terça-feira, 8 de maio de 2012

Mobilização dos bancários do BNB garante mais R$ 6,3 milhões na PLR

  
Crédito: Seec Pernambuco
Seec PernambucoMobilização dos funcionários do BNB em Recife

Após semanas de intensa pressão dos funcionários e dos sindicatos, o governo finalmente comunicou a autorização ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para o pagamento de R$ 6,3 milhões, atingindo praticamente o mesmo valor distribuído no ano de 2011. Esse montante será pago linearmente entre todos os cerca de 6 mil funcionários do banco.

Agora, o banco precisa definir a data do crédito do adicional de PLR. A Contraf-CUT e os sindicatos de bancários reivindicam o imediato pagamento dos valores devidos, pois o BNB já está bastante atrasado em relação aos demais bancos. Dessa forma, defendem que o pagamento seja feito por decisão da Diretoria sem a necessidade de aguardar Assembleia Extraordinária de Acionistas, uma vez que esta teria apenas caráter homologatório.

O pagamento da 2ª parcela da PLR no BNB foi reduzido a partir do resultado apresentado pelo banco no segundo semestre de 2011, de R$ 14 milhões. O lucro líquido anual, ainda assim, se manteve 0,38% superior ao mesmo período de 2010, atingindo R$ 314 milhões.

"Quando do anúncio do pagamento da segunda parcela da PLR, esse direito não estava assegurado. Após uma série de protestos, fomos comunicados do pagamento no dia 23 de abril. Para surpresa de todos, no dia 20 à tarde, num comunicado lacônico, o BNB novamente informou que não haveria mais o pagamento", recorda Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

A conquista foi alcançada graças à mobilização dos bancários, que realizaram vários atos de protesto, paralisações parciais e chegaram a planejar a deflagração de greve por tempo indeterminado. Isso possibilitou a autorização formal para a elevação de R$ 37,1 milhões distribuídos para R$ 43,4 milhões.

"Isso ressalta a importância da organização dos bancários e da atuação da Contraf-CUT e demais entidades sindicais na mesa de negociação com o banco", destaca Miguel. 


Fonte: Contraf-CUT, com Seeb CE

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