quarta-feira, 19 de maio de 2010

CCJ da Câmara aprova falta ao trabalho para cuidar de filho doente

CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a permissão para que os trabalhadores faltem ao serviço, sem ter desconto no salário, por até 30 dias, para cuidar do filho de até 12 anos que esteja doente.
O projeto será analisado agora pelo Senado, caso não haja recurso para votação pelo plenário da Câmara. O prazo para que isso aconteça é de cinco sessões.
Hoje, segundo prevê a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), as faltas sem desconto no contracheque ocorrem em caso de casamento (três dias), alistamento eleitoral (dois dias) ou morte de cônjuge ou filho (dois dias).
Para obter a dispensa, o trabalhador deverá apresentar o laudo médico que ateste a necessidade de assistência ao filho em horário incompatível com o do serviço.
'Já está comprovada a grande importância da assistência dos pais na recuperação das crianças enfermas, especialmente em caso de internação, o que reduz, em muito, o período necessário ao tratamento do paciente', afirma o deputado Chico Lopes (PC do B-CE) em seu relatório.
Vale-cultura
A comissão da Câmara também aprovou nesta segunda alterações no projeto do vale-cultura, benefício de R$ 50 para que trabalhadores gastem em atividades ou produtos culturais. As modificações ainda serão analisadas pelo plenário da Casa.
A proposta estende o benefício para comprar periódicos e publicações culturais em qualquer formato ou mídia.
Fonte: Folha On Line

