“O programa tem dois anos e queremos saber o que de fato os bancos fizeram para promover oportunidades iguais para mulheres, negros, homossexuais e pessoas com deficiência nas agências e concentrações”, diz a diretora do Sindicato Neiva Ribeiro.
A dirigente lembra que antes de implementar o programa foi realizado um mapeamento com a participação do movimento sindical que apontou, entre outras coisas, que as bancárias ganhavam em média 30% menos que os bancários, que as mulheres são 50% da categoria e as mulheres negras apenas 8%. “Esperamos que esse quadro tenha mudado e vamos cobrar mais contratações de negras e negros, e de pessoas com deficiência, e que a possibilidade de ascensão na carreira não seja influenciada por discriminações ou preconceitos.”
Os trabalhadores também querem periodicidade na avaliação do Programa de Valorização da Diversidade, além de programas de capacitação para pessoas com deficiência e de gestores para a inclusão. Reivindicam ainda uma campanha de sensibilização nos bancos para a licença-maternidade de seis meses e a ampliação da licença-paternidade, que hoje é de apenas cinco dias.
Andréa Ponte Souza - 24/08/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário