quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Bancários de São Paulo denunciam BB por perseguir funcionários

  
Crédito: Seeb São Paulo
Seeb São PauloManifestantes protestaram e expuseram faixas na Avenida Paulista

Um ato na Avenida Paulista denunciou a diretoria do Banco do Brasil por práticas antissindicais e outras medidas que trazem riscos à instituição, como débitos não autorizados, cobrança irregular de tarifas e serviços, vendas casadas e desrespeito a direitos dos trabalhadores que resultarão em aumento de seu passivo trabalhista. A manifestação, promovida pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo nesta quarta-feira 28, faz parte do dia nacional de luta.

Além de distribuição de uma carta denúncia à população e funcionários, faixas foram expostas no cruzamento da Avenida Paulista e Rua Augusta, onde fica o prédio da diretoria do banco em São Paulo. O documento destaca a falta de funcionários, o primeiro lugar do BB na lista de instituições financeiras com reclamações do Banco Central, discriminação e ameaça aos bancários que lutaram, durante a greve, para que todos os funcionários tivessem aumento real e avanços importantes em outras reivindicações.

Clique aqui para ler a carta denúncia à população.

"Nós saimos de uma greve, e achamos que o banco fosse apaziguar os conflitos no local de trabalho. Muito pelo contrário. Eles acirraram o conflito cobrando os horários de trabalho dos grevistas. A compensação das horas de greve não pode ser punitiva, pois esse é um direito do trabalhador", destaca Claudio Luis de Souza, diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

O protesto também destacou a política do presidente Aldemir Bendine e sua diretoria, de retaliação e desrespeito a acordos e direitos dos trabalhadores.

"Queremos que o BB, por ser um banco público, seja uma referência de fato para os outros bancos. O slogan do banco Bom para Todos não é uma verdade. Ele é bom para poucos, quer seja na questão trabalhista, na relação com clientes ou na mudança para democratizar o crédito para as pessoas no Brasil", completa a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo

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