sexta-feira, 26 de abril de 2013

Bancários do Rio e Niterói protestam contra horário estendido do Itaú


Crédito: Seeb Rio
Seeb RioMobilização cobra fim das demissões e mais contratações

Os bancários do Rio de Janeiro e Niterói fizeram paralisações em agências do Itaú com horário estendido nesta quarta-feira, dia 24. O objetivo foi protestar contra a ampliação do horário de trabalho que, além de não respeitar a jornada de seis horas, tem provocado sobrecarga de trabalho. 

"O banco ampliou o horário de funcionamento das agências, mas não contratou mais funcionários - pelo contrário, o Itaú vem demitindo e extinguindo postos de trabalho sistematicamente desde a fusão com o Unibanco. Quem ficou, está trabalhando demais", afirma Vera Luiza Xavier, diretora do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro.

No Rio, a paralisação atingiu oito unidades do bairro da Tijuca, na Zona Norte, e outras oito da Av. Rio Branco, centro financeiro da cidade, que funcionam em horário estendido. Nenhuma destas unidades - que têm horários diferentes de atendimento - funcionou durante todo o dia. 

"O problema não é só termos algumas agências funcionando das 09h às 16h, outras das 11h às 19h, ou em outros horários. Acontece que, além de não ter havido contratação de bancários para darem conta do aumento de trabalho, também há restrição no atendimento. Na maioria destas unidades, nos horários fora do expediente bancário normal, somente correntistas têm autorização para entrar e realizar suas operações", acrescenta Maria Izabel Cavalcante, diretora do Sindicato do Rio.

Em Niterói, foram paralisadas até as 13h três agências do banco - as três maiores do município, no centro. Destas, duas funcionam com horário estendido. Na terceira agência, o protesto foi motivado por outra situação: o acúmulo de função. 

"O Gerente Administrativo está exercendo, além de suas funções, as de tesoureiro e de caixa. Com as demissões, os casos de acúmulo de função estão se tornando comuns no banco", ressalta Fabiano Júnior, presidente do Sindicato dos Bancários de Niterói.

"Sempre que visitamos agências, ouvimos os bancários reclamarem que não aguentam mais a sobrecarga de trabalho. Estão todos exaustos. E isso vem aumentando o adoecimento na categoria", completa. 


Fonte: Contraf-CUT com Feeb RJ-ES e Seeb Rio

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