Bancários alertam contra terceirização e defendem emprego no Santander

A Contraf-CUT, sindicatos, federações e Afubesp alertaram o Santander Brasil que lutarão contra qualquer tentativa de transferência dos funcionários dos centros administrativos (CASAs) 1, 2 e 3, em São Paulo, para as recém-criadas subsidiárias Geoban, Gesban e Santander Global Facilities, que já atuam na Espanha e em diversos outros países. "Os bancários estão insatisfeitos com essa história de terceirização e já mostraram disposição de lutar porque sabem que essa transferência poderá gerar perdas inevitáveis com a precarização do trabalho", afirma Marcelo Sá, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.O alerta foi feito nesta terça-feira, dia 18, durante a reunião do Comitê de Relações Trabalhistas (CRT) do Santander, na capital paulista. Os representantes do banco reafirmaram que não existe nada de concreto sobre o assunto, a exemplo do que disseram no encontro anterior, no dia 29 de abril. "Haverá forte resistência do movimento sindical", reforçou Rita Berlofa, diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo.Mais empregos"Ao invés da terceirização, defendemos a manutenção dos empregos com medidas concretas para evitar demissões e melhorar as condições de trabalho e o atendimento na rede de agências", destacou o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. Os bancários cobraram a retomada do Centro de Realocação, criado no ano passado para remanejar trabalhadores das áreas de sobreposição no processo de fusão.Os representantes do banco disseram que 207 funcionários foram aproveitados na rede, através do programa Recrutamento Interno (RI). Os dirigentes sindicais cobraram a reversão do quadro de demissões. Segundo dados dos balanços, o Santander fechou 1.652 postos de trabalho, em 2009, na comparação com o ano anterior, o que é inaceitável diante do lucro de R$ 5,508 bilhões no mesmo período."Além disso, o banco anuncia que abrirá 150 agências, em 2010. Não há motivo para dispensar trabalhadores", frisou o diretor da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro, Paulo Garcez.O banco concordou em fazer uma reunião específica para tratar das questões de emprego, especialmente centro de realocação e RI, em data a ser agendada nos próximos dias. Direito de opção por férias de 30 diasOs dirigentes sindicais voltaram a denunciar a falta de funcionários na rede de agências e a cobrança de metas abusivas, acarretado muitos problemas aos trabalhadores como, por exemplo, alto índice de adoecimento e o impedimento de gozo de 30 dias de férias previstos na legislação.Após debate, os representantes do banco disseram que será respeitada a opção do funcionário e ficaram de discutir o assunto com as áreas envolvidas para regularizar o procedimento.Condições de trabalhoO banco aceitou a proposta das entidades sindicais de promover uma reunião específica sobre condições de trabalho, para discutir temas como:- fim das metas individuais;- fim das metas para os caixas e os funcionários da área operacional das agências;- fim das reuniões diárias para a cobrança de metas nas agências;- venda responsável de produtos financeiros;- pagamento de horas extras em campanhas de abertura de contas universitárias em atividades juntos às faculdades.Proibição de metas para caixasAs entidades sindicais reclamaram que o banco tem descumprido o que foi acordado em reuniões anteriores do CRT de que não deva ter metas para os funcionários exercentes da função de caixa. São muitas as denúncias da obrigatoriedade de vendas de produtos por parte dos caixas, inclusive com um ranking das metas atingidas. Foi reivindicado que seja dada ampla divulgação na rede, sobre esta proibição, bem como, foi reivindicada a punição com medidas administrativas dos gestores que descumprirem essa orientação.O assunto será discutido na reunião específica sobre condições de trabalho.Bolsas de estudoEm resposta às entidades sindicais sobre os pedidos de auxílio-educação, o banco informou que foram concedidas 2.022 bolsas de estudo, em 2010, ficando de apresentar na próxima reunião um relatório separando as bolsas em Santander e Real para verificar a existência de eventuais vagas.Assistência médica e odontológicaOs dirigentes sindicais voltaram a reivindicar a manutenção dos planos de assistência médica e odontológica após a aposentadoria, independente do tempo de banco que possua o funcionário, além da inclusão dos pais como dependentes, a exemplo do que ocorre na Cabesp, e a criação de um conselho de usuário para cada plano existente. Também foi solicitado ao banco cópias do plano de saúde e da apólice de seguro.O banco ficou de reavaliar o assunto.Previdência ComplementarO banco respondeu às reivindicações dos bancários, reafirmando que não tem intenção de retirar o patrocínio dos fundos de previdência do Sanprev e Bandeprev. Também entregou cópia dos estatutos do HolandaPrevi.Quanto à proposta dos bancários de transparência dos processos eleitorais, o banco informou que haverá eleições no Holandaprev, em 2012, e no Sanprev, em 2011, para a escolha dos representantes dos participantes nos conselhos deliberativo e fiscal. Os dirigentes sindicais cobraram novamente cópia do material das últimas eleições, prometido várias vezes pelo banco, bem como pediram a divulgação dos dirigentes desses fundos de pensão nos respectivos sites na internet.PCCS e programas próprios de remuneração variávelVisando transparência e eliminação de injustiças, as entidades reivindicaram a instalação de um grupo de trabalho paritário para discutir um Plano de Cargos, Salários e Careiras (PCSC) que, acima de tudo, elimine as discrepâncias salariais existentes entre funcionários exercentes da mesma função. O banco propôs o agendamento de uma data para fazer uma apresentação ao movimento sindical sobre o assunto, bem como sobre todos os programas próprios de remuneração variável da empresa.Funcionários com deficiênciaOs dirigentes sindicais solicitaram que o banco informe o número de trabalhadores contratados conforme a Lei nº 8.213/91, função exercida e lotação, bem como o número de funcionários com deficiência que foram promovidos após o ingresso no Banco.O banco concordou em agendar uma reunião específica para tratar do assunto.Call CentersOs bancários reclamaram das condições de trabalho no Disque Real, onde sobram metas elevadas e práticas de assédio moral. Há também muito barulho no trabalho, pois os supervisores falam muito alto, tumultuando o ambiente e atrapalhando os assistentes no momento do atendimento ao cliente.O banco informou que o chocalho acabou. O instrumento era usado pelos supervisores como forma de pressão para pedir vendas no meio do corredor.Foi reivindicado o fim das metas abusivas, equipamentos adequados para os trabalhadores, telas com orientações claras e precisas para os atendentes e melhores condições de trabalho com a redução do barulho.O banco concordou com a realização de uma reunião específica para tratar do assunto.Acesso aos locais de trabalhoFoi reivindicado novamente o acesso dos dirigentes sindicais aos trabalhadores lotados nos prédios da Torre, Call Centers e Aymoré. O assunto está sendo discutido em Grupo de Trabalho, com três representantes dos bancários e do banco. As entidades defenderam acesso imediato, a exemplo do que ocorre na rede de agências, alertando que o cerceamento significa prática antissindical.Ambulatório na Bráulio GomesApós anos de luta das entidades sindicais, o banco informou que o ambulatório será aberto provisoriamente até o final de maio, com recepção e local para atendimento, sendo que funcionará em caráter definitivo no prazo de 60 dias.SegurançaAs entidades sindicais reivindicaram que, nos casos de depoimento do funcionário na polícia para reconhecimento de suspeitos, este deverá estar acompanhado de um advogado do Banco para assessorá-lo. Também foi denunciado que, em recente assalto em São Paulo, o banco queria que os funcionários fizessem o reconhecimento no camburão, o que é um absurdo. O procedimento foi impedido por um dirigente sindical que estava no local. O banco respondeu dizendo que o assunto está em discussão na mesa temática de segurança na Fenaban.Ação preventiva de saúde para funcionários atendidos pela CabespA representação sindical reivindicou que o banco estenda aos funcionários atendidos pela Cabesp as ações preventivas de saúde que já são ofertadas para os trabalhadores atendidos pelas demais operadoras de saúde.Os bancários também reivindicaram o reembolso de vacinas, desde que reconhecidas pela Secretaria Nacional de Saúde, como meningite e HN1, visto que nem todos são incluídos pelas campanhas de vacinação.O banco informou que vai fazer um estudo com prazo de 30 dias para a apresentação de resultados.Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT retoma negociação com Bradesco e cobra auxílio-educação e PCCS

A Contraf-CUT retomou nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o processo de negociações com o Bradesco. Os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar do banco a implantação de um programa de auxílio-educação e de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que integram a pauta de reivindicações encaminhada ainda no ano passado."Esperávamos que o Bradesco viesse com uma postura mais aberta para as negociações, trazendo propostas para os trabalhadores, o que não aconteceu", avalia Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). "Uma empresa que teve um lucro de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre precisa valorizar seus funcionários e atender suas demandas", defende.Apesar de cobrar nível superior de seus funcionários, o banco negou-se novamente a discutir a criação de um programa de auxílio-educação. A empresa afirmou não concordar com programas de concessão de bolsas. "É uma política conservadora do banco, que se opõe a criar um programa com critérios transparentes para a concessão de bolsas. Enquanto isso, dá incentivos apenas para o alto escalão, pagando cursos de MBA e pós-graduação", diz Elaine. "Já o Itaú Unibanco e o Santander negociam auxílio-educação com seus trabalhadores", completa.O banco também se recusou a discutir o PCCS e afirmou que já possui uma política de carreira fechada, em que os funcionários sobem gradualmente de acordo com o tempo de casa. "Não é isso que vemos na prática do banco. Os critérios para as promoções não são claros para os trabalhadores. Além disso, a pesquisa da Contraf-CUT e do Dieese sobre o emprego bancário mostra que as empresas vêm demitindo funcionários com mais tempo de casa. Isso está na contramão da política que o banco afirma ter", afirma Elaine.Os dirigentes sindicais deixaram claro para o banco que pretendem retomar esses itens futuramente. "Vamos lançar uma nova campanha de valorização dos trabalhadores para discutir essas e outras questões e mobilizar os bancários", afirma Elaine.Uma nova reunião será marcada em breve, para dar continuidade ao processo de negociação. Os bancários apresentarão outras reivindicações que não foram discutidas nesse encontro. "Esperamos avanços nas próximas rodadas, como forma de reconhecer o esforço dos funcionários para o crescimento dos resultados do banco", conclui Elaine.Fonte: Contraf-CUT Contraf-CUT retoma negociação com Bradesco e cobra auxílio-educação e PCCS A Contraf-CUT retomou nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o processo de negociações com o Bradesco. Os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar do banco a implantação de um programa de auxílio-educação e de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que integram a pauta de reivindicações encaminhada ainda no ano passado."Esperávamos que o Bradesco viesse com uma postura mais aberta para as negociações, trazendo propostas para os trabalhadores, o que não aconteceu", avalia Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). "Uma empresa que teve um lucro de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre precisa valorizar seus funcionários e atender suas demandas", defende.Apesar de cobrar nível superior de seus funcionários, o banco negou-se novamente a discutir a criação de um programa de auxílio-educação. A empresa afirmou não concordar com programas de concessão de bolsas. "É uma política conservadora do banco, que se opõe a criar um programa com critérios transparentes para a concessão de bolsas. Enquanto isso, dá incentivos apenas para o alto escalão, pagando cursos de MBA e pós-graduação", diz Elaine. "Já o Itaú Unibanco e o Santander negociam auxílio-educação com seus trabalhadores", completa.O banco também se recusou a discutir o PCCS e afirmou que já possui uma política de carreira fechada, em que os funcionários sobem gradualmente de acordo com o tempo de casa. "Não é isso que vemos na prática do banco. Os critérios para as promoções não são claros para os trabalhadores. Além disso, a pesquisa da Contraf-CUT e do Dieese sobre o emprego bancário mostra que as empresas vêm demitindo funcionários com mais tempo de casa. Isso está na contramão da política que o banco afirma ter", afirma Elaine.Os dirigentes sindicais deixaram claro para o banco que pretendem retomar esses itens futuramente. "Vamos lançar uma nova campanha de valorização dos trabalhadores para discutir essas e outras questões e mobilizar os bancários", afirma Elaine.Uma nova reunião será marcada em breve, para dar continuidade ao processo de negociação. Os bancários apresentarão outras reivindicações que não foram discutidas nesse encontro. "Esperamos avanços nas próximas rodadas, como forma de reconhecer o esforço dos funcionários para o crescimento dos resultados do banco", conclui Elaine.Fonte: Contraf-CUT

terça-feira, 18 de maio de 2010

SEGUNDA RODADA DO TORNEIO DOS BANCÁRIOS É FECHADA COM DUAS GOLEADAS DE 9 A 2

Nesta terça feira,dia 18 de maio,foi cocluída a segunda rodada do Torneio de futebol dos bancários com um grande público que compareceu para torcer e prestigiar o evento,como também para observar seus futuros adversários,caso dos "atletas" do Itáu/Mercatil observando a Caixa Federal e o time do Bradesco que compareceu em peso para observar o Credivale(foto acima).

A torcida foi agraciada com muitos gols,pois foram 22 em duas partidas.O Banco do Nordeste/Brasil goleou a Credivale por 9 a 2 ,mesmo placar de Real Santander(foto abaixo) sobre a Caixa Federal.

Próxima terça tem mais.

Aguardem!!!!






TORNEIO FUTEBOL DOS BANCÁRIOS É UM SUCESSO

Iniciou se no último dia 04 de maio,com grande sucesso, o Torneio de Futebol Society dos bancários,organizado pela diretoria do Sindicato dos bancários de Teófilo Otoni e região.Além dos "peladeiros" é sempre constante a presença dos familiares,amigos e colegas de banco que sempre vão ao "Espaço Alternativa",local onde está sendo realizado o evento, torcer por suas equipes.
Na primeira rodada o time Banco Nordeste/Brasil (foto acima),goleou o Bradesco por 4 a 0 e o Real Santander empatou 3 a 3 com o Mercantil/Itaú(Fotos abaixo).
A comissão organizadora já planeja levar à toda diretoria projeto para a inclusão do torneio como parte do calendário anual do Sindicato,devido ao grande sucesso alcançado,comentou do diretor José Neiva.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Crescimento de 72% no lucro da Caixa amplia necessidade de mais empregados

O crescimento no lucro líquido da Caixa Econômica Federal registrado neste primeiro trimestre mostra que o banco tem todas as condições de atender às reivindicações dos bancários por melhores condições de trabalho e mais remuneração. A empresa apresentou nesta quinta-feira,13, lucro de R$ 777,5 milhões, crescimento de 72,1% em relação ao mesmo período do ano passado.
> Veja mais: Lucro da Caixa alcança R$ 777,5 milhões no primeiro trimestre
"O crescimento expressivo no lucro da empresa mostra que os trabalhadores estão produzindo e fazendo sua parte, apesar da sobrecarga de trabalho a que são submetidos", avalia Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa). A empresa tem todas as condições e atender às demandas dos bancários, implantando um Plano de Funções Comissionadas justo e resolvendo as questões relativas à jornada de trabalho, entre outras questões", sustenta.
Um destaque do relatório do banco foi o expressivo crescimento da carteira imobiliária, que avançou 10,3% nos primeiros três meses do ano. As contratações totalizaram R$ 14,5 bilhões no período. "É um dado importante que mostra que o banco está cumprindo seu papel de banco público, de impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. No entanto, é preciso que a empresa tenha uma estrutura compatível com esse crescimento. E isso passa pela contratação de novos empregados e garantia de melhores condições de trabalho", conclui Jair.

Fonte: Contraf-CUT

Lucro do BB de R$ 2,35 bi fortalece luta por PCCS e condições de trabalho

O crescimento no lucro do Banco do Brasil reforça as demandas dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e valorização. A empresa registrou lucro líquido de R$ 2,35 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa crescimento de 41,2% em relação ao ano passado.
> Saiba mais: Lucro do BB sobe 41% no primeiro trimestre e atinge R$ 2,35 bi
"O crescimento do lucro deixa claro que o banco tem todas as condições de atender às reivindicações dos trabalhadores, como a discussão e implantação de um novo Plano de Carreira, Cargos e Salários, com valorização do piso e do mérito, plano odontológico e outras", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Marcel lembra ainda que o crescimento do banco se deu em grande parte como resultado da estratégia de expansão do crédito, o que é uma demanda do movimento sindical. "A mudança é positiva por contribuir para o desenvolvimento da economia brasileira. No entanto, o novo perfil das operações de crédito e de clientes com melhores condições de renda pedem um trabalhador melhor preparado para o atendimento dessas demandas. Dessa forma, é necessário que a empresa valorize seu quadro de pessoal, não só com treinamento, mas com uma remuneração adequada", defende.
"Além disso, o novo modelo gera mais pressão sobre os funcionários, piorando ainda mais as condições de trabalho. A conquista de contratação de mais bancários na última campanha salarial vai ao encontra das necessidades dos funcionários, mas ainda falta a valorização desses profissionais", diz o dirigente.

Fonte: Contraf-CUT

Lucros do BB e Caixa reforçam acerto da estratégia de expansão do crédito

Os expressivos resultados alcançados por Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal no primeiro trimestre de 2010, divulgados nesta quinta-feira, dia 13, corroboram o acerto da estratégia dos dois bancos públicos de ampliação da oferta e barateamento do crédito. Adotada por orientação do governo federal para combater a crise financeira internacional, a medida foi fundamental para proteger a economia brasileira.
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,35 bilhões no primeiro trimestre deste ano, com um crescimento de 41,2% no comparativo com igual período de 2009. Enquanto isso, o lucro da Caixa cresceu 72,1% no primeiro trimestre de 2010 em relação aos primeiros três meses do ano passado, alcançando R$ 777,5 milhões. No caso da Caixa, chama a atenção que o crédito imobiliário avançou 10,3% no período, sobretudo pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
"Os números comprovam que foram equivocadas as previsões feitas por representantes de bancos privados, que afirmaram à época que os bancos públicos sofreriam perdas por conta da expansão do crédito", afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e funcionário do BB. "Foi justamente essa estratégia que permitiu o crescimento do lucro dos dois bancos", conclui.
Marcel ressalta que os resultados demonstram a viabilidade de uma mudança no modelo de atuação do sistema financeiro nacional. "É preciso que os bancos parem de ganhar dinheiro com operações de tesouraria e spreads altos e passem a contribuir com o desenvolvimento do país, reduzindo juros e tarifas e aumentando a oferta de crédito. Os resultados de BB e Caixa mostram que a mudança será benéfica para todos", defende.


Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT retoma negociações sobre PCR com Itaú Unibanco no dia 17

Após protestos das entidades sindicais em todo país, o Itaú Unibanco agendou nesta quinta-feira, dia 13, a retomada das negociações com a Contraf-CUT sobre o Programa Complementar de Resultados (PCR) para a próxima segunda-feira, dia 17, em São Paulo.
Na última reunião, o banco apresentou uma proposta de R$ 1.600 de PCR por funcionário, o que representa um acréscimo de apenas R$ 100 em relação ao ano passado. A proposta foi rejeitada na hora pelos dirigentes sindicais.
O funcionário do banco e presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, espera que o banco apresente uma proposta à altura da participação dos trabalhadores nos lucros crescentes da instuituição. No primeiro trimestre deste ano, o Itaú Unibanco lucrou R$ 3,23 bilhões, batendo novo recorde no sistema financeiro nacional.
"O enorme lucro do banco não pode beneficiar apenas a empresa, mas precisa valorizar também os funcionários, principais responsáveis pelos resultados gigantescos atingidos", destaca Carlos Cordeiro.

Reunião da COE

Na próxima terça-feira, dia 18, a Contraf-CUT promove reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco, na sede da entidade, em São Paulo, para organizar uma campanha nacional de mobilização pela valorização dos trabalhadores e debater os principais problemas gerados pela fusão, como remuneração, emprego, condições de trabalho, saúde e convênio médico.
"Chegou a vez dos trabalhadores responderem ao descaso do Itaú Unibanco com uma mobilização por valorização e respeito", afirma Jair Alves, diretor da Fetec/SP e um dos coordenadores da COE do Itaú Unibanco.


