quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Com acordo assinado, combater o assédio moral depende de todos

Mais de 90% dos bancários de todo o Brasil estão protegidos pelos acordos assinados com os maiores bancos do país e que preveem a adoção do instrumento de combate ao assédio moral nos locais de trabalho.

Agora, a garantia se torna concreta conforme a vontade e participação dos bancários. "Fazer o acordo de combate ao assédio moral transformar-se em redução no número de casos depende de todos nós trabalhadores", avalia a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Juvandia Moreira.

"Os bancários que sofrem com o problema devem sair do isolamento e denunciar. O Sindicato vai acompanhar cada caso, checar cada denúncia e encaminhar todas aquelas em que for constatado o assédio moral no local de trabalho", explica a dirigente.

Juvandia destaca que o Sindicato terá todo o cuidado na checagem da informação e encaminhamento aos bancos. "Os bancários não devem temer participar do programa e também não devem ter receio de que essa conquista dará margem a injustiças. O acordo servirá sempre para melhorar o ambiente de trabalho. Desde a checagem das denúncias, ao encaminhamento aos bancos e posterior fiscalização das medidas necessárias para dar fim ao assédio moral. Tudo sempre vai visar que essa conquista histórica torne-se cada vez mais eficaz em tornar mais saudável o ambiente de trabalho", completa a presidenta do Sindicato.

Para denunciar

Em São Paulo, o bancário pode fazer sua denúncia em página especial do site do Sindicato (clique aqui ), onde vai encontrar todos os detalhes sobre os procedimentos para preenchimento e envio de um formulário. É possível também registrar a denúncia pessoalmente na sede da entidade (Rua São Bento, 413, Centro), nas regionais (veja endereços aqui ) e nos locais de trabalho com os dirigentes sindicais.

Somente o Sindicato conhecerá a identidade do denunciante e os nomes serão preservados. O Sindicato tem prazo de dez dias úteis para apresentar a denúncia ao banco, que terá 60 dias corridos para apurar o caso.

Após esse período a instituição financeira deverá prestar os esclarecimentos ao Sindicato. Avaliações semestrais, com apresentação, pela federação dos bancos, de dados estatísticos setoriais sobre o projeto, vão criar indicadores para avaliar o desempenho do projeto.

As denúncias apresentadas ao Sindicato de forma anônima continuarão a ser apuradas, mas fora desse programa. As do Banco do Brasil, que tem um acordo diferenciado, também poderão ser enviadas ao Sindicato, que as encaminhará ao banco e cobrará soluções.

Pergunte

O primeiro Momento Bancário em Debate de 2011, com transmissão ao vivo pelo site do Sindicato, será na próxima terça-feira, dia 8, às 20h. Juvandia Moreira conversará com os internautas sobre uma das mais importantes conquistas da categoria nos últimos anos, o instrumento de combate ao assédio moral nos locais de trabalho. Você pode participar e enviar questões para debate@spbancarios.com.br

Fonte: Seeb São Paulo

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