificado em 2008. No mundo, o lucro foi de 8,943 bilhões de euros no ano passado, um aumento de 0,7% em relação a 2008 e foi o segundo maior lucro da história, acima das expectativas da direção do grupo espanhol.Esse resultado estrondoso consta no balanço que segue as normas contábeis internacionais da IFRS (International Financial Reporting Standard) e que aparece em destaque no site do banco para a consulta dos acionistas e investidores. O Santander também revelou, sem nenhum destaque, o balanço apurado pelas normas contábeis brasileiras, com lucro de R$ 4,36 bilhões. O pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) será efetuado no próximo dia 19, junto com a folha de fevereiro. "Apesar da crise financeira mundial, os bancários mostraram empenho e dedicação e foram os principais responsáveis pelo enorme lucro do Santander no Brasil e no mundo", ressalta o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Esperamos que desta vez o banco utilize o lucro apurado pelas normas internacionais para o cálculo da PLR, valorizando a participação do Brasil no gigantesco resultado mundial", reivindica o dirigente sindical."Após o longo processo de negociação, que resultou na proposta com avanços de aditivo à convenção coletiva e melhoria do Programa de Participação nos Resultados (PPR), o banco precisa manter a agenda positiva, pagando a PLR pelas regras internacionais e valorizando os seus trabalhadores", acrescenta.Outros números do balançoAs receitas subiram 19,6%, para R$ 31,279 bilhões. A carteira de crédito do Santander no Brasil cresceu 1,7% na comparação anual, encerrando o ano passado com R$ 138,3 bilhões. Somente para pessoa física, houve um incremento de 10,7% nos financiamentos, para R$ 43,3 bilhões em 2009, enquanto para as grandes empresas houve um ganho de 0,4%, para R$ 37,9 bilhões.O banco informou ainda que seu patrimônio líquido em 2009 somou R$ 69,2 bilhões, com incremento de 39% ante os R$ 49,837 bilhões verificados no ano anterior.No quarto trimestre de 2009, o lucro líquido foi de R$ 1,591 bilhão, 8% acima do montante de R$ 1,472 bilhão registrado no trimestre anterior. Ante os R$ 906 milhões verificados no quarto trimestre de 2008, a alta foi de 75,6%, comprovando a recuperação dos resultados do banco após a turbulência da crise.Todos os dados comparativos com 2008, no entanto, são pro forma, e consideram como se o Santander tivesse consolidado o Banco Real a partir de 1º de janeiro de 2008.Redução de 1.752 funcionários em 2009O balanço mostra também que o Santander encerrou o exercício de 2009 com 52.457 funcionários, enquanto tinha 54.109 em 2008, o que significou o fechamento de 1.752 postos de trabalho, um corte de 3,1%. Com isso, a despesa de pessoal caiu de R$ 5,674 bilhões em 2008 para R$ 5,511 bilhões em 2009, uma redução de 2,9%.Já o número de clientes, que era de 20,918 milhões em 2008, aumentou para 22,240 milhões, um crescimento de 6,3%. "Isso comprova por que os funcionários andam sobrecarregados de serviços, pois existem menos funcionários para atender mais clientes", observa o diretor da Contraf-CUT.Apesar das promessas do banco de abertura de novas agências, o balanço mostra que o número de unidades quase permaneceu o mesmo. Em 2008 havia 2.083 agências, passando para 2.091 no ano passado, um crescimento de apenas oito dependências, o que representa 0,4%. "Queremos que o banco abra novas agências no Brasil, aproveitando o momento de crescimento da economia e a onda de bancarização, realocando para essas unidades principalmente os funcionários atingidos pelo processo de fusão", salienta Ademir. "É hora de ampliar o quadro de pessoal das agências para melhorar as condições de trabalho e qualificar o atendimento aos clientes, gerando empregos e renda, como forma de responsabilidade social com o povo brasileiro", conclui o dirigente sindical.Fonte: Contraf-CUT com UOL e Santander

