segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Lucro do Bradesco cresce 2,1% e acumula R$ 8,605 bilhões até setembro

  
O Bradesco divulgou nesta segunda-feira (22) lucro líquido ajustado de R$ 2,893 bilhões no terceiro trimestre, o que representa alta de 1% sobre o mesmo período do ano passado. O lucro líquido contábil, que serve de base para o cálculo de dividendos, foi de R$ 2,862 bilhões entre julho e setembro, com aumento de 1,7%.

Com isso, nos nove primeiros meses do ano, o Bradesco teve lucro líquido ajustado de R$ 8,605 bilhões, alta de 2,1% sobre igual intervalo de 2011.

A carteria de crédito expandida, que inclui avais e fianças, atingiu R$ 371,674 bilhões ao fim de setembro, com crescimento de 11,8% em relação ao mesmo período de 2011. As operações com pessoas físicas totalizaram R$ 114,536 bilhões (alta de 8,7%), enquanto as com empresas atingiram R$ 257,138 bilhões (aumento de 13,3%).

Em relação ao segundo trimestre deste ano, a carteira de crédito expandida cresceu 1,8% e foi impulsionada pelos desembolsos para as pessoas físicas. Esse estoque atingiu R$ 114,5 bilhões em setembro, com alta de 2,1% na comparação com junho. 

O maior avanço ocorreu no financiamento imobiliário, que avançou 7,8% no trimestre, com R$ 9,54 bilhões. O crédito consignado e o pessoal também tiveram uma expansão importante, de 3,7% e 3,2%, respectivamente. 

Já a carteira de financiamento de veículos encolheu 1% no trimestre, com R$ 31,8 bilhões. Em 12 meses, esse segmento também apresenta retração, de 2,2%.

Entre as pessoas jurídicas, a carteira cresceu 1,7% no trimestre, com R$ 257,1 bilhões. O destaque ficou por conta do financiamento imobiliário (+9,2%), veículos (+6,9%) e operações no exterior.

Pelo conceito tradicional, sem levar em conta a carteira expandida (que inclui, por exemplo, avais e fianças), o crédito no Bradesco se expandiu 1,8% no trimestre e 9,2% em 12 meses.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 4,1%, com queda de 0,1 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Esse movimento foi puxado, principalmente, pela redução dos atrasos no segmento de grandes empresas, que caiu de 0,9% para 0,4%. Entre as pessoas físicas, os calotes ficaram estáveis em 6,2%. Já nas pequenas e médias empresas, houve uma alta de 0,1 ponto percentual, para 4,3%.

A despesa com provisões para devedores duvidosos (PDD) foi de R$ 3,3 bilhões no terceiro trimestre, com um salto de 18,9% sobre o mesmo período do ano anterior.


Fonte: Valor Econômico

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