Fonte: Contraf-CUT

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Lucro do Bradesco sobe 22% no primeiro trimestre e atinge R$ 2,1 bilhões

O Bradesco encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 2,103 bilhões, passando em 22% o R$ 1,723 bilhão de mesmo intervalo de um ano antes. Ajustado, o ganho correspondeu a R$ 2,147 bilhões, uma alta de 9,8% perante o montante dos três primeiros meses de 2009, de R$ 1,956 bilhão.
Ao fim de março, a carteira de crédito total, incluindo avais e fianças, antecipação de recebíveis de cartões de crédito e cessões de crédito (FIDC e CRI), situou-se em R$ 235,238 bilhões, representando crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 86,012 bilhões, com elevação de de 16,7%, e as com pessoas jurídicas equivaleram R$ 149,226 bilhões, expansão de 7,1%.
"No segmento de Pessoa Física, os produtos que apresentaram maior evolução nos últimos 12 meses foram crédito pessoal consignado, cartão de crédito e financiamento de veículos - CDC. Já no segmento de Pessoa Jurídica, os principais destaques foram o financiamento imobiliário - planos empresariais, repasses do BNDES/Finame e capital de giro", observou o banco em nota.
O índice de inadimplência superior a 90 dias foi de 4,4% no primeiro trimestre de 2010. Nos três meses antecedentes, estava em 4,9%. No trimestre inicial do ano passado, equivalia a 4,2%. A redução, segundo o Bradesco, foi associada a uma melhoria do ambiente econômico,"com a retomada do nível de atividade, que propiciou o incremento das operações de crédito no último período".
Também no encerramento do trimestre, o Bradesco apontou patrimônio líquido da ordem de R$ 43,087 bilhões, ou 22% acima do resultado de um ano antes. O índice de Basileia chegou a 16,8% em março deste calendário, sendo 14,3% de Capital Nível I, informou a instituição.
O balanço do banco foi conhecido um dia depois de o Bradesco e o Banco do Brasil (BB) anunciarem parceria no segmento de cartões.

Fonte: Valor Econômico

Lucro do Santander no Brasil mais que dobra e soma R$ 1,76 bi no 1° trimestre

O Banco Santander Brasil apurou lucro líquido de R$ 1,763 bilhão nos três meses terminados em março, duas vezes mais do que o ganho apurado um ano antes, de R$ 832 milhões.
"Com esse resultado gigantesco, cujos principais responsáveis foram os trabalhadores do banco, esperamos avanços na primeira reunião de 2010 do Comitê de Relações Trabalhistas do Santander, que ocorre na tarde desta quinta-feira, em São Paulo", destaca o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "Queremos manutenção dos empregos no processo de fusão e melhores condições de trabalho, dentre outras demandas", aponta.
Alguns números do balanço
Segundo o jornal Valor Econômico, as despesas de provisão para crédito de liquidação duvidosa ficaram em R$ 2,403 bilhões no trimestre, acima dos R$ 2,360 bilhões registrados no ano anterior.
A carteira de crédito total estava em R$ 139,910 bilhões ao fim do trimestre, ou 2% maior do que os R$ 137,117 bilhões verificados em igual intervalo de 2009. No padrão BR GAAP, a carteira de crédito, sem avais e fianças, somava R$ 144,124 bilhões.
O índice de inadimplência, pelo critério IFRS, correspondeu a 7% entre janeiro e março, acima dos 6% marcados um ano atrás. Pelo padrão BR GAAP, o índice de inadimplência acima de 90 dias foi de 5% para 5,4%.
Ao fim de março, os ativos totais do Santander Brasil somavam R$ 316,049 bilhões, crescimento de 9,1% no comparativo aos R$ 289,699 bilhões do trimestre inicial de 2009.
Lucro global sobe 5,7% no primeiro trimestre
Maior banco da zona do euro, Santander apurou ganhos mundiais no primeiro trimestre melhores do que o esperado, com forte crescimento no Brasil e na Inglaterra, minimizando um fraco desempenho do mercado imobiliário.
O lucro líquido subiu 5,7%, para 2,21 bilhões de euros (US$ 2,95 bilhões), acima da previsão da Reuters com analistas de 2,10 bilhões de euros.
"O Santander está demonstrando os benefícios de ser um banco diversificado, tanto em termos de geografias, quanto de linhas de negócios", afirmou o presidente-executivo da instituição, Emilio Botin.

Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

Lucro do Mercantil do Brasil sobe para R$ 113,5 milhões no 1º trimestre

O Mercantil do Brasil obteve lucro líquido de R$ 113,587 milhões no primeiro trimestre do ano, bem acima dos ganhos de R$ 5,656 milhões registrados em igual período de 2009.
A carteira de ativos da instituição financeira subiu 10%, para R$ 8,6 bilhões, sendo que o saldo de crédito atingiu R$ 4,543 bilhões, um aumento de 8%.
Na esteira desses resultados, o banco mineiro revisou de 18% para 34% a projeção ao crescimento nas operações de crédito neste ano.
O banco também atribui o avanço no lucro ao ganho extraordinário decorrente da ação judicial sobre o recolhimento indevido de Cofins nos últimos anos, que rendeu ao banco o reconhecimento de crédito de R$ 180 milhões.
A instituição financeira também informa que a conquista de cinco lotes do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na concorrência pública de agosto de 2009 já garantiu um crescimento de 7% na base de correntistas nos primeiros meses deste ano.