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

LUCRO DOS CARTÕES VISA AUMENTA 33% NO TRIMESTRE

A administradora de cartões de crédito Visa anunciou uma alta de 32,92% nos lucros relativos ao primeiro trimestre fiscal, totalizando US$ 763 milhões.
No período em questão, encerrado em 31 de dezembro, a empresa registrou ganho de US$ 1,02 por cada ação, comparado ao US$ 0,74 no mesmo período do exercício anterior.
As receitas foram de US$ 1,960 bilhão, o que representa uma alta de 12,7% em comparação ao primeiro trimestre do ano fiscal de 2009.
"De todos os pontos de vista, o primeiro trimestre fiscal foi um começo sólido do novo ano, na medida em que seguimos cumprindo bem nosso plano de negócios", disse Joseph Saunders, presidente e executivo-chefe da firma, em nota à imprensa.
As transações processadas no último trimestre totalizaram US$ 10,9 bilhões, o que representou um aumento de 12% anualizado.
Para o conjunto do ano fiscal, a Visa prevê um crescimento líquido de entre 11% e 15% nas receitas, além de investimentos de capital de aproximadamente US$ 200 milhões.
No final do trimestre passado havia 1,8 bilhão de cartões em nível mundial da empresa, um aumento de 5% com relação ao ano anterior.
Fonte: Folha on Line

Termina nesta quinta prazo para recadastrar aposentados da Funcef

Acaba nesta quinta-feira, dia 4 de fevereiro, o prazo para recadastramento de aposentados e pensionistas da Funcef. O processo foi iniciado em 7 de dezembro do ano passado, com o objetivo de atualizar os dados de aproximadamente 28 mil assistidos que recebem benefícios da fundação. Todos os participantes cujos benefícios começaram a ser pagos a partir de 31 de dezembro de 2008 devem se recadastrar. Não será recadastrado agora apenas quem começou a receber a partir de janeiro de 2009. Os formulários e a cartilha com as instruções foram enviados pelos correios à residência dos assistidos. Esses documentos contêm os dados atualmente existentes no cadastro da Funcef. Em caso de divergência, o assistido deve escrever a informação atualizada no espaço em branco, juntar ao formulário um documento que a comprove e entregar em uma agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação com foto. Se os dados impressos estiverem corretos, deve-se também assinar o formulário e entregá-lo na Caixa. É fundamental que o agente recebedor assine o recibo no ato da entrega, pois ele é o comprovante de sua participação nesse processo. O aposentado e pensionista que teve seu benefício concedido até dezembro de 2008, mas não recebeu o formulário em seu endereço, por algum motivo, deve procurar a fundação para solicitar a emissão da segunda via, também pela internet (www.funcef.com.br). O assistido que não puder se locomover deve contatar a Central de Atendimento (0800 706 9000), para solicitar atendimento especial. No caso do benefício pago a tutor ou curador, além do formulário de dados cadastrais do assistido, é obrigatório o recadastramento do responsável. Os canais disponíveis para contatos com a Funcef são o 0800 706 9000, das 7h às 19h30, e as 12 Representações Regionais espalhadas pelo Brasil. Mas, atenção: quem não se recadastrar dentro do prazo estabelecido poderá ter seu benefício suspenso e, em último caso, cancelado. A Funcef entende que o recadastramento é um processo importante, pois evita os pagamentos indevidos de benefícios e promove a atualização das informações cadastrais, constituindo-se uma garantia para os integrantes dos planos de que a fundação encontra-se sintonizada com as boas práticas de gestão de risco. A iniciativa do recadastramento atende ainda à legislação vigente, que orienta as entidades fechadas de previdência complementar a zelar pela exatidão e consistência das informações cadastrais. Quem não participar desse processo, corre o risco de ter seu benefício suspenso.Fonte: Fenae Termina nesta quinta prazo para recadastrar aposentados da Funcef Acaba nesta quinta-feira, dia 4 de fevereiro, o prazo para recadastramento de aposentados e pensionistas da Funcef. O processo foi iniciado em 7 de dezembro do ano passado, com o objetivo de atualizar os dados de aproximadamente 28 mil assistidos que recebem benefícios da fundação. Todos os participantes cujos benefícios começaram a ser pagos a partir de 31 de dezembro de 2008 devem se recadastrar. Não será recadastrado agora apenas quem começou a receber a partir de janeiro de 2009. Os formulários e a cartilha com as instruções foram enviados pelos correios à residência dos assistidos. Esses documentos contêm os dados atualmente existentes no cadastro da Funcef. Em caso de divergência, o assistido deve escrever a informação atualizada no espaço em branco, juntar ao formulário um documento que a comprove e entregar em uma agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação com foto. Se os dados impressos estiverem corretos, deve-se também assinar o formulário e entregá-lo na Caixa. É fundamental que o agente recebedor assine o recibo no ato da entrega, pois ele é o comprovante de sua participação nesse processo. O aposentado e pensionista que teve seu benefício concedido até dezembro de 2008, mas não recebeu o formulário em seu endereço, por algum motivo, deve procurar a fundação para solicitar a emissão da segunda via, também pela internet (www.funcef.com.br). O assistido que não puder se locomover deve contatar a Central de Atendimento (0800 706 9000), para solicitar atendimento especial. No caso do benefício pago a tutor ou curador, além do formulário de dados cadastrais do assistido, é obrigatório o recadastramento do responsável. Os canais disponíveis para contatos com a Funcef são o 0800 706 9000, das 7h às 19h30, e as 12 Representações Regionais espalhadas pelo Brasil. Mas, atenção: quem não se recadastrar dentro do prazo estabelecido poderá ter seu benefício suspenso e, em último caso, cancelado. A Funcef entende que o recadastramento é um processo importante, pois evita os pagamentos indevidos de benefícios e promove a atualização das informações cadastrais, constituindo-se uma garantia para os integrantes dos planos de que a fundação encontra-se sintonizada com as boas práticas de gestão de risco. A iniciativa do recadastramento atende ainda à legislação vigente, que orienta as entidades fechadas de previdência complementar a zelar pela exatidão e consistência das informações cadastrais. Quem não participar desse processo, corre o risco de ter seu benefício suspenso.Fonte: Fenae

Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR

Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT
Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT
Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT Bancários do Santander conquistam avanços no aditivo e melhoria do PPR Crédito: Maurício Morais/Seeb-SP Após cinco meses de negociações e uma jornada nacional de mobilizações, o Santander apresentou nesta quarta-feira, dia 3, para a Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp, em São Paulo, uma nova proposta de aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e de acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). Houve avanços significativos, principalmente com o aumento do PPR, cujo valor cresceu quase 80%, passando de R$ 700 pagos no ano passado para R$ 1.250, além de garantir no mínimo R$ 1.350 para o ano que vem.O banco propõe aditivo e PPR com validade por dois anos para todos os trabalhadores do Grupo Santander no Brasil. No ano passado haviam sido firmados dois aditivos: um para o Santander e outro para o Real, este com menos direitos. Já o acordo de PPR só abrangia o Santander.ADITIVOPara o novo e unificado aditivo, serão mantidas todas as cláusulas do Santander, com a correção dos valores fixados, como o auxílio-educação, pelo reajuste de 6% obtido pelos bancários na campanha salarial de 2009 e pelo índice que vier a ser conquistado pela categoria em 2010. Veja os principais avanços:Manutenção dos incentivos à aposentadoria: extensão até 31.08.2010 da licença remunerada pré-aposentadoria ("pijama") para quem está a menos de um ano da aposentadoria e do abono indenizatório para quem já possui tempo de se aposentar. Prêmio de dois salários: inclusão dos funcionários do Santander que estavam na ativa em 01.09.2009 e completaram 25 anos de banco antes de 01.01.2009. O pagamento será feito em duas etapas: março de 2010 e janeiro de 2011. Em caso de desligamento antes da segunda parcela, o crédito será feito na homologação. Os dirigentes sindicais reivindicaram a extensão da conquista para quem estava na ativa entre 01.01.2009 e 31.08.2009, bem como para os empregados oriundos do Bandepe. O banco ficou de analisar.Auxílio-educação: ampliação de 1.250 para 2.000 bolsas de estudo, no valor de 50% da mensalidade com teto de R$ 330 mais reajuste de 6%, e manutenção das atuais bolsas concedidas aos funcionários do Real, respeitando os critérios vigentes, como a não-reprovação. Cabesp e Banesprev: renovação dos termos de compromisso de manutenção do patrocínio do Santander, com grupo de trabalho consultivo.Licença sem vencimentos: concessão de uma licença não remunerada de 30 dias para cuidar de familiar com problemas de saúde. Trata-se de um direito já conquistado pelos bancários na Espanha e estendido aos colegas no Brasil.Licença-adoção aos pais: cinco dias consecutivos, sendo no mínimo três dias úteis, conforme reivindicação dos bancários.Abono de ausência para funcionários com deficiência: ampliação do direito de se ausentar do trabalho para a aquisição de aparelhos.PPRNo ano passado, o Santander pagou R$ 700 de PPR. Não houve assinatura de acordo de PPR com o Real, que nos últimos anos não negociava essa remuneração com o movimento sindical. Na rodada do dia 22 de dezembro, o banco propôs PPR de R$ 1.000 agora e R$ 1.000 no