quarta-feira, 19 de maio de 2010

Contraf-CUT retoma negociação com Bradesco e cobra auxílio-educação e PCCS

A Contraf-CUT retomou nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o processo de negociações com o Bradesco. Os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar do banco a implantação de um programa de auxílio-educação e de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que integram a pauta de reivindicações encaminhada ainda no ano passado."Esperávamos que o Bradesco viesse com uma postura mais aberta para as negociações, trazendo propostas para os trabalhadores, o que não aconteceu", avalia Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). "Uma empresa que teve um lucro de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre precisa valorizar seus funcionários e atender suas demandas", defende.Apesar de cobrar nível superior de seus funcionários, o banco negou-se novamente a discutir a criação de um programa de auxílio-educação. A empresa afirmou não concordar com programas de concessão de bolsas. "É uma política conservadora do banco, que se opõe a criar um programa com critérios transparentes para a concessão de bolsas. Enquanto isso, dá incentivos apenas para o alto escalão, pagando cursos de MBA e pós-graduação", diz Elaine. "Já o Itaú Unibanco e o Santander negociam auxílio-educação com seus trabalhadores", completa.O banco também se recusou a discutir o PCCS e afirmou que já possui uma política de carreira fechada, em que os funcionários sobem gradualmente de acordo com o tempo de casa. "Não é isso que vemos na prática do banco. Os critérios para as promoções não são claros para os trabalhadores. Além disso, a pesquisa da Contraf-CUT e do Dieese sobre o emprego bancário mostra que as empresas vêm demitindo funcionários com mais tempo de casa. Isso está na contramão da política que o banco afirma ter", afirma Elaine.Os dirigentes sindicais deixaram claro para o banco que pretendem retomar esses itens futuramente. "Vamos lançar uma nova campanha de valorização dos trabalhadores para discutir essas e outras questões e mobilizar os bancários", afirma Elaine.Uma nova reunião será marcada em breve, para dar continuidade ao processo de negociação. Os bancários apresentarão outras reivindicações que não foram discutidas nesse encontro. "Esperamos avanços nas próximas rodadas, como forma de reconhecer o esforço dos funcionários para o crescimento dos resultados do banco", conclui Elaine.Fonte: Contraf-CUT Contraf-CUT retoma negociação com Bradesco e cobra auxílio-educação e PCCS A Contraf-CUT retomou nesta terça-feira, 18, em São Paulo, o processo de negociações com o Bradesco. Os representantes dos trabalhadores voltaram a cobrar do banco a implantação de um programa de auxílio-educação e de um Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), que integram a pauta de reivindicações encaminhada ainda no ano passado."Esperávamos que o Bradesco viesse com uma postura mais aberta para as negociações, trazendo propostas para os trabalhadores, o que não aconteceu", avalia Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE). "Uma empresa que teve um lucro de R$ 2,1 bilhões no primeiro trimestre precisa valorizar seus funcionários e atender suas demandas", defende.Apesar de cobrar nível superior de seus funcionários, o banco negou-se novamente a discutir a criação de um programa de auxílio-educação. A empresa afirmou não concordar com programas de concessão de bolsas. "É uma política conservadora do banco, que se opõe a criar um programa com critérios transparentes para a concessão de bolsas. Enquanto isso, dá incentivos apenas para o alto escalão, pagando cursos de MBA e pós-graduação", diz Elaine. "Já o Itaú Unibanco e o Santander negociam auxílio-educação com seus trabalhadores", completa.O banco também se recusou a discutir o PCCS e afirmou que já possui uma política de carreira fechada, em que os funcionários sobem gradualmente de acordo com o tempo de casa. "Não é isso que vemos na prática do banco. Os critérios para as promoções não são claros para os trabalhadores. Além disso, a pesquisa da Contraf-CUT e do Dieese sobre o emprego bancário mostra que as empresas vêm demitindo funcionários com mais tempo de casa. Isso está na contramão da política que o banco afirma ter", afirma Elaine.Os dirigentes sindicais deixaram claro para o banco que pretendem retomar esses itens futuramente. "Vamos lançar uma nova campanha de valorização dos trabalhadores para discutir essas e outras questões e mobilizar os bancários", afirma Elaine.Uma nova reunião será marcada em breve, para dar continuidade ao processo de negociação. Os bancários apresentarão outras reivindicações que não foram discutidas nesse encontro. "Esperamos avanços nas próximas rodadas, como forma de reconhecer o esforço dos funcionários para o crescimento dos resultados do banco", conclui Elaine.Fonte: Contraf-CUT

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