Fonte: Valor Econômico

Chapa 1 - Movimento pela Funcef vence eleições com apoio da Contraf-CUT

A Chapa 1 - Movimento pela Funcef venceu as eleições para representar os participantes no fundo de pensão dos bancários da Caixa Econômica Federal. O resultado foi divulgado no início da noite desta quinta-feira, 6, logo após o encerramento da votação. A Chapa 1 teve o apoio da Contraf-CUT e da maior parte do movimento sindical e associativo dos empregados da ativa e aposentados da Caixa.
A chapa vencedora recebeu 45% dos votos dos participantes, enquanto a segunda colocada recebeu 30%. Os novos diretores e conselheiros deliberativos e fiscais tomam posse no dia 1º de junho.
Veja o resultado da apuração:
Chapa 1 - Movimento pela Funcef: 45% (21.218 votos)
Chapa 2 - 9% (4.560 votos)
Chapa 3 - 30% (14.196 votos)
Chapa 4 - 12% (5.831 votos)
Brancos e Nulos - 9% (1.255 votos)
"A votação que obtivemos nos deixa felizes e nos dá a grande responsabilidade de trabalhar para cumprir o nosso programa, que é a melhor forma de valorizar o processo eleitoral", afirma José Carlos Alonso, diretor executivo eleito da Funcef e diretor da Contraf-CUT.
Ele relata que, durante a campanha, conversando com os participantes, foi possível perceber que "ainda estamos um pouco distantes da Funcef que desejamos". Para Alonso, "o fundo ainda não consegue garantir a transparência que gostaríamos e nem responder às demandas dos participantes com a agilidade necessária. Precisamos conseguir bons resultados para melhorar os benefícios dos participantes e aumentar a transparência da gestão. Isso quer dizer que teremos muito trabalho pela frente", destaca o dirigente eleito da Funcef.
Veja a composição da chapa eleita:
Diretoria Executiva - José Carlos Alonso (SP), Antônio Bráulio de Carvalho (MG) e Renata Marotta (aposentada, SP).
Conselho Deliberativo - Titulares: José Miguel Correia (PE) e Olívio Gomes Vieira (aposentado, RJ). Suplentes: Gilmar Cabral Aguirre (RS) e Manuel Alfredo Filho (aposentado, BA).
Conselho Fiscal - Titular: Carlos Alberto de Oliveira Leite (RN). Suplente: José Francisco Zimmermann (SC).

Fonte: Contraf-CUT

Comando Nacional se reúne no dia 20 para organizar Campanha Salarial 2010

Na qualidade de representante dos bancários do Brasil, a Contraf-CUT convocou nesta quarta-feira, dia 6, reunião do Comando Nacional dos Bancários para o próximo dia 20, às 10h, na sede da entidade, em São Paulo, para organizar a Campanha Nacional dos Bancários de 2010. Trata-se da maior mobilização da categoria em todo país, que buscará a renovação da convenção coletiva de trabalho com avanços e conquistas para funcionários de bancos públicos e privados.

O objetivo principal da reunião é preparar a 12ª Conferência Nacional dos Bancários, que irá definir a estratégia, a minuta de reivindicações e o calendário de mobilização da campanha deste ano.

"Os balanços do Itaú Unibanco, Bradesco e Santander Brasil do primeiro trimestre, divulgados nos últimos dias, apresentam lucros bilionários, batendo inclusive novos recordes, o que mostra que os bancos têm plenas condições de melhorar a remuneração e garantir respeito, saúde, segurança e dignidade no trabalho, dentre outras demandas", aponta o secretário-geral da Contraf-CUT, Marcel Barros.

Estão sendo chamados pela Contraf-CUT a participar da reunião todos os sindicatos e federações que integraram o Comando Nacional no ano passado, bem como os Sindicatos dos Bancários do Maranhão e do Rio Grande do Norte. "Queremos construir a unidade nacional dos bancários para enfrentar os banqueiros, com mobilização e luta, para realizar uma nova campanha vitoriosa", conclui o dirigente sindical.


Fonte: Contraf-CUT

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Lucro do Itaú Unibanco reforça reivindicação dos bancários por PCR melhor