ano que vem, corrigido pelo reajuste de 2010 para todos os funcionários. A proposta foi rejeitada pelos dirigentes sindicais na própria mesa de negociações.Após as mobilizações, o banco apresentou nesta quarta-feira PPR de R$ 1.250, a ser pago no próximo dia 19, na folha de fevereiro, junto com a segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). O banco também propôs PPR de no mínimo R$ 1.350 em 2011, sendo que os dirigentes sindicais reivindicaram a sua antecipação para o segundo semestre de 2010, junto com o pagamento da primeira parcela da PLR. Os representantes do banco ficaram de analisar.O valor de 2011 poderá aumentar ainda mais em caso de crescimento da ROE (retorno sobre patrimônio líquido e apurado através da divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido) do Santander em comparação aos principais concorrentes.O PPR é descontado do pagamento dos programas próprios de renda variável do banco. Entretanto, os dirigentes sindicais conquistaram mais uma vez que o Santander não compensará a PLR com a renda variável, como faculta a convenção coletiva e assim procedem vários bancos privados. Desta forma, o bancário sai ganhando, pois o valor da PLR é bem maior que o PPR.COMPROMISSOS ASSUMIDOSCentro de realocação: o banco se comprometeu em fazer nova divulgação do programa "Venha Trabalhar na Rede". Também anunciou a abertura de 100 novas agências em 2010, que deverão receber empregados atingidos pelo processo de fusão.Comunicação sindical: o banco aceitou a reivindicação dos bancários de disponibilizar na sua intranet um link "Informações Sindicais", que dará acesso aos sites das confederações, como a Contraf-CUT. Um avanço inédito que ajudará a aproximar o trabalhador do movimento sindical. O banco ficou de estudar a inclusão no futuro das federações e dos sindicatos de cada base territorial.HolandaPrevi e Bandeprev: o Santander não concordou em assinar termos de compromisso, mas se comprometeu na mesa de negociação em manter o patrocinio do banco para esses dois fundos de pensão.Eleições no HolandaPrevi e Sanprev: o banco não aceitou a formação de um grupo de trabalho para discutir o processo eleitoral dos conselhos deliberativo e fiscal, mas apresentará nos próximos dias o calendário das próximas eleições nos dois fundos de pensão. AVALIAÇÃO"A nova proposta de aditivo e PPR do Santander traz conquistas importantes para os trabalhadores, mostrando mais uma vez a importância da negociação e da mobilização para garantir valorização e melhorias. Desta forma, todos saem ganhando. Agora esse conjunto de avanços deve ser discutido nos locais de trabalho e votado em assembleias dos sindicatos na próxima semana. Ainda há muito para conquistar, mas o caminho está consolidado e, com toda certeza, novas vitórias serão alcançadas", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr."Apesar das idas e vindas, o final foi bastante positivo. O Santander respeitou a mesa de negociação e apresentou proposta que valoriza os trabalhadores", analisa a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.ASSEMBLEIASA Contraf-CUT solicita que os sindicatos realizem assembléias para a apreciação da nova proposta do Santander no período de 8 a 12 de fevereiro. As orientações jurídicas serão encaminhadas para as entidades nesta quinta-feira, dia 4.Fonte: Contraf-CUT