O Itaú Unibanco alcançou lucro líquido de R$ 3,23 bilhões no primeiro trimestre de 2010. O dado, presente no balanço trimestral divulgado pela empresa nesta terça-feira, 4, representa um crescimento de cerca de 60% em relação ao mesmo período de 2009.
O resultado foi o maior divulgado até o momento pelos bancos brasileiros. O Bradesco fica em segundo lugar, com lucro líquido de R$ 2,1 bilhões e crescimento de 22% em relação a 2009. O Santander atingiu R$ 1,763 bilhão de lucro líquido, mas teve o maior crescimento entre os três, conseguindo lucro mais de duas vezes maior que no ano passado.
"Esse resultado fortalece as reivindicações dos bancários do Itaú Unibanco por PLR cheia para todos e PCR maior. Os funcionários são os principais responsáveis por esse lucro elevadíssimo e merecem serem valorizados por isso", defende Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Os bancários voltam a se reunir com o Itaú Unibanco nesta quarta-feira, 5, para dar continuidade às negociações sobre o Programa Complementar de Remuneração (PCR). No último encontro, ocorrido na sexta-feira, 30 de abril, o banco ofereceu aos funcionários R$ 1.600 de PCR, somente R$ 100 a mais que os R$ 1.500 pagos no ano passado. Os trabalhadores rejeitaram a proposta.
Número de funcionários é menor que no primeiro trimestre de 2009
Chama a atenção também no balanço divulgado pelo Itaú Unibanco a queda no número de funcionários e no gasto com pessoal. O quadro da holding alcançou 103.835 funcionários, uma queda de 2.375 empregos ou 2% em relação aos 106.210 trabalhadores do mesmo período de 2009. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, houve uma pequena recuperação de 2.195 postos de trabalho, na medida em que a empresa possuía 101.640 empregados. Mesmo assim, o banco não retornou ao mesmo nível de emprego dos primeiros três meses do ano passado.
Já as despesas com pessoal apresentaram queda 3,4% na comparação com o mesmo período de 2009, totalizando R$ 2,88 bilhões.
"O banco aumentou seus ativos e operações de crédito, mas reduziu a folha de pagamento e tem menos funcionários do que tinha no mesmo período do ano passado, aumentando ainda mais a sobrecarga de trabalho. Com todo esse ganho, os bancários não podem sair perdendo. Exigimos valorização e melhor remuneração", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco.
Veja algumas observações da subseção do Dieese da Contraf-CUT:
1. O lucro líquido no primeiro trimestre de 2010 foi de R$ 3,23 bilhões, com um crescimento de cerca de 60% em relação ao mesmo período de 2009, e uma rentabilidade anualizada 25% sobre o patrimônio líquido médio (em 2009 essa rentabilidade foi de 18,5%). O lucro líquido recorrente foi de R$ 3,16 bilhões, com um crescimento de 23,6% na comparação com o 1º trimestre de 2009, e com uma rentabilidade anualizada de 24,4%.
2. Os ativos totalizaram R$ 634,6 bilhões (crescimento de 1,6%). A carteira de crédito totalizou R$ 284,7 bilhões, com um crescimento de 4,4% em relação ao mesmo período de 2009. Porém, a carteira de crédito para empresas reduziu 0,8%, passando de R$ 154,6 bilhões para R$ 153,3 bilhões. Esse resultado da carteira de crédito é fortemente influenciado pelas grandes empresas, que tiveram sua carteira reduzida em 13,6%, já as micro, pequenas e médias tiveram um acréscimo de 24,7%. Em relação aos créditos direcionados, o crédito rural manteve-se praticamente estável e o crédito imobiliário apresentou crescimento de 41,7%, passando de R$ 6,6 bilhões para R$ 9,3 bilhões.
3. O quadro de pessoal da holding alcançou 103.835 funcionários, uma queda de 2% em relação ao mesmo período de 2009, porém na comparação com o final de 2009 há um acréscimo de 2% no quadro. Já as despesas com pessoal apresentaram queda 3,4% na comparação com o mesmo período de 2009, totalizando R$ 2,88 bilhões.
4. O resultado da provisão para devedores duvidosos (PDD) totalizou R$ 3,02 bilhões no primeiro trimestre de 2010, o que representa uma redução 6,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior e 12,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. O resultado foi fortemente impactado pela Receita de Recuperação de Créditos, que cresceu 112% na comparação com o primeiro trimestre de 2009, totalizando R$ 846 milhões.
5. As Receitas de Intermediação Financeira totalizaram R$ 18,37 bilhões no primeiro trimestre de 2010, montante 12,2% inferior ao R$ 20,92 bilhões no mesmo período de 2009. O destaque fica para o resultado de operações com títulos, valores mobiliários e derivativos, que caiu 35%. As Despesas com Intermediação Financeira reduziram 20,3%, passando de R$ 10,3 bilhões em 2009 para R$ 8,2 bilhões em 2010. Somando-se esse resultado ao do PDD já visto anteriormente, o Resultado Bruto da Intermediação Financeira fechou o trimestre praticamente estável, passando de R$ 7,11 bilhões para R$ 7,08 bilhões em 2010.
6. As Outras Receitas (Despesas) Operacionais apresentaram queda de 37,3%, passando de - R$ 3,98 bilhões para - R$ 2,49 bilhões. Os destaques desta conta são as Receitas de Prestação de Serviços, que passaram de R$ 2,88 bilhões para R$ 3,37 bilhões em 2010, um acréscimo de 17%. Dessa forma, o Resultado Operacional do Itaú Unibanco cresceu 46,6%, saindo de R$ 3,13 bilhões para R$ 4,59 bilhões.

Fonte: Contraf-CUT

Prevenção do assédio moral e fim das metas abusivas em debate com Fenaban

A Contraf-CUT participou nessa quarta-feira, 5, de nova reunião da mesa temática de Saúde do Trabalhador com a Fenaban, em São Paulo. O foco da discussão foi o Programa de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, que visa a prevenção do assédio moral e de outras formas de violência nos bancos. O debate sobre o tema começou na campanha salarial de 2009, mas divergências entre as partes impediram a assinatura de um acordo.
Na reunião desta quarta, foram debatidos alguns destes pontos divergentes. O primeiro deles foi o item do programa que prevê a realização de cursos e outros eventos com bancários e gestores com foco no assédio moral. Os trabalhadores cobraram do banco a inclusão de alguma forma de participação do movimento sindical em relação ao conteúdo dessas atividades, o que não está previsto na proposta. Os representantes da Fenaban se comprometeram a consultar os bancos sobre o tema.
Outra questão tratada foi o item proposto pelos bancos que prevê que os sindicatos não encaminharão às empresas denúncias anônimas de assédio moral. Os representantes dos bancários deixaram claro que não irão passar aos bancos o nome dos denunciantes, a menos que estes peçam expressamente que isso seja feito. "A maioria dos denunciantes tem medo de sofrer represálias. Temos que respeitar essa situação e protegê-los", afirma Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT. Os bancos compreenderam a situação e ficaram de dar um retorno sobre o tema.O maior impasse ocorreu na discussão sobre a cláusula que impede a divulgação por banco ou sindicato do nome dos denunciados por praticar assédio moral. "Não é intenção do movimento sindical divulgar o nome de ninguém, mas queremos ter a liberdade de, como recurso extremo, fazer uma denúncia pública do assediador, quando um sindicato julgar pertinente e sob responsabilidade da entidade", defende Plínio. "Os bancos preferem manter a proibição da divulgação e chegamos a um impasse. Mas as duas partes entendem que o melhor é buscar uma alternativa que contemple a todos", diz o dirigente.
Metas e organização do trabalho
Os negociadores da Fenaban trouxeram reposta negativa para as reivindicações dos trabalhadores a respeito do fim das metas abusivas. Os representantes dos bancos alegam que, se o problema das metas é que elas propiciam o surgimento de casos de assédio moral, o programa de prevenção de conflitos em debate seria o bastante para resolver o problema.
Os bancários discordam. "Mesmo com o caráter prevencionista que o programa de combate ao assédio moral possui, ele não vai à raiz do problema, que é a forma como o trabalho está organizado. É essa organização que favorece o adoecimento dos bancários e o surgimento de casos de assédio", afirma Plínio Pavão.
Uma nova reunião da mesa temática será agendada para a segunda quinzena de junho, em data ainda a ser definida.

Fonte: Contraf-CUT

Apesar do lucro de R$ 3,23 bilhões, Itaú Unibanco não quer aumentar PCR

Apesar do lucro de R$ 3,23 bilhões, Itaú Unibanco não quer aumentar PCR
A postura do Itaú Unibanco na negociação desta quarta-feira, 5, que deu continuidade às negociações com a Contraf-CUT a respeito do Programa de Complementação dos Resultados (PCR), desagradou e muito aos trabalhadores. Além de não aumentar o valor de R$ 1.600 oferecido na última reunião e rejeitado pelas entidades sindicais, o banco acenou com restrições que piorariam a situação dos bancários.

A empresa propôs reduzir a quantidade de bancários que receberiam o PCR. Além disso, sugeriu o desconto do valor do PCR do Agir, outro programa próprio de remuneração variável do banco. A representação dos bancários rejeitou as propostas.

"Estamos lutando por um aumento no valor do PCR para todos, o que o banco tem todas as condições de oferecer. O lucro recorde alcançado pelo banco no primeiro trimestre de R$ 3,23 bilhões (saiba mais aqui) é prova clara de que os bancários merecem essa valorização", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"O que o banco está apresentando é muito ruim. Já existe um clima de grande insatisfação entre os bancários, o que levou a uma participação muito expressiva dos funcionários do Itaú Unibanco na campanha salarial do ano passado. Esse descontentamento piorou ainda mais com o processo de fusão. Uma proposta de PCR como essa vai agravar ainda mais a situação de descaso com os trabalhadores", sustenta.

Trabalhadores e empresa definiram prazo até esta sexta-feira, 7, para retomar as negociações e resolver a questão. "Esperamos que o banco traga uma proposta que contemple e valorize todos os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários da instituição", diz Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT Apesar do lucro de R$ 3,23 bilhões, Itaú Unibanco não quer aumentar PCR
A postura do Itaú Unibanco na negociação desta quarta-feira, 5, que deu continuidade às negociações com a Contraf-CUT a respeito do Programa de Complementação dos Resultados (PCR), desagradou e muito aos trabalhadores. Além de não aumentar o valor de R$ 1.600 oferecido na última reunião e rejeitado pelas entidades sindicais, o banco acenou com restrições que piorariam a situação dos bancários.

A empresa propôs reduzir a quantidade de bancários que receberiam o PCR. Além disso, sugeriu o desconto do valor do PCR do Agir, outro programa próprio de remuneração variável do banco. A representação dos bancários rejeitou as propostas.

"Estamos lutando por um aumento no valor do PCR para todos, o que o banco tem todas as condições de oferecer. O lucro recorde alcançado pelo banco no primeiro trimestre de R$ 3,23 bilhões (saiba mais aqui) é prova clara de que os bancários merecem essa valorização", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"O que o banco está apresentando é muito ruim. Já existe um clima de grande insatisfação entre os bancários, o que levou a uma participação muito expressiva dos funcionários do Itaú Unibanco na campanha salarial do ano passado. Esse descontentamento piorou ainda mais com o processo de fusão. Uma proposta de PCR como essa vai agravar ainda mais a situação de descaso com os trabalhadores", sustenta.

Trabalhadores e empresa definiram prazo até esta sexta-feira, 7, para retomar as negociações e resolver a questão. "Esperamos que o banco traga uma proposta que contemple e valorize todos os trabalhadores, principais responsáveis pelos lucros bilionários da instituição", diz Cordeiro.

Fonte: Contraf-CUT